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5 vezes na história em que a ciência errou completamente

A ciência é fundamental para o desenvolvimento e progresso humano. É através delas que melhoramos nossas vidas, aprendemos a tratar doenças, a combater problemas e criar soluções fundamentais para a sobrevivência humana.

Contudo, a compreensão da ciência se molda e se curva conforme o tempo, sendo impactado pelos humanos e o que eles estudam, e os humanos são bem… bem humanos — o que significa que embora possamos fazer descobertas verdadeiramente incríveis, também cometemos uma série de erros.

Enquanto evoluímos como sociedade e como pessoas, carregamos conosco preconceitos que podem levar a ciência para um caminho muito, mas muito ruim. E aqui vamos te contar cinco casos em que a ciência errou completamente.

Eugenia

Representação de estudo antigo / Imagem: freepik

Um dos maiores erros da ciência foi a eugenia, que nada mais é do que o racismo científico. A eugenia é baseada no princípio de que a população pode ser essencialmente melhorada através da reprodução seletiva de certas populações étnicas e raciais.

Infelizmente, no século XIX, quando se tornou extremamente popular, este não era um movimento delinquente, mas sim amplamente aceito e concreto entre cientistas da época.

Essa teoria sustentava que a ciência seria capaz de criar uma população perfeita que elevasse a raça branca da Europa Ocidental acima das demais raças, utilizando o que podemos chamar de “esterilização involuntária, exclusão social e segregação”, conforme o Nation Genome Research Institute.

A idade do planeta Terra

Vista da Terra do espaço / Imagem: freepik

Atualmente a nossa crença é de que o planeta terra tenha cerca de 4,54 bilhões de anos, número este que é calculado com base na datação radiométrica, ou mesmo na datação das rochas mais antigas da Terra e da Lua.

Contudo, precisamos lembrar que essa é uma teoria relativamente nova. No caso, antes do século XIX, as pessoas acreditavam que a Terra tinha aproximadamente 6 mil anos, com base na Bíblia.

Mas, com o avanço da ciência, cientistas começaram a questionar a teoria bíblica, tendo em vista que essa idade não teria permitido que as espécies que vivem na Terra evoluíssem em tempo suficiente.

Teoria Humoral

Teoria Humoral / Imagem: Google imagens

A ciência tem percorrido um longo caminho para compreender o corpo humano, e ainda estamos longe de entendê-lo completamente. Contudo, por quase dois mil anos, a saúde física do corpo humano foi baseado na chamada teoria humoral, que influenciou fortemente a medicina do oriente e do ocidente.

A teoria humoral alega que quatro fluidos — sangue, cólera (bile amarela), catarro e bile negra — são fundamentais na composição do corpo humano, onde deveria se manter um equilíbrio para ter uma boa saúde. O interessante é que cada elemento tinha características que refletiam a personalidade das pessoas.

Segundo a Folger Shakespeare Library “[o] povo sanguine era dito como sendo mais alegre, os fleumáticos, pálidos e apáticos, os coléricos, eram ictéricos e raivosos, já os melancólicos, sombrios e tristes (mas normalmente mais criativos)”.

Leia +: As 10 maneiras mais dolorosas de morrer segundo a ciência

Extinção dos dinossauros

Asteroide sobre a Terra / Imagem: freepik

Muitas pessoas jovens não sabem disso, mas há apenas 40 anos, a ciência acreditava que os dinossauros haviam sido extintos por conta de uma explosão vulcânica gigantesca.

Já outros cientistas acreditavam que o que exterminou os dinossauros foi uma grande praga que fez com que eles fossem gradualmente morrendo, principalmente porque seus cérebros eram bem pequenos para seus corpos verdadeiramente grandes.

Contudo, foi apenas em 1980 que um grupo de cientistas relatou uma camada peculiar de argila sedimentar que existia na época da extinção dos dinossauros. Essa camada continha uma camada espessa de um elemento extremamente raro conhecido como irídio, que só é encontrado em meteoritos.

Após esse primeiro movimento, uma década depois, os cientistas descobriram a gigantesca cratera Chicxulub, que atingiu nosso planeta a 66 milhões de anos e colocou fim há era dos dinossauros.

Teoria do flogisto

Representação do fogo / Imagem: freepik

A teoria do flogisto foi desenvolvida pelo químico e médico alemão Gerog Ernst Stahl entre o ano 1600 e 1700, que afirmava que um elemento semelhante ao fogo, chamado flogisto, causava combustão.

Essa teoria tinha como objetivo explicar o processo químico da ferrugem e oxidação. Contudo, na verdade, a ferrugem é causada pela combinação de ferro, oxigênio e água, causando uma reação eletroquímica.

Mas, o interessante é que a teoria do flogisto não era tão ruim assim, tendo em vista que os experimentos realizados para prová-la, mais tarde resultariam na descoberta do oxigênio.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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