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6 países da Europa onde é possível estudar de graça

Quando se fala em intercâmbio educacional, destinos como Estados Unidos, Canadá e Irlanda costumam ser os primeiros a surgir na mente dos brasileiros, conforme aponta a Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Internacionais e Culturais (Belta).

No entanto, o preço salgado das instituições nesses países frequentemente serve como um balde de água fria para muitos sonhos acadêmicos. Mas e se eu te disser que a Europa pode ser o cenário ideal para sua formação, com custos que chegam a ser irrisórios? Sim, é verdade! Além da rica diversidade cultural e da qualidade acadêmica indiscutível, há na Europa pelo menos seis países onde a educação superior pode sair de graça ou a valores bem mais acessíveis.

E aqui vai um bônus: muitos desses programas são ministrados em inglês, facilitando ainda mais a vida do estudante brasileiro. Hoje nós vamos mergulhar em seis destinos europeus onde seu sonho acadêmico pode se tornar realidade sem causar um rombo no seu orçamento. Fique conosco, ou se preferir, este conteúdo também está disponível em formato de áudio.

1. Noruega

Conforme informações do portal Study In Norway, na Noruega, a maioria das instituições de ensino financiadas pelo estado não exige o pagamento de taxas de matrícula, tanto para alunos locais quanto para os internacionais. Isso é válido para diversos níveis acadêmicos, incluindo cursos de graduação, mestrado e doutorado. No entanto, é cobrada uma contribuição semestral simbólica de aproximadamente 600 coroas norueguesas.

Vale destacar que algumas escolas públicas norueguesas podem ter exceções e cobrar taxas de matrícula para cursos mais especializados, especialmente em nível de mestrado. Quanto às instituições privadas, embora também cobrem taxas, essas costumam ser mais acessíveis comparadas a escolas de outros países, sem distinção para alunos estrangeiros.

Contudo, é importante considerar que o custo de vida na Noruega é elevado. Estima-se que os gastos anuais com moradia, alimentação e transporte fiquem em torno de 123 mil coroas norueguesas. Uma relação completa de universidades no país pode ser consultada neste link.

2. Alemanha

Desde 2014, o sistema universitário alemão aboliu as taxas de matrícula para todos os estudantes, incluindo aqueles vindos de outros países. Essa isenção se aplica tanto aos cursos de graduação quanto aos programas integrados de mestrado.

Em determinadas instituições financiadas pelo governo, pode ser necessário o pagamento de uma taxa semestral ou custos administrativos, que geralmente ficam em torno de 50 euros. Vale acompanhar atualizações nessa política para estar ciente de qualquer mudança futura em relação a cobranças.

Embora os programas de mestrado independentes geralmente tenham algum custo, essas taxas são, na maioria dos casos, mais acessíveis se comparadas a outros países europeus. Por outro lado, programas de doutorado (PhD) são comumente gratuitos. Em casos específicos, pode haver uma taxa simbólica a partir do segundo semestre, variando entre 150 e 200 euros.

Em relação ao custo de vida, a expectativa é que os estudantes na Alemanha desembolsem aproximadamente 850 euros mensais para cobrir gastos como moradia, alimentação e transporte. O governo alemão geralmente solicita uma prova financeira de 8.500 euros anuais para quem deseja estudar no país.

Para complementar a renda, os estudantes podem trabalhar meio período, limitado a 120 dias por ano. Existe a opção de trabalhar em tempo integral até 240 dias ao ano, mediante uma autorização especial. Cerca de 60% dos estudantes internacionais na Alemanha optam por essa modalidade de trabalho.

O país ainda oferece opções de financiamento estudantil para alunos internacionais, por meio de empréstimos que podem ser concedidos tanto por entidades governamentais quanto por instituições privadas, inclusive algumas universidades.

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3. Áustria

De acordo com informações do portal Study in Austria, as instituições de ensino superior públicas ou financiadas pelo governo austríaco estabelecem taxas de matrícula em torno de 726 euros por semestre para estudantes internacionais. Além disso, existe uma taxa adicional de 20,20 euros, que é destinada à associação estudantil local e a um seguro contra acidentes para alunos.

Apesar desses valores, diversas isenções ou possibilidades de reembolso estão disponíveis. Tais benefícios podem ser concedidos para alunos participantes de programas de intercâmbio específicos, afiliados a universidades parceiras ou cidadãos de nações em desenvolvimento, categoria na qual o Brasil frequentemente se enquadra. Contudo, é crucial investigar essas opções diretamente com cada instituição e para cada curso de interesse.

Adicionalmente, a Áustria oferece uma gama de bolsas de estudo, algumas das quais podem até mesmo abranger os custos de vida no país. Estima-se que as despesas mensais de um estudante na Áustria girem em torno de 950 euros. Para mais detalhes sobre as bolsas disponíveis, é aconselhável consultar listas específicas.

4. Finlândia

De acordo com o portal Study in Finland, a Finlândia se destaca tanto pela qualidade de seu sistema educacional quanto pela qualidade de vida no país. Alunos que se matriculam em programas de doutorado geralmente não têm que se preocupar com taxas de matrícula. Além disso, é comum que esses estudantes recebam algum tipo de remuneração ou bolsa durante o período em que atuam em pesquisas acadêmicas.

No entanto, para estudantes de graduação e mestrado, a realidade é diferente. A partir do segundo semestre de 2017, as instituições finlandesas, tanto públicas quanto privadas, começaram a cobrar taxas de matrícula. Vale ressaltar, contudo, que em determinadas situações, os alunos podem ser isentos dessas taxas. O procedimento para solicitar a isenção varia de acordo com cada universidade e curso, e é essencial verificar esses detalhes cuidadosamente.

Quanto às despesas pessoais, elas podem variar entre 700 e 1000 euros mensais, segundo estimativas do mesmo site. Felizmente, o país permite que estudantes de fora da União Europeia trabalhem até 25 horas semanais durante o período letivo, o que pode auxiliar na manutenção financeira.

5. Suécia

Semelhante ao cenário na Finlândia, a Suécia também isenta alunos estrangeiros de taxas de matrícula em programas de doutorado. Frequentemente, esses estudantes têm acesso a remuneração ou, no mínimo, a uma bolsa de pesquisa para ajudar com os custos.

Para cursos de graduação e mestrado, a situação é diferente, com a cobrança de taxas de matrícula sendo mais comum. Contudo, segundo informações do portal Study in Sweden, diversas universidades suecas oferecem bolsas específicas para alunos internacionais, amenizando o impacto financeiro.

Em relação ao custo de vida, espera-se que os estudantes gastem algo entre 700 e 1200 euros mensais, valores que incluem despesas como alimentação, moradia e transporte.

6. Islândia

Se você está disposto a encarar temperaturas mais baixas em nome da educação, a Islândia oferece algumas opções acessíveis. Com um total de sete instituições de ensino superior, sendo quatro delas estatais, o país não cobra mensalidades universitárias, de acordo com informações do QS. O que existe é uma taxa anual administrativa que gira em torno de 600 dólares americanos, o que convertido e dividido mensalmente fica próximo a 200 reais.

No entanto, é importante ponderar que o custo de vida na Islândia pode ser bastante elevado. Para amenizar esse impacto, algumas universidades e até mesmo o Ministério da Educação, Ciência e Cultura do país oferecem bolsas de estudo para estudantes internacionais, como aponta o site Study in Iceland. O valor dessas bolsas pode variar a cada ano acadêmico.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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