A classe média é composto por grande parte da população brasileira. Segundo dados da fundação Locomotiva, cerca de 47% da população figura como classe média. Apesar de não haver uma estimativa real, diversos sensos classificam uma renda mínima para que um grupo familiar seja considerado de classe média.
Conforme dados da classificação da empresa Tendências Consultoria, a renda mensal dos grupos de classe média no Brasil podem variar entre R$ 2,9 mil e chegar a R$ 7,1 mil. Já, no caso do Instituto Locomotiva, é considero uma família de classe média aquela que ganha acima de R$ 3.755,77.
Apesar de haver diferenças entre rendas que classificam uma pessoa como classe média no Brasil, um fato que é consenso em praticamente todos os estudos é o empobrecimento dessa classe social, assim como o endividamento, sendo o grupo socioeconômico mais endividado do país.
Dentre os motivos que levam ao empobrecimento temos a estagnação de salários, já no caso do endividamento, o principal motivo está atrelado ao acesso a serviços de crédito, como, por exemplo, a obtenção de cartão de crédito, empréstimos e financiamentos.
Além dessa situação um tanto quanto complexa, existem ainda dados, conforme levantados pelo Yahoo Finance, sobre quais são os itens com os quais as pessoas de classe média costumam desperdiçar mais dinheiro, o que contribuí significativamente para o endividamento e prejudicam a poupança de valores.
A seguir, nós vamos te contar 7 coisas com as quais as pessoas de classe média mais desperdiçam dinheiro. Aproveite para fazer uma autoanálise para identificar em quantos desses itens você também se incluí e como você pode estar desperdiçando dinheiro.
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Se sentir atraído por um item que te chama muito a atenção, ofertas e liquidações pode parecer irresistível, mas comprar sem ponderar, ou ainda, comprar e pensar “depois a gente vê como paga”, vão te gerar apenas acúmulo de itens desnecessários e consequentemente acúmulo de dívidas. Esse comportamento, além de comprometer sua renda mensal, ainda faz com que você tenha um estilo de vida consumista e irresponsável.
Optar por comer em restaurantes com mais frequência que o necessário pode drenar boa parte do seu orçamento e de maneira muito mais rápida do que você imagina. O custo de preparar refeições em casa é significativamente menor, permitindo que o valor gasto em um único jantar possa cobrir os gastos com o preparo em casa por até mesmo alguns dias.
Se te perguntarmos quanto você gasta mensalmente com taxas bancárias, anuidades e juros acumulado do cartão, muito provavelmente você não terá nem ideia. Por mais que o valor mensal possa parecer baixo, se fizer a conta e colocar quanto gasta por ano você vai se surpreender.
Além disso, as despesas com taxas bancárias e os juros acumulados no cartão de crédito devido ao não pagamento total da fatura são riscos gigantescos de ficar inadimplente. Esses custos podem parecer pequenos isoladamente, mas ao longo do tempo, acumulam-se em somas bem relevantes para o seu bolso.
Comprar itens porque são de marca, é um dos maiores desperdícios de dinheiro das pessoas de classe média. Ter uma roupa de marca só porque é de marca, ou porque outras pessoas tem, ou ainda porque você que mostrar que anda bem vestido, apenas levam seu dinheiro em bora sem qualquer justificativa válida.
Enquanto as roupas de grife ou itens de marcas caras podem oferecer status e satisfação imediata, é muito importante que você questione a relação custo-benefício. Em muitos casos, alternativas de qualidade comparável podem ser encontradas a preços mais acessíveis, sem sacrificar o estilo ou a durabilidade e principalmente, salvando o seu bolso.
Quando uma pessoa compra um carro financiado, a primeira coisa que ela olha é se a parcela vai caber no bolso. Até aí tudo bem, mas você pensou no que vem junto com essa parcela do carro? É o consumo do seu carro, o seguro dele, a manutenção e o IPVA.
Muitas pessoas fazem a conta do financiamento para que caiba exatamente no valor que ela pode pagar, mas muitas vezes, o valor reservado para o carro é no máximo para o financiamento e o combustível, contudo, quando chega o pagamento do IPVA, acabam ficando preocupados e quando o carro estraga então, acabam tendo que fazer dívidas para conseguir pagar o concerto.
A atualização constante de dispositivos tecnológicos, seduzido pelos lançamentos anuais, é uma prática dispendiosa. Por exemplo, lançaram uma versão nova do seu celular e muito provavelmente você fica louco para trocas, mas… Será que vale a pena?
Muitas vezes, as “novidades” tecnológicas não apresentam melhorias substanciais que justifiquem a substituição imediata do modelo atual, que geralmente ainda funciona perfeitamente e continuará funcionando por mais alguns anos.
Na verdade, virou uma tendência de consumo, ter o gadget mais novo, porque os influenciadores e pessoas mais bem sucedidas trocam todos os anos, mas cá pra nós, você não precisa fazer isso, estará apenas gastando dinheiro sem qualquer vantagem significativa.
Uma prática que vem se tornando cada vez mais comum é fazer uma dívida nova para cobrir outra. Por exemplo, ao perceber que não conseguirá pagar a fatura do cartão, pegar outro cartão e sacar o limite para pagar a dívida atual do primeiro cartão.
Isso vai liquidar essa dívida? Sim, mas a que preço? Fazendo outra? Essa situação acaba se tornando um circulo vicioso do qual a maioria das pessoas não consegue sair, e consequentemente o final da história é o mesmo, ficar devendo não um, mas todos os cartões que tiver.
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