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5 novelas produzidas pelo SBT que fizeram sucesso

O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) conseguiu entre os anos 90 e 2000 produzir ótimos folhetins com um padrão bem perto da Rede Globo

É inegável que a Rede Globo é a maior produtora de novelas do país. Sabemos que a TV da família Marinho sempre produziu tramas com alto padrão de qualidade. No entanto, outras emissoras também tem em seu histórico ótimas novelas.

O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) conseguiu entre os anos 90 e 2000 produzir ótimos folhetins com um padrão bem perto da Rede Globo. Essas fizeram grande sucesso e chegaram a dar dor de cabeça a Vênus Platinada. Conheça agora as novelas que foram sucesso na tela do SBT.

“Éramos Seis” (1994)

Em 9 de maio de 1994 estreou no SBT a novela “Éramos Seis”. A emissora de Silvio Santos retomava a faixa de telenovelas baseadas em romances brasileiros.

Baseada no romance de mesmo título, lançado em 1943 por Maria José Dupré, foi adaptada por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, com direção de Henrique Martins e Del Rangel e direção geral de Nilton Travesso. 

Éramos Seis / Imagem de Divulgação

O cotidiano da vida de Dona Lola (Irene Ravache), ao lado do marido Júlio (Othon Bastos) e dos quatro filhos Carlos (Jandir Ferrari),  Alfredo (Tarcísio Filho), Isabel (Luciana Braga) e Julinho (Leonardo Brício) desde quando estes eram pequenos até a idade adulta, quando Dona Lola termina seus dias sozinha numa casa para idosos. 

A trama se inicia em São Paulo em 1921, com a família Lemos vivendo na Avenida Angélica, com a luta de Júlio para pagar as prestações de sua casa à Caixa Econômica Federal e para criar os quatro filhos. 

A história transcorre todos os fatos marcantes da vida de Dona Lola: a dura luta para criar os filhos. A mudança da sua vida com o marido morre, obrigando os filhos a trabalharem e abandonarem os estudos.

A família tem um outro duro golpe quando Carlos, o filho mais velho, morre vítima durante a Revolução de 1932, os problemas com Alfredo, metido com movimentos políticos e badernas.  A união precoce de Isabel com Felício (Marco Ricca) um homem bem mais velho e casado. O casamento de Julinho com uma moça da sociedade, e o desfecho da história com a ida de Dona Lola para um asilo.

“As Pupilas do Senhor Reitor” (1994)

“As Pupilas do Senhor Reitor”  foi produzida e exibida pelo SBT entre 6 de dezembro de 1994 e 8 de julho de 1995, em 185 capítulos. A trama substituiu “Éramos Seis”. É uma versão do livro de mesmo título de Júlio Dinis, sendo adaptado por Lauro César Muniz, com colaboração de Ismael Fernandes e Bosco Brasil, sob direção geral de Nilton Travesso. 

É a segunda versão adaptada do livro, já que a primeira foi feita em 1970 pela Record TV, também escrita por Lauro César.

No do século XIX em Póvoa de Varzim, as irmãs órfãs Guida (Débora Bloch) e Clara (Luciana Braga) são criadas sob os dogmas da igreja pelo rígido Padre Antônio (Juca de Oliveira), que, ao descobrir o romance da primeira com o rebelde Daniel (Eduardo Moscovis), pressiona para que o pai dele, o coronel José Das Dornas (Elias Gleizer), o envie para um internato. Após 10 anos, Daniel volta formado em medicina sem se lembrar da amada e seduz várias moças do vilarejo, inclusive Clara, agora noiva de seu irmão Pedro (Tuca Andrada). 

As Pupilas do Senhor Reitor / Imagem de Divulgação

Quase pega no quarto com Daniel, Clara é salva por Guida, que se coloca no lugar da irmã e tem sua reputação manchada no vilarejo. O acontecimento faz Clara se arrepender da traição e Daniel se apaixonar novamente por Guida, porém Padre Antônio proíbe as irmãs de se envolverem em tão polêmica família. 

Amália (Daniela Camargo), uma mulher ardilosa e obsessiva por Daniel, que faz de tudo para mantê-lo longe de Guida, e Fernão (Eduardo Galvão), rapaz bondoso que sempre esperou uma chance com a órfã e tem aprovação do reitor. Os escândalos no vilarejo aumentam com a chegada de Eugênia Carlota (Joana Fomm), ex-noiva de Padre Antônio abandonada na juventude para seguir a batina, que busca vingar-se dele, ainda que tenha que prejudicar suas pupilas para isso.

“Fascinação” (1998)

“Fascinação” foi produzida e exibida pelo SBT entre 25 de maio a 6 de novembro de 1998, em 142 capítulos, transmitida às 20:30, substituindo a reprise da novela mexicana “Maria do Bairro”. Escrita por Walcyr Carrasco com colaboração de Ecila Pedroso, sob direção de Antonino Seabra, Jacques Lagôa e Henrique Martins e direção geral de Henrique Martins.

A história se passa na década de 1930. Ana Clara (Regiane Alves), uma humilde jovem filha de um leiteiro, só estuda graças a uma bolsa cedida pela própria escola, mediante uma prova que ela fez, por ser bem inteligente e ter passado.

No baile de formatura do ensino secundário, conhece Carlos Eduardo (Marcos Damigo). O rapaz fica fascinado pela moça e ela por ele. Os dois dançam e saem para conversar. Subitamente, uma cigana aparece dizendo que eles são nascidos um para o outro, mas que antes enfrentarão muitos obstáculos para serem felizes.

Essa profecia assusta os dois e com o passar do tempo, a amizade cresce muito e acabam se apaixonando. Mas a mãe do rapaz, Melânia (Glauce Graieb), ao descobrir que a jovem pertence a uma família pobre é contra o namoro, já que quer ao filho uma mulher de “berço”, que o represente na sociedade e que o ajude a sair da decadência financeira que a família vive.

Dias depois Carlos Eduardo fica sabendo do local de trabalho de Clara, na colheita, e a espera numa estrada próxima. Eles conversam mais uma vez e começam a namorar. Do outro lado da história, Melânia comenta com sua governanta, a ardilosa Germana (Malu Pessin), a péssima situação pela qual a família está passando e a preocupação por seu filho ainda não ter arrumado uma herdeira para casar. A governanta, por sua vez, diz ter percebido que a jovem milionária Berenice (Samantha Dalsoglio) o ama. 

Fascinação / Imagem de Divulgação tvpediabrasil fandom

O amor de Carlos Eduardo por Clara é tanto que ele a pede em casamento. Encantada pelo rapaz, a moça aceita o pedido e como prova de seu amor puro e sincero, virgem, se entrega a ele, posteriormente ficando grávida, para seu desespero.

Ao descobrir a gravidez de Clara, seu pai a expulsou de casa e ela acaba ficando à mercê da influência do maquiavélico Alexandre (Heitor Martinez), um homem maldoso que a conhece e promete ajudá-la. A ingênua moça acredita na bondade do vilão, aceitando sua ajuda.

Como se não bastasse estar grávida e sem o apoio de sua família, Clara também é separada de Carlos Eduardo por conta de um engano forjado por Melânia que contrata Alexandre para que ele se passe pelo pai do bebê que Clara espera.

“Pérola Negra” (1999)

Pérola Negra / Imagem de Divulgação SBT

“Pérola Negra” foi produzida pelo SBT e exibida de 9 de novembro de 1998 a 18 de junho de 1999 em 197 capítulos. Substituiu “Fascinação”.

 Uma recém-nascida, é deixada no colégio interno St. Mathilda High School por uma mulher misteriosa que convence Miss Helen (Martha Mellinger), a diretora do colégio, a cuidar da garota até esta completar a maioridade. Em troca disso, ela receberia 22 pérolas negras muito valiosas que excedem o valor das mensalidades e, a garota deveria receber a última pérola quando completasse 21 anos. Sem mais informações sobre a origem da menina, a diretora se encarrega de sua admissão no colégio, dando-lhe o nome de Pérola Marques (Patrícia de Sabrit).

Ainda criança ela conhece Eva, uma órfã que se torna sua melhor amiga e que foi deixada no colégio aos oito anos. Diferente de Pérola, Eva (Vanusa Spindler) tem uma família, porém o único membro que a visita com frequência é seu avô paterno. 

Carlos (Rildo Gonçalves) é um homem bondoso e que se preocupa de verdade com a menina, enquanto os demais membros da família ignoram totalmente a sua existência, principalmente sua avó. Rosália (Maximira Figueiredo), é uma mulher infeliz e amargurada, que se finge de cega e detesta a neta, responsabilizando-a pelo acidente que tirou a vida de seu filho. Já adultas, Eva e Pérola mantém a amizade de infância.

Prestes a terminar o colegial, as duas fazem grandes planos para quando saírem do internato, mas tudo muda quando Eva, muito ingênua, se apaixona por Tomás (Dalton Vigh).

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“Pícara Sonhadora” (2001)

“Pícara Sonhadora” foi produzida exibida pelo SBT entre 27 de agosto e 18 de dezembro de 2001, em 97 capítulos, reabrindo a teledramaturgia do canal após três anos desde “Pérola Negra” (1998).

O título da novela na época causou estranheza ao público brasileiro. Que não conhecia o termo espanhol. Pícara significa “esperta”.

 Ã‰ uma versão da telenovela mexicana La Pícara Soñadora, de Valentín Pimstein, sendo adaptada por Henrique Zambelli, com colaboração de Adriana Moretto, supervisão de texto de Crayton Sarzy, sob direção de Antonino Seabra e Jacques Lagôa e direção geral de Henrique Martins. 

Pícara Sonhadora / Imagem de Divulgação

Ludmila Lopes (Bianca Rinaldi), a Mila, é uma moça encantadora e muito batalhadora de classe média baixa que veio para São Paulo para trabalhar e estudar. Ao chegar à capital paulista, consegue um emprego na seção de brinquedos da loja Soles, pertencente à tradicional família Rockfield.

Mila mora com seu tio Camilo (Serafim Gonzalez), vigia noturno da loja, num pequeno quarto no último andar do prédio. Depois que a loja fecha, a moça aproveita para passear pela loja, utilizando alguns de seus produtos, como os livros de Direito da livraria, os produtos de beleza que ficam expostos, os lanches que come no setor de alimentos e até mesmo algumas roupas que pega emprestado. 

Ela acha que um dia vai poder pagar e, por isso, anota tudo o que consome num caderninho. Seu sonho é terminar a faculdade de direito e ser uma advogada bem sucedida. 

Em seguida, o SBT voltou a exibir produções mexicanas. Em 2012, volta a produzir novelas, com um enredo para o público infantil. A primeira produção foi “Carrossel”, que lançou Larissa Manoela ao estrelato.

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