6 faculdades que podem deixar de existir nos próximos anos

Com as inteligências artificiais (IAs) vem evoluindo com o passar do tempo e desempenhando diversas funções que antes só eram feitas por humanos, muitas faculdades (cursos superiores) podem estar ameaçados pelo avanço das IAs e de outras tecnologias.

Uma coisa é fato: é preciso que alguns cursos superiores atualizem urgentemente a sua grade curricular, para que determinadas profissões possam encontrar maneiras de existirem com as mudanças tecnológicas do mundo.

Acompanhe nos próximos tópicos algumas faculdades que podem deixar de existir nos próximos anos, caso elas não se adequem às novidades do mundo.

6 faculdades que podem deixar de existir nos próximos anos

1. Ciências Contábeis:

Como a área contábil depende cada vez mais de softwares de finanças e sistemas blockchain, o crescente uso desta tecnologia poderá mudar para sempre a contabilidade. Contadores comuns estão perdendo espaço para especialistas em finanças digitais, criptomoedas e para o próprio avanço da tecnologia. É possível que o curso de Ciências Contábeis deixe de existir posteriormente.

2. Administração:

Como os ecossistemas empresariais estão se tornando cada vez mais complexos, talvez os profissionais tradicionais de administração sejam incapazes de administrar de maneira comum. O Administrador do futuro terá que saber como inovar e agir em diferentes cenários, sendo necessário ter entendimento em sustentabilidade e economia circular.

3. Biblioteconomia:

Vivemos no século XXI, onde o digital impera e novas tecnologias surgem a todo momento, o cuidado com acervos físicos de livros pode perder a relevância, como já vem perdendo. Desta maneira, profissionais com outras habilidades podem ser exigidos pelo mercado, fazendo com que o curso de biblioteconomia seja uma das faculdades que podem deixar de existir nos próximos anos.

4. Jornalismo:

Com as redes sociais e o compartilhamento rápido de informações, a faculdade de jornalismo terá que se adequar se não quiser deixar de existir nos próximos anos. Os futuros jornalistas precisarão ser profissionais especialistas no combate a fake news e terão que se tornar fontes de informações seguras, para lutar contra a desinformação.

5. Psicologia:

Com o crescimento da telemedicina e com avanço das IAs focadas na saúde mental, a psicologia é uma área que pode ser afetada pelo avanço da tecnologia. O psicólogo do futuro pode precisar ter uma versatilidade maior, unindo sua capacidade de analisar de uma maneira mais humanizada com as novas tecnologias e ciência de dados, assim a psicologia será uma faculdade que resistirá às mudanças do mundo.

6. Engenharia de Produção

A crescente demanda para produções locais e personalizadas, incentivada por técnicas como a manufatura aditiva, será preciso que um engenheiro de produção que tenha noções de design e logística reversa.

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O que fazer para não ser prejudicado pelo avanço da tecnologia?

Caso o seu curso superior seja alguns dos que citamos acima, não se preocupe, como citamos nos próprios textos, para o profissional se manter no mercado de trabalho, o mesmo terá que se adequar ao uso de novas tecnologias. 

Veja alguns pontos que podem te ajudar:

• Mudança na grade curricular das faculdades: muitos cursos superiores estão se atualizando para se adequar às novidades do mercado. Por exemplo, cursos de Direito que contam com aulas de direito digital, além de faculdades de Medicina que ensinam sobre telemedicina

• Humanização: Isso é algo que nenhuma tecnologia poderá substituir, a empatia e os sentimentos humanos, um atendimento humanizado ainda é um diferencial, seja qual for a sua área de atuação.

• Especializações e pós-graduações: após a conclusão da sua graduação, uma maneira eficaz de não se tornar obsoleto e se adaptar às novas tecnologias, é fazendo especializações e pós-graduações. O aprendizado após a graduação pode salvar diversas faculdades

Concluindo é preciso de adaptar, tanto às faculdades como aos profissionais já graduados, acredito que o aprendizado contínuo é a solução para uma boa adaptação às novas tecnologias.