Nosso bem-estar e saúde são de extrema importância, dessa forma muitos medicamentos possuem desempenho crucial na nossa jornada, seja para tratamento de diversas condições médicas diferentes até a cura definitiva.
Contudo, muitos medicamentos, mesmo sendo autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, só são comercializados em nosso país ou em alguns poucos outros países do mundo, o que é um pouco interessante.
Afinal, ter um remédio que é autorizado no Brasil, mas proibido em outros países devido aos seus riscos é algo que pode ser até que preocupante, ou ao menos curioso, não é mesmo? Hoje nós vamos apresentar 5 remédios diferentes que são comercializados no Brasil e proibido em vários cantos do mundo. Ficou curioso? Então acompanhe!
Um dos medicamentos mais utilizados no Brasil é a dipirona, grandes marcas de analgésicos possuem a substância em sua composição, sem contar as diversas fabricantes de medicamentos genéricos. Nomes muito conhecidos como, Neosaldina, Dorflex e Buscopan, levam dipirona na sua composição.
Contudo, apesar de sua popularidade no Brasil, este medicamento é proibido em diversos países como, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos, etc. Uma das razões está ligada aos efeitos colaterais da dipirona, como, por exemplo, choque anafiláticos.
Quem está em tratamento para perda de peso (o que deve ser sempre feito sob a supervisão de médicos e nutricionistas) pode já ter ouvido falar da sibutramina. Esse medicamento é vendido no Brasil apenas com prescrição médica e é utilizado no tratamento da obesidade.
A sibutramina tem como objetivo aumentar a sensação de saciedade no organismo, levando a pessoa que a consome a comer menos, facilitando assim o processo de emagrecimento.
No entanto, a sibutramina foi proibida em toda a União Europeia, Estados Unidos, Uruguai, Austrália, Paraguai e outros países. Essa proibição ocorreu principalmente devido a estudos que indicaram que o medicamento apresenta diversos efeitos colaterais, incluindo a possibilidade de ocorrência de derrame ou ataque cardíaco em pessoas com histórico prévio de problemas cardíacos.
Portanto, é essencial que as pessoas que estão em busca de opções de tratamento para perda de peso consultem seus médicos e discutam as opções disponíveis, levando em consideração os riscos e benefícios de cada medicamento. A segurança e a saúde dos pacientes devem sempre ser prioridade, garantindo que o tratamento seja realizado de maneira responsável e eficaz.
O Diane 35 é um dos anticoncepcionais mais utilizados no Brasil. Produzido pela Bayer, o medicamento possui como base em composição acetato de ciproterona e etinilestradiol.
O interessante é que em outros países essas substâncias são relacionadas a problemas de hormônios femininos, como para tratamento de acne ou síndrome de ovários policísticos.
Com relação à proibição do Diane 35, o mesmo foi proibido na França, tendo em vista que o medicamento foi relacionado à morte de quatro mulheres vítimas de trombose.
O Mytedom, fabricado pela farmacêutica Cristália, é o nome comercial do cloridrato de metadona, um medicamento utilizado no combate à dor aguda e crônica, além de ser empregado no tratamento de desintoxicação de entorpecentes, como heroína e ópio. No entanto, esse medicamento é proibido na Rússia, onde inclusive um brasileiro foi preso em 2019 por estar em posse dessa substância.
Robson Oliveira, motorista do jogador Fernando na época em que ele atuava no Spartak Moscou, foi detido quando duas caixas contendo o medicamento foram encontradas em sua posse. Robson estava transportando essas caixas do Brasil para entregá-las a seu sogro, que sofria com fortes dores nas costas. Ele acabou sendo preso e permaneceu detido por dois anos, retornando ao Brasil somente em 2021.
Essa situação traz à tona a importância de conhecer as leis e regulamentações relacionadas aos medicamentos em diferentes países. O que pode ser legal e utilizado em determinado lugar pode ser estritamente proibido em outro. É fundamental que as pessoas estejam conscientes das restrições e evitem o transporte de substâncias ilegais ou controladas ao viajar para outros países.
O avastin é um medicamento muito utilizado para o tratamento de câncer de mama. O princípio ativo do avastin é a bevacizumabe, um dos remédios mais comercializados no mundo para tratar o câncer, inclusive no Brasil.
Entretanto, foi estritamente proibido nos Estados Unidos pela FBA, espécie de Anvisa americana, tendo em vista alegação da agência de que não há eficácia comprovada para essa finalidade, além disso, esse medicamento pode apresentar efeitos colaterais perigosos para a saúde.
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