Nos anos 90, as emissoras de televisão aberta começaram a produzir novelas destinadas ao público infantil. Muitas tramas fizeram bastante sucesso entre a garotada. Folhetins como “Sonho Meu”, “Vamp”, “Chiquititas” e “Meu Pé de Laranja” fizeram parte do universo dos pequeninos daquela época.
O mais interessante é que “Vamp”, a novela das 7 da Globo, era dedicada aos adolescentes, mas acabou conquistando também as crianças. Conheça melhor essas tramas e os seus enredos.
A novela “Sonho Meu” da Rede Globo foi inspirada em folhetim da extinta TV Excelsior, “A Pequena Órfã” de 1968.
Cláudia (Patrícia França), ao fugir do marido, o violento Geraldo (José de Abreu), perde a guarda da filha, Maria Carolina (Carolina Pavanelli), que fica sob os cuidados da tia impaciente, Elisa (Nívea Maria), que mantém a menina num orfanato.
Maria Carolina acaba por fugir do orfanato e esconder-se na pequena e fictícia vila do Jardim das Flores, e, entre brincadeiras com amiguinhos de lá, esconde-se na casa do sr. Mazurgsky, o Tio Zé (Elias Gleizer), um velhinho bondoso que se encanta com a garotinha, que ele chama carinhosamente de “Laleska”.
A história de “Vamp” se passa em Armação dos Anjos. Lá vive o capitão reformado da Marinha Jonas Rocha (Reginaldo Faria), viúvo e pai de seis filhos, casa-se com a historiadora Carmem Maura (Joana Fomm), também viúva e mãe de seis filhos.
Apaixonado, o casal vive em harmonia até a chegada da cantora de rock Natasha (Cláudia Ohana), uma vampira que ficou famosa após um pacto com o líder dos vampiros, o conde Vladimir Polanski (Ney Latorraca), a quem ela agora deseja destruir para se livrar de sua maldição. A única arma que pode ajudá-la a realizar seus planos é a Cruz de São Sebastião, que está escondida em algum lugar de Armação dos Anjos.
“Felicidade” gira em torno de Helena (Maitê Proença) é uma bela e determinada jovem que vive na pacata cidade de Vila Feliz, Minas Gerais, embora nunca tenha escondido a vontade de se mudar para a cidade do Rio de Janeiro e progredir na vida, o que sempre foi mal visto pelos demais moradores do local, bastante conservadores, que sempre consideraram-na inadequada e progressista, fazendo da moça o alvo de fofocas maliciosas.
Durante uma rápida passagem pelo local, o empresário carioca Álvaro (Tony Ramos)conhece a jovem e os dois se apaixonam à primeira vista momentos antes de sua partida.
Oito anos se passaram, Álvaro se casou com Débora (Vivianne Pasmanter) e teve um filho, Alvinho, enquanto Helena possui uma tradicional loja para roupas infantis, com uma clientela fiel e próspera. É neste ponto que os dois se reencontram e, embora tente evitar o contato, Bia e Alvinho, acabam desenvolvendo uma grande amizade, o que aproxima os dois novamente.
Já Débora, que desenvolveu acentuados problemas psicológicos por conta de seu ciúme e sentimento de posse, não mede esforços para separar as crianças e manter o marido longe da rival.
A novela que era totalmente dedicada aos adultos conseguiu também chamar a atenção das crianças.
“Era Uma Vez…” gira em torno do veterinário Álvaro (Herson Capri), viúvo há dois anos, mora com seus quatro filhos – Glorinha (Luiza Curvo), Zé Maria (Alexandre Lemos), Marizé (Alessandra Aguiar) e Fafá (Pedro Agum) – no sítio de seu pai, Pepe (Elias Gleizer), em Nova Esperança, cidade fictícia em Santa Catarina.
Ele é apaixonado por Bruna (Andréa Beltrão), advogada da fábrica de chocolate de Xistus (Cláudio Marzo), uma moça mimada que não suporta dividir a atenção do namorado com seus filhos.
Mas, para sua surpresa, chega à cidade a doce Madalena (Drica Moraes), que será a governanta da casa de Xistus, avô materno das crianças. Álvaro e Xistus acabam se apaixonando por Madalena.
A trama foi um grande sucesso das 18 horas, inclusive entre as crianças.
“Chiquititas” é uma novela infantil do SBT que fez grande sucesso em 1997. No passado, Dr. José Ricardo (Rogério Márcico) não admitiu que a filha Gabriela (Cláudia Santos) engravidasse de um homem pobre e roubou sua filha recém-nascida, fundando o orfanato Raio de Luz para criar a menina sem que ninguém soubesse.
Após 12 anos, Gabriela se tornou uma mulher perturbada, enquanto Mili (Fernanda Souza)vive no orfanato com as órfãs Vivi (Renata Del Bianco), Tati (Ana Olivia Seripieri), Bia (Gisele Frade), Cris, Ana (Beatriz Botelho) e a rebelde novata Pata (Aretha Oliveira).
O local, onde trabalham a rígida zeladora Ernestina (Magali Biff) e o amoroso cozinheiro Chico (Gésio Amadeu), se torna palco da disputa pela diretoria entre a noiva de José Ricardo, Cíntia (Fabiana Uria) que tem um passado oculto no local, e a irmã dele, a diabólica Carmem (Débora Olivieri).
A vida no orfanato muda com a chegada de Carolina (Flávia Monteiro), uma jovem assistente social que cuida das meninas com afeto pela primeira vez, mas passa a ser perseguida por José Ricardo quando se apaixona pelo filho dele, Junior (Alex Benn), que voltou ao Brasil após 15 anos na Europa e é alvo também da obsessiva Maria Cecília (Carmela Medeiros).
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“Meu Pé de Laranja Lima” é uma novela infantil da Band baseada no livro homônimo, de José Mauro de Vasconcelos, foi escrita por Ana Maria Moretzsohn, com colaboração de Dayse Chaves, Izabel de Oliveira, Maria Cláudia Oliveira e Vera Villar, sob direção geral de Henrique Martins. Foi a terceira adaptação, após a versão de 1970 da TV Tupi e a versão de 1980 da própria Band.
Paulo e Estefânia se mudam para o interior de São Paulo com os seis filhos – Jandira, Godóia, Lili, Totoca, Luisinho e Zezé – onde o último começa a cuidar de um mirrado pé de laranja lima, o qual se torna seu companheiro de aventuras imaginárias.
Na vizinhança, Zezé faz amizade com Portugal, um velhinho sábio e viajado, que conta histórias e ensina para o menino o melhor de vida com a ajuda da governanta Donana. Enquanto isso Godóia se apaixona por Henrique, mas Lili também deseja o rapaz e faz de tudo para tirar a irmã do caminho, já Jandira vivem um romance com Raul, mas é pressionada por seu ardiloso patrão Caetano a se casar com ele para salvar a família da pobreza.
No elenco da trama estão Gianfrancesco Guarnieri, Regiane Alves, Karla Muga, Rodrigo Lombardi, Genésio de Barros, Eliana Guttman e Cris Bonna.
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