O futuro é uma tela em branco, repleta de possibilidades e incertezas. Mas algumas tendências já começam a desenhar o que pode ser o mundo em 2030, e o impacto dessas mudanças em nossas vidas poderá ser significativo. Da revolução tecnológica à consciência ambiental, passando por transformações sociais e políticas, estamos à beira de uma nova era que promete redefinir nosso modo de viver, trabalhar e interagir.
Pensando nesse tema que envolve um futuro próximo e promissor, hoje nós decidimos explorar cinco tendências emergentes que, segundo especialistas e pesquisas, têm o potencial de mudar drasticamente nosso cotidiano nos próximos anos. Preparado para embarcar nesta viagem ao futuro? Então continue lendo e descubra o que nos espera até o ano de 2030.
Atualmente, os dispositivos de realidade virtual servem principalmente para o lazer e tendem a ser grandes e pouco práticos. No entanto, a chegada dos Displays de Campo Luminoso promete revolucionar a forma como interagimos com imagens digitais, projetando gráficos 4D diretamente em nossas retinas, tudo isso em dispositivos tão discretos quanto um simples par de óculos.
Essa inovação tem o potencial de fazer os atuais televisores, tablets e smartphones se tornarem obsoletos, forçando uma transformação drástica na indústria de eletrônicos de consumo, atualmente avaliada em 3 trilhões de dólares. Embora postos de trabalho nesse setor possam ser inicialmente impulsionados por incentivos e subsídios governamentais, a longo prazo, a tendência é que esses empregos também sejam substituídos por novas tecnologias, seguindo o ciclo de obsolescência que já vimos em outras áreas.
De órgãos sintéticos a edifícios colossais: Uma das transformações mais impactantes poderá vir da evolução na bioengenharia. Células de bactérias, algas e outros microrganismos poderão ser as linhas de produção do futuro. Se você sempre quis aderir ao vegetarianismo, mas não consegue abrir mão da carne, talvez seja possível optar por uma “dieta vegana”, consumindo apenas carnes fabricadas sem abate.
Empresas como Beyond Meat e Memphis Meats já estão refinando proteínas cultivadas em laboratório. Pense em um filé livre de culpa, enriquecido com ácidos graxos ômega-3 ao invés de colesterol prejudicial. Além disso, no futuro, até mesmo componentes automotivos poderão ser “tecidos” a partir de materiais como grafeno e seda de aranha.
Da mesma forma, enormes edifícios poderão ser “cultivados” desde o solo até tocar as nuvens, através do trabalho de micro-organismos com mínima intervenção humana.
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A técnica CRISPR (Continuous Regularly Interspersed Short Palindromic Repeats), tem revolucionado a biotecnologia, permitindo a edição de genes de forma acessível e precisa. Se hoje as pessoas já são fascinadas por raças de gatos exóticas como o toyger, imagine no futuro ter um tigre em miniatura como animal de estimação, criado através de manipulação genética para ter o tamanho de um gato comum.
Caso haja restrições ao uso da tecnologia CRISPR em seres humanos, é provável que laboratórios clandestinos proliferem, oferecendo a possibilidade de erradicar doenças genéticas ou até mesmo proporcionar vantagens genéticas aos descendentes.
Este cenário levanta preocupações éticas e pode criar novas formas de desigualdade e estigmatização social. Além disso, as questões legais e de segurança poderão se tornar mais complexas, já que a verificação de identidade genética poderá não ser mais confiável.
Em um mundo em constante transformação, é provável que a evolução humana siga seu curso em termos de capacidade cerebral, longevidade e adaptabilidade cultural. Se hoje a cirurgia a laser LASIK pode lhe conceder uma visão 20/10, imagine o amanhã, onde lentes de zoom com capacidade infravermelha poderão ser implantadas, proporcionando uma visão mais aguçada do que a de um falcão.
Atualmente, já temos wearables capazes de detectar direções magnéticas e oferecer uma funcionalidade parecida com o SONAR, uma inovação especialmente útil para pessoas com deficiência visual.
No futuro próximo, talvez você se familiarize com um assistente virtual internamente “conectado”, funcionando como uma extensão de seu próprio ser. Nossos descendentes, com essas e outras modificações, poderão ser tão radicalmente diferentes de nós que mal os reconheceríamos.
Para financiar todas essas transformações tecnológicas, a publicidade continuará desempenhando um papel fundamental. É possível que os futuros dispositivos de comunicação, ou qualquer tecnologia que venha a substituir os smartphones atuais, sejam fornecidos de graça ou com grandes subsídios. No entanto, escapar dos anúncios cada vez mais sofisticados e imersivos pode se tornar uma tarefa praticamente impossível, a menos que você esteja disposto a pagar um preço por isso.
Enquanto você desfruta de uma conectividade sem precedentes, os anunciantes utilizarão tecnologias biométricas avançadas, as mesmas que monitoram sua saúde, para moldar e influenciar suas escolhas e comportamentos de forma cada vez mais eficaz.
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