Recentemente, a revista Everyday Health levantou informações sobre a complexidade da perda de peso.
Muitos de nós somos frequentemente bombardeados com mensagens simplistas, como “é simplesmente uma questão de calorias ingeridas em comparação a calorias queimadas”.
No entanto, a realidade é muito mais intrincada do que uma equação matemática simples pode descrever.
Neste artigo, mergulhamos nos desafios reais da perda de peso, explorando fatores como genética, microbioma intestinal, envelhecimento e muito mais.
Leia +: Quer emagrecer? Então coma! Confira os principais sabotadores da dieta
Novas pesquisas destacam a importância do microbioma intestinal para a saúde e potencialmente o peso.
Um estudo recente, publicado na Preventive Nutrition and Food Science em junho de 2020, sugere que probióticos, prebióticos e simbióticos podem ajudar a prevenir o ganho de peso.
Além disso, descobriu-se que pessoas com microbiomas intestinais menos diversos tendem a ter um índice de massa corporal (IMC) mais alto.
Aumentar a ingestão de prebióticos, que alimentam as boas bactérias intestinais, através da diversificação de frutas e vegetais em sua dieta é uma estratégia recomendada para cuidar da saúde intestinal.
Na busca por reduzir calorias, a tentação de passar o dia comendo o mínimo possível ou até mesmo pular refeições pode ser forte.
No entanto, essa estratégia pode ser contraproducente, pois muitas pessoas que desejam perder peso acabam comendo demais devido à privação. Restringir a alimentação durante o dia aciona os mecanismos de proteção do corpo, levando a episódios de compulsão alimentar.
Recomenda-se manter horários regulares de refeições para o corpo poder prever o fornecimento adequado de nutrientes.
Quando se trata de emagrecimento, a dieta é essencial, independentemente da atividade física. No entanto, o exercício desempenha um papel crucial na manutenção do peso, estimulando a produção de mitocôndrias nos músculos.
Essas mitocôndrias são as usinas de energia das células, conforme explicado pelo National Human Genome Research Institute.
Essa melhora na síntese mitocondrial resulta em maior eficiência na queima de gordura e carboidratos, contribuindo para um melhor controle de peso.
Portanto, a maioria das pessoas bem-sucedidas na perda de peso incorpora a atividade física em sua estratégia, como indicado por registros de controle de peso.
Leia +: As 10 maiores descobertas da história da medicina
À medida que as mulheres entram na menopausa e os níveis de estrogênio diminuem, ocorre uma perda de massa muscular com o avanço da idade, diminuindo de 3 a 8% a cada década após os 30 anos, de acordo com estudos.
Isso é relevante, pois o músculo tem um metabolismo mais acelerado em comparação com a gordura, como indicado pela Mayo Clinic.
Mulheres pós-menopausa têm maior propensão ao acúmulo de gordura corporal e uma menor necessidade calórica à medida que envelhecem.
Adicionalmente, as alterações naturais no tecido adiposo que ocorrem com a idade podem resultar em ganho de peso, como observado em um artigo publicado em setembro de 2019 na Nature Medicine.
Subestimar o tamanho das porções é um desafio comum na alimentação. Os tamanhos nas embalagens nem sempre correspondem às necessidades individuais.
Apesar dos esforços para tornar as porções mais realistas, ainda é um guia externo que não considera a fome pessoal ou as necessidades do corpo.
A genética exerce um papel substancial no peso corporal, respondendo por cerca de 70% da variação, conforme estudos com gêmeos.
Existe também a teoria da faixa de peso de referência, onde o corpo se sente confortável ao adotar um estilo de vida saudável, sem restrições alimentares extremas e excesso de exercícios.
Tentativas de redução significativa abaixo desse ponto podem ativar mecanismos de reganho de peso. Para manter a perda de peso, é essencial continuar comendo menos calorias, preferencialmente gradualmente, limitando a perda a 10% do peso a cada seis meses.
Leia +: 9 alimentos que vamos começar a comer no futuro
Na jornada desafiadora da perda de peso, é fundamental reconhecer o valor de buscar assistência de profissionais de saúde qualificados.
Nutricionistas, médicos e outros especialistas desempenham um papel crucial ao fornecer orientações individualizadas e especializadas.
Esses profissionais conseguem realizar avaliações personalizadas, considerando sua saúde geral, histórico médico, estilo de vida e metas específicas de perda de peso. Isso resulta em um plano de ação sob medida para atender às suas necessidades únicas.
Além disso, eles garantem que sua jornada de perda de peso seja segura e saudável, monitorando seu progresso, fazendo ajustes quando necessário e identificando qualquer risco potencial à saúde.
Muitas pessoas têm o hábito de tomar banho somente à noite. E essas pessoas podem…
O INPP (Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal) abriu inscrições para o novo concurso. São…
Se você já passou noites rolando na cama, com a mente cheia de pendências e…
Se você acha que o plural de tudo é só botar um "s" no final,…
Se você estava esperando por uma oportunidade para turbinar seu currículo com conhecimentos tecnológicos, agora…
Se você já está de olho nas transformações que a Inteligência Artificial (IA) está causando…