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8 Coisas que todo mundo queria ter em casa na década de 1980

Atualmente muita gente com vários tipos de conforto como por exemplo, TV de LED, serviço de streaming, TV por assinatura, celular, pode imaginar como era o Brasil na década de 1980.

Naquela época não existia internet, era o tempo dos produtos analógicos. Tudo era real e menos virtual. Nos anos 80 todo mundo sonhava em ter equipamentos que hoje em dia fazem parte de museus. As pessoas sonhavam em ter videocassete e linha telefônica em casa, por exemplo. Como não existia o celular, se a pessoa quisesse ligar para alguém, teria que ir para a rua e procurar um orelhão com uma boa quantidade de fichas. 

Naquele tempo quem tinha videocassete e linha telefônica em casa, era chamado de rico. Você que não viveu esse tempo, conheça agora, as coisas que seus desejavam ter naquela época.

1. TV de tubo

Coisas que todos tínhamos em casa / Imagem freepik

A TV de tubo, também conhecida como TV CRT (Cathode Ray Tube – Tubo de Raios Catódicos), foi desenvolvida e patenteada pelo russo Wladimir Zworykin em 1923. Esses aparelhos dominaram o mercado até a década de 90.

As TVs eram enormes, a parte traseira dificultava sua colocação em algum canto da casa. Precisavam de uma mesa especial para elas  encaixá-las em qualquer canto. 

Ainda é possível encontrar TVs de tubo à venda em sites de comércio eletrônico. Por exemplo, no Mercado Livre, existem diversos modelos de TVs de tubo de marcas como Philips, Sony, LG, CCE e outras. 

2. Enciclopédia Barsa

Enciclopédia Barsa / Imagem de Divulgação Amazon

Os jovens em 2024, que desejam fazer algum tipo de pesquisa escolar, recorrem à internet. Porém, na década de 80, os estudantes para fazer pesquisa recorriam a uma coleção chamada Barsa.

A Barsa foi uma enciclopédia criada no Brasil e posteriormente comprada pela espanhola Editorial Planeta, que a traduziu para o espanhol e a vendeu em quase toda a América Latina. A Enciclopédia Barsa foi comprada pela Editorial Planeta no ano de 2000.

A primeira edição foi lançada no Brasil em março de 1964, e a última edição foi em 2010. Idealizada em 1959, por Dorita Barrett, herdeira da família Barrett, detentora da Enciclopédia Britânica Barsa foi a primeira enciclopédia brasileira, desenvolvida por um corpo editorial brasileiro formado, dentre outros ilustres, pelo enciclopedista e tradutor Antônio Houaiss, o escritor Jorge Amado, o arquiteto Oscar Niemeyer e o jornalista e escritor Antônio Callado como o redator-chefe da primeira edição.

O nome Barsa é uma combinação entre os sobrenomes do casal Dorita Barrett (Bar) e seu marido, o então diplomata brasileiro, Alfredo de Almeida Sá (Sa).

Foi composta por 18 volumes, sendo considerada a obra de consulta mais completa e atualizada de todas as publicações em língua portuguesa no Brasil.

3. Telefone discado

Telefone discado / Imagem freepik

Na década de 80 para ter uma linha telefônica em casa, era necessário ter uma ótima situação financeira. As linhas custavam caríssimo. Naquela época os aparelhos de telefone eram discados.  

Este telefone tinha um disco com números de 0 a 9 e para fazer uma chamada, você girava o disco até o número desejado. O aparelho foi projetado para enviar pulsos elétricos (conhecidos como sinalização decádica) através do giro do número correspondente em um painel em formato de disco.

 A primeira patente de um telefone de disco foi protocolada por Almon Brown Strowger em 21 de dezembro de 1891, com o registro sendo concedido a ele em 29 de novembro de 1892. 

Depois o telefone de disco foi substituído por telefones com teclas e mais recentemente por smartphones. No entanto, o telefone de disco tem um lugar especial na história da telecomunicação.

4. Vitrola

Vitrola / Imagem freepik

Qualquer jovem hoje não imagina o que é uma vitrola ou disco de vinil. O aparelho tinha que ser usado por pessoas cuidadosas, pois um simples esbarrão na vitrola, o disco de vinil era arranhado, ficando danificado para sempre. 

A vitrola é um aparelho antigo de reprodução de música que toca discos de vinil. Foi inventada em 1877 pelo americano Thomas Edison. A vitrola funciona através de uma agulha que lê as ranhuras do disco de vinil e transforma as vibrações em som.

Ainda existem vitrolas à venda. No site da Amazon.com.br, você pode encontrar a Vitrola Chrome Black com USB e Bluetooth.

5. Videocassete

Videocassete / Imagem freepik

Na década de 1980, a pessoa que quisesse assistir um filme em casa, precisaria ter um videocassete. Ele é o avô dos DVDs e dos serviços de streaming. Para ter o cinema em casa, era preciso ir em uma locadora, alugar uma fita e claro, ter um aparelho de videocassete.

O videocassete, também conhecido pela sigla em inglês VCR (de Video Cassette Recorder), é um aparelho eletrônico capaz de gravar e reproduzir imagens que são registradas em fitas magnéticas acondicionadas em caixas plásticas (cassetes) para facilitar o manuseio. 

Os videocassetes eram dirigidos ao mercado amador, mas com o tempo a tecnologia foi aperfeiçoada e usada para fins profissionais. 

Dependendo das características físicas da caixa e da fita, bem como das especificações técnicas de gravação e reprodução da imagem, foram definidos diferentes “formatos” de videocassetes como o U-matic, Betamax, VHS, Betacam, S-VHS e outros.

O primeiro aparelho da marca Sony foi introduzido no mercado em 1971. Com o passar do tempo, surgiram outros formatos de videocassetes, como o Betamax e o VHS.

6. Geladeira com congelador

Geladeira com congelador / Imagem freepik

Nos anos 1980 não existia a geladeira com freezer, chamada de duplex. Antes as geladeiras tinham um congelador. Pesadas e com pés fixos, as geladeiras antigas eram difíceis de arrastar para fazer a limpeza. 

7. Rádio relógio

Rádio-relógio / Imagem Youtube

Rádio relógio é um dispositivo eletrônico que combina as funções de um rádio e um relógio em um único aparelho. Ele permite ao usuário ouvir suas estações de rádio favoritas enquanto também pode ser utilizado como um relógio de alarme. Ainda existe em 2024 esse tipo de aparelho para a venda.

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8. Microsystems

Microsystem / Imagem de Divulgação

O microsystem se tornou o queridinho dos jovens dos anos 80. Isso porque podia ser levado para diversos lugares – apesar de, para os padrões atuais, ainda ser considerado pesado. 

O aparelho tinha toca-fitas, rádio e caixas de som em um único equipamento com alças de transporte. Depois passou a vir também com entrada para Cd’s.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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