Quando falamos de espécies, o ser humano parece ser bastante fraco. Se pegarmos os cães como exemplo, eles podem sentir amostrar de cheiro 100 milhões de vezes menores que o necessário para um humano, inclusive existem estudos que provam que pelo olfato os cães podem diagnosticar alguns tipos de câncer em humanos.
Olhe a sua volta, atualmente o ser humano vive em bolhas climatizadas, comendo alimentos prontos, mal-acostumados a andar e correr, usando carro para tudo. A verdade é que maioria de nós não conseguiria sobreviver nem mesmo uma semana se fossemos ter que viver na natureza.
No entanto, existe um fato incrível sobre os seres humanos, em especial nossos antepassados, os Homo sapiens, que conseguiram conquistar o mundo, espalhando-se nos mais distantes cantos do planeta, isso, antes mesmo da existência de qualquer tecnologia moderna.
Os Homo sapiens atravessaram o deserto Saara, regiões gélidas como a Sibéria, escalaram montanhas como os alpes e atravessaram segmentos do oceano com o objetivo final de povoar nosso planeta, descobrindo assim novas terras.
Contudo, o que os nossos antepassados tinham para fazer tantas coisas sem qualquer tecnologia? A resposta é simples, dentro de nós temos habilidades incríveis de resistir a condições extremas e suportar o estresse físico. São os super poderes humanos que herdamos dos Homo sapiens.
Para especialistas, essas habilidades podem ser chamadas de “poderes humanos” e podem ser desenvolvidos ou aprendidos. Vamos conhecer agora alguns dos superpoderes que podemos desenvolver em determinadas situações.
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A capacidade do corpo humano de resistir a condições extremas é tema de muitas pesquisas. Inspirado pelo guru holandês do fitness, Wim Hof, especialistas investigaram o poder de controlar a temperatura corporal e o sistema imunológico através de exercícios respiratórios e exposição ao frio.
O interessante é que os resultados dos estudos são surpreendentes, afinal, foi constatado que realmente é possível regular a temperatura corporal e o sistema imunológico aprendendo a controlar a respiração e exposição ao frio.
A adaptação humana é algo realmente incrível, em especial à altitude. Mesmo em locais de grande altitude, como La Rinconada no Peru, conhecida por ser a cidade mais alta do mundo, a 5100 metros acima do nível do mar as pessoas vivem naquele lugar tranquilamente.
Os corpos das pessoas que vivem em La Rinconada, por exemplo, é diferente do nosso, produzindo duas vezes mais células sanguíneas que o nosso, tendo em vista que os habitantes dessa região vivem com apenas 50% dos níveis normais de oxigênio devido a atmosfera significativamente mais rarefeita.
O estudo dos limites do mergulho revela que a frequência cardíaca diminui e o consumo de oxigênio diminui sob a água. Mergulhadores modernos desafiam constantemente esses limites, atingindo profundidades extraordinárias e prolongando o tempo sem respirar.
Contudo, como frequentemente há quebras de recordes, não se sabe o quanto profundo podemos mergulhar ou qual é a capacidade máxima do ser humano de prender a respiração. No entanto, os riscos envolvidos evidenciam a complexidade e perigos desconhecidos dessas façanhas e estudos.
O nadador de longa distância Lewis Pugh, já nadou quilômetros de distância no Ártico e na Antártica, demonstrando que os humanos podem suportar temperaturas congelantes. A capacidade de o corpo se preparar para temperaturas extremas, elevando a temperatura, destaca a plasticidade e adaptabilidade surpreendentes do organismo humano.
Apesar de não sermos animais considerados rápidos, a habilidade humana de manter ritmos de corrida por longas distâncias supera muitas outras espécies. Corredores de elite, muitas vezes desafiam padrões ao realizar proezas extraordinárias, como correr 50 maratonas em 50 dias. Essa resistência excepcional nos distingue e desafia as capacidades de outros competidores do reino animal.
A capacidade de utilizar a ecolocalização, anteriormente associada a golfinhos e morcegos, foi identificada inicialmente por Daniel Kish, um homem cego. Ele emprega cliques para “ver” no escuro, e pesquisas indicam que essa habilidade pode ser aprendida por outros após algumas semanas de treinamento. Essa descoberta sugere que os seres humanos possuem uma capacidade latente de se localizar.
A perda do senso de direção devido à dependência de dispositivos digitais é comum, mas ao longo da história, exploradores encontraram pessoas capazes de apontar direções cardeais independentemente das circunstâncias. Pesquisas indicam que, à medida que construímos nossos mapas internos, as partes do cérebro responsáveis pela concepção do espaço crescem, sugerindo uma habilidade natural de navegação que talvez todos tenhamos, mas muitas vezes negligenciamos.
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