Que o seu dinheiro é seu e você faz o que quiser com ele a gente já sabe, mas, não há como negar que o brasileiro não sabe gastar o dinheiro que tem. O resultado disso é simples, vemos cada vez mais pessoas endividadas, estourando os cartões de crédito e ainda, sim, jogando tudo para o mês seguinte.
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), hoje, 77,8% da população brasileira está endividada. Claro que, existem muitas questões que levam as pessoas, as dívidas, como gastos inesperados, salários muito abaixo do que o adequado.
Mas também, não podemos negar que o consumismo dos brasileiros, ou ainda, a irresponsabilidade financeira de muitos, também é um fator que contribuí para que cada vez mais brasileiros estejam na zona das dívidas.
Pensando nisso, decidimos falar sobre um tema um pouco sensível, mas que também precisa ser dito, e está relacionado as coisas que os brasileiros geralmente mais desperdiçam dinheiro e que, como consequência, os fazem ficar cada vez mais nas dívidas.
Leia também | 8 formas de não gastar seu dinheiro com coisas desnecessárias
Assim como acontece em outros países, os brasileiros possuem hábitos de consumo que frequentemente levam ao desperdício de dinheiro. A seguir, vamos te mostrar 8 das coisas em que muitos brasileiros acabam jogando dinheiro fora, de forma menos consciente e que traz mais prejuízos.
Segundo um estudo realizado pelo Instituto QualiBest, cerca de 3/4 de todos os brasileiros que possuem acesso a internet fazem algum tipo de jogo ou aposta, sejam eles, jogos nas loterias, jogo do bicho, caça níquel, jogos de carta entre outros.
Como consequência, vemos cada vez mais pessoas que estão perdendo salários ou até mais com jogos de azar. A esperança de ganhar muito dinheiro contrasta com a realidade de que a maioria acaba perdendo mais dinheiro do que ganha, contribuindo para um ciclo de gastos excessivos e financeiramente prejudiciais.
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) afirmou que 52% dos consumidores brasileiros admitem fazer compras por impulso. Esse comportamento frequentemente leva a gastos desnecessários e muitas vezes acaba levando ao acúmulo de dívidas totalmente evitáveis.
Uma pesquisa do Banco Central do Brasil revelou que aproximadamente 33% dos brasileiros pagam por pacotes de serviços bancários que incluem serviços que nunca utilizam. Este gasto pode somar mais de R$ 600 por ano em tarifas que poderiam ser evitadas com uma gestão mais eficiente das contas bancárias.
Pesquisas indicam que os brasileiros gastam excessivamente em planos de celular, com médias de R$ 89 por mês, conforme dados da Anatel. Muitos usuários permanecem em planos com mais dados e minutos do que realmente precisam e não reavaliam periodicamente suas opções, o que pode resultar em um desperdício considerável ao longo do ano.
Financiamentos, especialmente de bens de alto valor como imóveis e veículos, podem ter uma série de custos ocultos, incluindo taxas de juros, seguros, impostos e manutenção. Um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que muitos consumidores não compreendem completamente esses custos adicionais no momento da contratação.
Geralmente, tendem a olhar apenas o valor da parcela que cabe no bolso, mas quase sempre no limite, e acaba esquecendo de imprevistos como manutenção, pagamento de impostos, seguro, entre outros. Como resultado, o custo total do financiamento pode acabar sendo muito maior do que o planejado inicialmente, comprometendo o orçamento pessoal por um longo período.
A tentativa de manter um estilo de vida socialmente desejável pode levar a gastos excessivos em entretenimento e lazer. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o gasto médio per capita em estabelecimentos de alto padrão pode variar entre R$ 100 e R$ 500 por saída. Para pessoas que frequentam esses locais várias vezes por mês, o impacto no orçamento pode ser catastrófico, podendo consumir uma parte desproporcional da renda disponível.
A compra de roupas de marca é frequentemente associada ao status social e à autoimagem. No Brasil, muitos consumidores são atraídos por marcas de luxo ou de alto reconhecimento, mesmo que isso signifique gastar além do que seria razoável dentro de seu orçamento. Uma pesquisa da Ibope Inteligência indica que cerca de 48% dos brasileiros preferem comprar roupas de marca, mesmo que isso implique em pagar preços significativamente mais altos.
O custo adicional das marcas, muitas vezes, está relacionado ao valor percebido da marca e não necessariamente à qualidade superior dos produtos. Esse comportamento pode levar a um ciclo de consumo constante e caro, especialmente se houver a necessidade de manter uma imagem social que esteja alinhada com as últimas tendências da moda.
A rápida evolução tecnológica incentiva muitos consumidores a trocar de celular e outros gadgets frequentemente. Um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) identificou que cerca de 37% dos brasileiros compram novos smartphones assim que modelos mais recentes são lançados, independentemente da necessidade ou do estado de funcionamento do aparelho antigo.
Esta prática acaba corroendo a renda de muitas pessoas, onde não há uma justificativa plausível para troca dos aparelhos, acontecendo apenas porque é uma tendência de pessoas com dinheiro. Além disso, a depreciação rápida de gadgets tecnológicos significa que a troca frequente resulta em uma perda grande de dinheiro, visto que os dispositivos perdem valor muito rapidamente após a compra.
Existem cursos de curta duração que podem ajudar você a entrar no mercado de trabalho.…
Sabemos o que é ruim para uma pessoa pode não ser para outra. Por isso,…
Muitas pessoas têm o hábito de tomar banho somente à noite. E essas pessoas podem…
O INPP (Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal) abriu inscrições para o novo concurso. São…
Se você já passou noites rolando na cama, com a mente cheia de pendências e…
Se você acha que o plural de tudo é só botar um "s" no final,…