Quando falamos de países que falam português, quais deles vem a sua mente? Brasil e Portugal? Ou quem sabe a Angola também? Pois é, apesar de acharmos que somente esses países falam o nosso idioma, na verdade, existem muitos outros países que também falam a nossa língua.
Atualmente, são 258 milhões de pessoas no mundo que falam português, onde, temos 9 países no total que adotaram a língua portuguesa como idioma oficial. Um fato um tanto curioso é que, apesar de ter colonizado mais de 50 territórios, a herança da língua portuguesa ficou restrita a uma quantidade reduzida de países.
Embora podemos ter diferenças entre sotaque e culturas, a nossa língua nos une indiretamente com outros países, que inclusive criaram organismos internacionais entre os falantes do português.
Um fato interessante sobre os países que falam português é que, quando acontece a mudança de palavras e regras com base no acordo ortográfico, o objetivo é facilitar e unificar a língua portuguesa entre as nações que falam o mesmo idioma.
Mas, se você ainda não sabe quais são todos os outros países que falam português, não se preocupe, a seguir, vamos te contar quais são os outros oito países do mundo que falam o nosso idioma além do Brasil!
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Os países que falam português, além do Brasil, são integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A seguir, vamos te contar quais são esses países e entender como cada um deles chegou ao português, confira:
Portugal é o berço da língua portuguesa, originando-se do latim trazido pelos romanos na época da conquista da Península Ibérica, em torno do século III a.C. Com a queda do Império Romano e as subsequentes invasões germânicas e árabes, o latim sofreu diversas modificações, dando origem ao galego-português na região norte de Portugal e Galícia (na atual Espanha). No século XII, com a fundação da nacionalidade portuguesa, o português começou a se diferenciar do galego, consolidando-se como língua própria.
A presença portuguesa na Angola começou efetivamente no século XVI, quando Portugal estabeleceu postos comerciais e missões religiosas na região. A colonização intensificou-se nos séculos XIX e XX, com a exploração de recursos e a implementação de estruturas administrativas coloniais. Durante esse período, o português se tornou a língua de administração, educação e comércio, embora muitas línguas nativas continuem em uso até hoje. A independência em 1975 fortaleceu o português como língua oficial, sendo utilizado em todos os aspectos oficiais do país.
Parecido com a Angola, Moçambique viu a chegada dos portugueses no final do século XV, mas a colonização realmente só começou séculos depois. O português foi imposto como língua oficial e de educação durante o período colonial. Após a independência de Portugal em 1975, Moçambique manteve o português como língua oficial, utilizada no governo, na mídia e no sistema educacional, apesar da existência de numerosas línguas locais que refletem a diversidade cultural do país.
Cabo Verde foi descoberto e colonizado pelos portugueses no século XV. Devido à sua localização estratégica no Atlântico, serviu como um importante entreposto comercial durante o período do comércio transatlântico de escravos. O português se estabeleceu como língua oficial e de comunicação entre as diversas etnias trazidas para as ilhas. A independência em 1975 solidificou o papel do português, coexistindo com o crioulo cabo-verdiano.
A Guiné-Bissau tornou-se parte do império colonial português no século XV, mas, assim como em outras colônias, a penetração interior e a imposição efetiva da língua portuguesa ocorreram muito mais tarde. O português foi estabelecido como língua de administração e educação. Após a independência em 1973, a Guiné-Bissau manteve o português como língua oficial, embora a língua crioula seja mais utilizada no cotidiano da população.
Descobertas por exploradores portugueses no século XV, São Tomé e Príncipe foram rapidamente colonizadas. O português se tornou a língua oficial e de educação, influenciando as línguas locais e o crioulo forro. Com a independência em 1975, o português manteve seu status de língua oficial, sendo utilizado em todos os domínios oficiais e educacionais.
Timor-Leste foi colonizado por portugueses no século XVI, mas o português só começou a se firmar como língua de administração e educação séculos depois. Após um breve período de ocupação indonésia, durante o qual o uso do português foi reprimido, Timor-Leste recuperou sua independência em 2002, adotando o português e o tétum como línguas oficiais. O português é usado no governo, na educação e nos meios de comunicação, embora muitos timorenses falem línguas locais ou o indonésio no dia a dia.
A Guiné Equatorial é um caso diferente entre os países de língua portuguesa. Originalmente colonizada pela Espanha, o país tornou-se independente em 1968. O português foi introduzido oficialmente apenas em 2010, quando a Guiné Equatorial se tornou membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A introdução do português como terceira língua oficial, ao lado do espanhol e do francês, reflete uma decisão política e estratégica mais do que uma realidade linguística ou cultural no país. A adoção do português visa principalmente a integração econômica e política com o espaço lusófono.
No entanto, a presença e o uso efetivo do português na Guiné Equatorial são limitados, concentrando-se principalmente em contextos oficiais, educacionais e em alguns setores da administração pública. A maior parte da população fala línguas nativas, como o fang, o bubi e outras, enquanto o espanhol permanece como a língua principal e de maior uso no cotidiano
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