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5 técnicas super poderosas de memorização para você praticar agora

O funcionamento do cérebro humano é intrigante. Às vezes, ele resgata informações aparentemente aleatórias ou desconexas que um amigo compartilhou com você há 17 anos, fazendo com que você se questione sobre quanta capacidade de memória ainda possui (curiosidade: cerca de 2,5 petabytes). Por outro lado, há momentos em que você sai do escritório ou encerra uma videoconferência e, quase imediatamente, sente que as lembranças do dia estão desaparecendo.

Seja qual for a situação que mais se assemelha à sua experiência, todos nós podemos aprimorar a capacidade e a velocidade com as quais nosso cérebro processa informações, utilizando as técnicas adequadas de memorização. A habilidade de recordar informações sem a necessidade de consulta constante a dados ou listas de tarefas não apenas enriquece nossa produtividade, mas também potencializa nossa eficiência mental.

Técnicas de memorização verbal

Caso você não tenha certeza se possui uma memória mais voltada para o verbal ou o visual, pode considerar as seguintes perguntas: Prefiro ler instruções em vez de observar alguém demonstrando? Consigo memorizar as letras das músicas facilmente ou tenho um vocabulário amplo? Se suas respostas forem afirmativas, é provável que você possa tirar o máximo proveito das técnicas de memorização verbal que serão apresentadas a seguir.

1. Fragmentação

Trata-se de uma estratégia de memorização em que se agrupam itens de forma a facilitar a lembrança. Embora nossos smartphones tenham assumido boa parte do trabalho de memorização por nós (vamos admitir, quem ainda se lembra de números de telefone hoje em dia?), reter informações como o seu número de identificação fiscal ou uma lista de compras pode ser bastante útil no dia a dia.

Se você está gerenciando vários projetos ou equipes em diferentes locais, a técnica de fragmentação é uma excelente abordagem para memorizar todos esses detalhes e pode evitar a necessidade constante de busca por informações. Você pode dividir os locais por áreas, departamentos, tamanho da equipe ou até mesmo pela primeira letra do nome (São Paulo, Sydney, São Petersburgo); certifique-se de que cada seção contenha não mais do que sete itens para lembrar (esse é o número mágico). Tente memorizar quantos itens estão em cada categoria e isso facilitará consideravelmente a retenção dessas informações.

2. Criar rimas

Talvez esta seja uma das abordagens de memorização mais simples. Pense nas rimas que você aprendeu na infância; elas são tão acessíveis que até mesmo crianças pequenas conseguem retê-las. Você pode empregar rimas para lembrar o nome de alguém que conheceu em um evento profissional (como Ana da Asana) ou para associar o nome de um produto a uma linha de produtos; isso, sem dúvida alguma, auxilia na fixação das informações.

Claro, nem sempre é possível criar rimas, mas quando a oportunidade surge, elas certamente facilitam muito o processo de memorização.

3. Mnemônica ou aliteração

Similar à técnica de fragmentação, a mnemônica é uma valiosa ferramenta para lembrar de listas ou conjuntos. Basta usar a primeira letra de cada palavra para criar um acrônimo ou sigla que simplifique a recordação das partes individuais. Já ouviu falar das metas SMART? O acrônimo facilita muito a memorização das etapas (específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais, na sigla em inglês), não é mesmo? Se você trabalha em áreas como RH, logística ou contabilidade, provavelmente está familiarizado com siglas – saber o que elas representam tornará sua vida muito mais prática.

Se não conseguir criar um acrônimo, experimente um acróstico! A ideia é bem similar, mas, em vez de usar a primeira letra de cada palavra, você desenvolve um pequeno poema, como este:

  • Acompanha em todas as situações
  • Simplifica atividades desafiadoras
  • Automatiza tarefas do dia a dia
  • Não apenas simplifica as obrigações
  • Adapta-se a todas as circunstâncias e projetos.

Você também pode utilizar aliterações para fixar informações. Isso é particularmente útil quando se trata de lembrar nomes. Se conhecer um novo colega chamado Carlos, é mais provável que se recorde do nome dele em outras ocasiões se usar uma aliteração, como “Carlos da análise” ou “André alto”, quando o encontrar pela primeira vez. Faça o teste!

Leia também | 7 alimentos que você come diariamente e causam perda de memória

Técnicas de memorização visual

Se as estratégias de memorização verbal não surtirem efeito, é possível que você tenha uma preferência por aprendizado visual. Isso se aplica se você frequentemente pensa em imagens ou cria figuras mentais, demonstrando uma imaginação vívida. Aqui estão algumas técnicas que exploram a visualização para aprimorar a retenção de informações:

1. Método dos loci

Essa é uma técnica que você já viu caso tenha acompanhado Benedict Cumberbatch, quando ele interpretou Sherlock Holmes na série da BBC. Na série, ele a chama de “palácio da memória”, e pode parecer uma estratégia complexa reservada para detetives geniais. No entanto, a técnica dos loci, também conhecida como palácio da memória, é muito mais simples do que parece. Ela é especialmente útil para armazenar informações como rostos, listas ou sequências numéricas e segue um processo semelhante à técnica de contar histórias, usando conexões e associações.

Comece pensando em um lugar que você conheça muito bem, como seu quarto ou cozinha. Visualize mentalmente uma série de objetos ou locais dentro desse lugar, representando uma rotina ou uma sequência de ações, como a preparação para dormir ou o ritual de preparar o café da manhã. Agora, associe cada item que você deseja memorizar a um desses objetos ou locais. Quando precisar lembrar a informação, basta imaginar seu “palácio da memória” e recuperar a informação associada a cada elemento.

Quanto mais você praticar o método dos loci, mais fácil será expandir o tamanho do seu “palácio da memória”. Eventualmente, você poderá usar até mesmo sua casa inteira para armazenar e recuperar informações de maneira eficaz.

2. Mapas mentais

Os mapas mentais são ferramentas incrivelmente úteis. Não apenas servem para sessões de debate criativo com a equipe, mas também são eficazes ao visualizar informações para uma lembrança posterior.

Você pode optar por um formato digital ou criar um mapa mental físico, seja em uma lousa ou papel. Com a informação dividida em seções distintas e a possibilidade de usar cores para uma melhor organização, a retenção dos fatos se torna mais simples. Além disso, a técnica de conexão pode ser aplicada ao lembrar de como os diferentes pontos se interligam, construindo uma ponte sólida na sua mente.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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