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8 mentiras que você sempre acreditou, mas nós vamos desmentir agora

Desde os primeiros anos de nossas vidas, somos inundados por histórias, ditados e “verdades” transmitidas por nossos pais, avós e amigos. Algumas dessas histórias são tão enraizadas em nossa cultura que nunca paramos para questioná-las. No entanto, com o advento da internet, muitas dessas supostas “verdades” têm sido desmascaradas, e estamos descobrindo que muito do que acreditávamos por tanto tempo simplesmente não é verdade.

No mundo conectado de hoje, a informação flui livremente, mas isso também abre espaço para o surgimento de boatos e falsas informações que, por vezes, são compartilhadas como se fossem fatos reais. A era da desinformação nos obriga a ser mais críticos e cuidadosos em relação ao que acreditamos e compartilhamos.

Às vezes, não é apenas uma questão de alguém mentir deliberadamente, mas sim de acreditar em algo que foi passado adiante por gerações, como uma espécie de “verdade herdada”. Neste cenário, a educação e o acesso à informação desempenham um papel fundamental na quebra desses mitos e na promoção de um pensamento crítico.

Neste artigo, vamos mergulhar em algumas das mentiras que resistiram ao teste do tempo, desafiando as gerações, e que ainda são consideradas verdades por muitas pessoas. Vamos explorar como esses mitos se formaram e por que eles persistem, mesmo em um mundo cada vez mais informado. Venha conosco nessa jornada para desvendar algumas das falsas verdades que permeiam nossa cultura.

1. O homem tem uma costela a menos que a mulher

A crença de que os homens têm uma costela a menos do que as mulheres é uma ideia totalmente equivocada e não tem fundamento na anatomia humana. A realidade é que tanto homens quanto mulheres têm a mesma quantidade de costelas, em média 12 pares de costelas. Essa confusão pode ter origens em interpretações errôneas de textos religiosos ou folclóricos.

A história mais comum associada a essa crença é a história bíblica de Adão e Eva no Livro de Gênesis. Diz-se que Eva foi criada a partir de uma costela de Adão, mas isso é uma narrativa simbólica e religiosa, não uma descrição anatômica. A Bíblia não afirma que Adão tinha uma costela a menos do que o normal.

2. Pasta de dente ajuda com queimadura

A ideia de que pasta de dente pode ser usada para tratar queimaduras é um mito que não tem respaldo médico ou científico. Na verdade, aplicar pasta de dente em uma queimadura pode ser prejudicial, causando infecções na pele queimada e não é recomendado.

3. Os seres humanos descendem dos macacos

De acordo com a Teoria da Evolução, é importante esclarecer que o Homo sapiens não evoluiu diretamente dos macacos contemporâneos. Charles Darwin, o pioneiro da teoria, nunca fez tal afirmação. A compreensão evolucionista se baseia na ideia de que tanto os seres humanos quanto os macacos modernos compartilham um ancestral comum. Esta perspectiva está de fato embasada em evidências científicas, incluindo estudos recentes que envolvem fósseis e análises de DNA.

Cerca de 7 milhões de anos atrás, na África, existiu um tipo de primata que serve como antepassado comum tanto para os seres humanos quanto para os chimpanzés e bonobos, também conhecidos como chimpanzés-pigmeus. Uma analogia útil para compreender essa narrativa é imaginar as diferentes espécies como membros de uma grande família. Nessa árvore genealógica, esse ancestral primata seria como o avô comum a todos. Portanto, os chimpanzés não são nossos “pais” evolutivos, mas sim nossos “primos” nessa grande árvore da vida. Isso reflete a complexidade e a riqueza da história evolutiva que compartilhamos com outras formas de vida no planeta Terra.

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4. A Amazônia é o pulmão do mundo

O mistério de como essa narrativa persiste continua intrigante. É verdade que a Bacia Amazônica, com seus vastos 7 milhões de quilômetros quadrados, desempenha um papel crucial na absorção considerável de dióxido de carbono e na liberação igualmente significativa de oxigênio. Esse é o gigantesco espetáculo da fotossíntese em uma escala monumental. No entanto, a analogia da “Amazônia como pulmão do planeta” carece de base sólida, uma vez que ela opera em uma lógica inversa, absorvendo oxigênio e liberando gás carbônico.

Mesmo que considerássemos essa metáfora, ainda assim a Amazônia não poderia ser considerada o pulmão do planeta, simplesmente devido à escala envolvida. Afinal, todo o oxigênio produzido na floresta é utilizado internamente, como parte do processo de metabolismo das plantas, para sustentar seu próprio ciclo de vida. Como bem esclarece Niro Higuchi, um pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, “é um ciclo fechado que não tem impacto algum no volume total de oxigênio na atmosfera terrestre”.

O verdadeiro e notável legado da floresta amazônica está na regulação dos ciclos hidrográficos. Isso ocorre porque qualquer material biológico lançado na atmosfera, como partículas de polinização ou matéria em decomposição, contribui para a formação de nuvens.

É por isso que a Amazônia é marcada por chuvas frequentes. Na região, esse microclima dá origem ao fenômeno fascinante conhecido como “rios voadores”, que são, na verdade, correntes aéreas de vapor d’água que percorrem as bacias hidrográficas da América do Sul. Viajando por distâncias impressionantes, de até 3 mil quilômetros, esses “rios invisíveis” desempenham um papel crucial ao precipitar chuvas em todo o território brasileiro. Localizados a altitudes de cerca de 2 quilômetros, eles transportam até mais água do que o próprio Rio Amazonas.

Esse é o extraordinário papel desempenhado pela Amazônia na regulação do clima e na manutenção dos recursos hídricos, muito mais do que a simples ideia de ser o “pulmão do planeta”.

5. A língua tem zonas diferentes de paladar

Não existem regiões específicas da língua responsáveis pelos sabores doce, amargo, azedo e salgado. Todos esses diferentes sabores podem ser percebidos em todas as áreas da língua, graças à presença de papilas gustativas distribuídas por toda a sua extensão.

6. Dietas detox desintoxicam o organismo

Há um equívoco difundido sobre dietas que supostamente promovem a desintoxicação do corpo, eliminando substâncias prejudiciais. No entanto, o fígado e os rins já desempenham essa função diariamente.

7. Vikings usavam capacetes com chifres

Não, os vikings não utilizavam capacetes com chifres. Esse equívoco ganhou notoriedade, talvez, devido à renomada ópera “O Anel de Nibelungen”, composta por Richard Wagner entre 1848 e 1874.

8. Estalar os dedos engrossa as articulações

Muitas pessoas que têm o hábito de estalar os dedos já ouviram a crença de que esse ato pode causar um aumento na espessura das articulações dos dedos, e até mesmo prejudicar a saúde. No entanto, será que isso realmente é verdade?

Em meio a diversas teorias, um estudo conduzido no Canadá em 2015 concluiu que estalar os dedos não causa danos, uma vez que as estruturas sólidas, como os ossos e as cartilagens, não são afetadas por esse ato. Além disso, outra pesquisa realizada em 2017 investigou se essa prática poderia comprometer a força das mãos, mas também não encontrou nenhuma relação significativa. Portanto, parece que o mito sobre os riscos de estalar os dedos carece de fundamentos científicos sólidos.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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