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6 doenças mais assustadoras do mundo

No vasto universo da medicina, existem inúmeras doenças que acometem os seres humanos, variando em intensidade e manifestações. Contudo, algumas delas destacam-se não apenas por sua raridade, mas também pelo pavor que instigam naqueles que ouvem falar de seus efeitos. Estas enfermidades, muitas vezes envoltas em mistérios e incertezas, provocam sintomas que desafiam os limites do entendimento médico e abalam profundamente quem as enfrenta.

No artigo de hoje nós vamos mergulhar nas profundezas dessas condições, explorando as seis doenças mais temíveis do mundo, suas características e o impacto devastador que podem causar em seus portadores. Prepare-se para uma jornada de descobertas e surpresas, enquanto desvendamos os mistérios das enfermidades mais assombrosas do mundo.

1. Doença de Kuru

Enraizada nas tradições sombrias da tribo Fore, na Papua-Nova Guiné, a doença de Kuru, também conhecida como a “doença do riso”, é uma enfermidade neurodegenerativa, emergindo das práticas de canibalismo ritualístico.

Esta patologia revela-se inicialmente através de gargalhadas descontroladas, um reflexo sinistro da perda de controle emocional, que progressivamente desencadeia tremores e falência motora. Originária da ingestão de proteínas prioniogênicas presentes no tecido cerebral humano, Kuru assolou principalmente a tribo Fore, onde o consumo de entes queridos em rituais fúnebres era comum.

Embora declarada como erradicada desde 2012 pela Universidade Curtin, na Austrália, o eco da sua existência ainda ressoa como um lembrete sombrio da interseção entre cultura e patologia.

2. Tripanossomíase Africana

A Tripanossomíase Africana, manifestando-se como a temida “doença do sono”, é um flagelo propagado pela picada da mosca tsé-tsé. Este parasita induz um estado de confusão e sonolência crescente nas vítimas, culminando em coma e morte se não tratado a tempo.

A distribuição desta doença diverge conforme a subespécie do parasita, marcando presença de forma diversificada na África Central, Ocidental, Oriental e Austral. A implementação de tratamentos médicos tem evidenciado uma diminuição expressiva de casos, mas as memórias da última grande epidemia, entre as décadas de 1970 e 1990, permanecem como um testemunho sombrio de sua capacidade destrutiva.

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3. Naegleria fowleri

A Naegleria fowleri, um protozoário aquático temível, ganha a alcunha de “ameba comedora de cérebro”, residindo em águas mornas e estagnadas. Seu método insidioso de infecção começa com uma invasão pelo nariz, progredindo vorazmente até o cérebro, onde instiga um banquete mortífero.

Esta ameaça microscópica se esconde predominantemente em regiões tropicais e climas quentes, tendo já mostrado seus horrores nos Estados Unidos, com vítimas isoladas como uma jovem no Arkansas. A raridade de sua ocorrência, com apenas 34 casos relatados entre 2009 e 2018, não diminui seu potencial mortífero e terrorífico.

4. Dracunculose

A Dracunculíase, ou doença do verme da Guiné, emerge das profundezas do corpo humano através da ingestão de água contaminada, liberando suas larvas parasitárias no hospedeiro. Este tormento subcutâneo manifesta-se em bolhas dolorosas nos membros, revelando eventualmente um verme que se aninha no tecido subcutâneo, prolongando o sofrimento por meses ou até anos.

A prevalência deste parasita é observada principalmente em regiões da África, com focos em Gana, Nigéria, Togo e Costa do Marfim. Embora raramente letal, a dracunculíase impõe um sofrimento prolongado e debilitante aos seus portadores, criando um desafio contínuo na busca por água potável segura.

5. Cegueira dos rios

A cegueira dos rios, causada pelo verme parasita Onchocerca volvulus, inicia seu ciclo de terror através de picadas de mosca negra infectada. Este parasita provoca severas erupções cutâneas, coceira intensa, e lesões oculares irreversíveis, resultando em cegueira.

Este mal é prevalente em aldeias africanas isoladas, situadas próximas a corpos d’água rápidos. Embora a possibilidade de infecção para viajantes casuais seja limitada, as regiões endêmicas continuam a lutar contra este terror oculto em suas águas.

6. Úlcera de Buruli

A Úlcera de Buruli, oriunda da família bacteriana da lepra e tuberculose, inicia sua trajetória destrutiva com um inchaço aparentemente benigno. Este agente patogênico consome o tecido saudável, deixando úlceras debilitantes e restrições de movimento em seu rastro.

Concentrações predominantes desta enfermidade foram observadas em regiões da África, como Benin e Gana, mas sua presença se estendeu globalmente, atingindo até mesmo a região do Pacífico Ocidental. A detecção precoce e o tratamento com antibióticos emergem como a linha de defesa crucial contra esta praga consumidora de carne.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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