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6 maneiras cientificas de aprender qualquer coisa mais rápido

Quem é que nunca pegou um livro para ler, um material para estudar e pensou “Por que isso é tão difícil?”. Apesar das escolas, faculdades, e cursos nos encherem de fatos e fórmulas, raramente nos ensinam o básico para qualquer situação: como aprender!

Na vida real, aprender é muito mais do que ler livros didáticos, frequentar um curso ou sentar-se em uma sala de aula. Aprender é um movimento constante e dinâmico, presente nos mais diversos aspectos em nossas vidas.

Imagine uma situação onde os alunos e pessoas que querem aprender algo, não somente recebem a informação, como aprendem a aprender, claramente as coisas seriam muito mais fáceis para todos nós.

Segundo a neurociência, pequenas conexões, conhecidas como sinapses, são formadas entre neurônios vizinhos em nosso cérebro, toda vez que aprendemos algo novo, seja relacionado a habilidade ou puramente a informação. Este é um processo definido como neuroplasticidade, que permite que nosso cérebro se adapte no decorrer de nossas vidas.

Essas sinapses, por sua vez, nada mais são do que conexões entre neurônios, que permitem com que eles possam se comunicar entre si. Dessa maneira, assim que aprendemos algo novo, as sinapses se tornam mais robustas e eficientes, tornando mais fácil de nos recordarmos na informação, ou então de executarmos tal habilidade aprendida.

Em resumo, é justamente por isso que a repetição e a prática são fundamentais quando vamos aprender algo novo, já que, conforme vamos repetindo a mesma tarefa, acabamos fortalecendo cada vez mais as conexões entre os neurônios do nosso cérebro, o que facilita a execução da tarefa em um futuro.

Pensando sobre como turbinar seu cérebro para que as conexões entre neurônios possam acontecer e se fortificar cada vez mais, vamos apresentar alguns truques da neurociência, que podem fazer com que você aprenda qualquer coisa muito mais rápido.

Leia também | 7 maneiras cientificamente comprovadas de ficar mais inteligente

1. Atenção

A habilidade de direcionar nossa atenção conscientemente é uma peça-chave no quebra-cabeça do aprendizagem. Em um mundo repleto de distrações, é comum nos perdermos em fluxos intermináveis de conteúdo variado. Segundo neurocientistas é importante estarmos totalmente envolvidos em uma tarefa para reter informações, especialmente a longo prazo.

A sugestão prática é: fazer exercícios regulares, mesmo moderados, isso porque a atividade física pode aguçar nossa atenção por até duas horas. Dessa maneira, incorporar a atividade física na rotina de estudo, como uma corrida ou desafios de equilíbrio, pode fazer toda a diferença.

2. Esteja de prontidão

A capacidade de aprender está profundamente ligada ao estado de alerta. Isso porque, estar totalmente focado em uma tarefa é fundamental para reter informações. Métodos como a respiração Wim Hof e banhos frios podem estimular nosso sistema de luta ou fuga, enquanto a cafeína pode melhorar o estado de alerta.

Encontrar equilíbrio é fundamental, pois muito estresse crônico pode prejudicar a aprendizagem. Respeitar o ritmo ultradiano de alerta, evitando estudar após refeições pesadas, são práticas regularmente recomendadas.

3. Dormir

O sono é fundamental para o processo de aprendizagem. Além de revitalizar o corpo, o sono é fundamental para consolidar a memória. Nesse cenário, é fundamental priorizar o sono antes e depois dos estudos, reconhecendo sua capacidade única de transferir informações de curto prazo para o armazenamento de longo prazo.

4. Repetição

Assim como o exercício fortalece os músculos, a repetição fortalece as conexões cerebrais associadas a tarefas específicas. A sugestão aqui é clara: repetir informações desejadas, utilizando técnicas de espaçamento ao longo de vários dias, esse processo fará com que você otimize o processo de aprendizagem.

Além disso, saiba que períodos curtos destinados ao estudo, distribuídos ao longo do dia são muito mais eficazes do que longas sessões concentradas de uma vez.

5. Faça pausas

Contrariando a crença comum de que o estudo contínuo é a chave, o processo de aprendizagem se torna outro quando aprendemos a fazer pausas. Pausas breves ou reflexões silenciosas permitem que o cérebro consolide informações subconscientes, melhorando significativamente o desempenho.

A sugestão prática é incorporar intervalos regulares durante as sessões de estudo, proporcionando ao cérebro tempo suficiente para reforçar novos conhecimentos.

6. Encarar os erros

Encarar erros como oportunidades de aprendizado é uma abordagem valiosa. Biologicamente, o cérebro responde aos erros liberando substâncias que intensificam a atenção. A ansiedade associada aos erros serve como um sinal fundamental para a adaptação e melhoria.

Sendo assim, aceite os erros para abrir as portas da neuroplasticidade e aprimorar nossas habilidades. Saiba que ao evitar erros, perdemos oportunidades incríveis de aprender, assim como nos tornamos menos capazes de lidar com falhas.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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