Quando falamos de ameaças para os empregos, além da economia e questões políticas, agora temos mais um fator que pode pesar muito para o futuro do trabalho, a Inteligência Artificial (IA). Até alguns anos atrás, falar sobre IA parecia um filme futurista, mas agora, temos essa tecnologia se espalhando para todos os cantos, até mesmo dentro de muitas casas como a própria Alexa.
A questão da Inteligência Artificial é que ela é realmente um tipo de inteligência computacional, ou seja, diferente de um simples aplicativo, essa tecnologia, entende o que uma pessoa quer dizer e executa aquilo que é solicitado, aprendendo sozinha e se desenvolvendo conforme trabalha, o que consequentemente, acaba tendo um valor gigantesco para o mercado de trabalho.
Um relatório da Goldman Sachs com donos de grandes empresas afirma que os grandes empreendedores pretendem implementar mais a Inteligência Artificial nas suas empresas, o que significa que a tecnologia ganhará espaço, e as pessoas podem perdê-lo. O tema, apesar de preocupante, é real, e empregos que são repetitivos e não dependem da subjetividade humana, claramente sofreram impactos profundos nos próximos anos.
Através de diversos estudos e relatórios, é possível identificar quais são as profissões mais ameaçadas, que podem desaparecer completamente num futuro próximo, a qualquer momento nos próximos três anos. Vale lembrar que, o relatório diz respeito a uma previsão e análises de mercado e de novas tecnologias, contudo, não é algo totalmente exato.
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A previsão de empregos que podem ser substituídos pela inteligência artificial (IA) nos próximos anos é baseada em tendências tecnológicas e na capacidade crescente das máquinas de realizar tarefas que tradicionalmente requeriam intervenção humana. A seguir, vamos nos aprofundar em vários relatórios, para descobrir quais são as próximas profissões que podem acabar:
A automatização do telemarketing é impulsionada por sistemas de IA capazes de simular conversas humanas com um grau de naturalidade cada vez maior. Softwares como o Google Duplex já realizam tarefas como agendamento de compromissos ou consultas simples, sem a intervenção humana.
Estudos da McKinsey preveem que até 30% das tarefas em call centers poderiam ser automatizadas até 2030 com as tecnologias atuais. A eficácia desses sistemas em reduzir custos e aumentar a eficiência provavelmente levará a uma redução significativa no número de operadores de telemarketing.
A revisão e edição de textos estão sendo transformadas por ferramentas de IA, como ChatGPT, Grammarly e Hemingway, que oferecem correções gramaticais e estilísticas avançadas. Essas ferramentas além de aceleram o processo de edição acabam minimizam erros, melhorando a qualidade geral do texto.
Embora ainda haja espaço para a revisão humana em trabalhos que requerem um entendimento contextual mais profundo, a eficiência proporcionada pela IA está mudando o campo editorial, potencialmente diminuindo a demanda por revisores e editores humanos.
O papel dos caixas de banco e atendentes está evoluindo rapidamente devido à digitalização das transações bancárias. Bancos ao redor do mundo, como o JPMorgan, estão integrando IA para automatizar a gestão de transações e interações com clientes.
A introdução de caixas automáticos e aplicativos bancários que oferecem serviços de atendimento ao cliente via IA está reduzindo a necessidade de funcionários em agências físicas. Estima-se que a força de trabalho em agências bancárias possa ver uma redução de até 15% nos próximos anos devido à automação.
As agências de viagens estão enfrentando uma transformação profunda devido à IA, que agora pode analisar preferências e fornecer recomendações personalizadas de viagem de maneira mais eficiente do que agentes humanos.
Plataformas online utilizam algoritmos para ajustar sugestões de viagem instantaneamente com base em dados de usuário, tornando a experiência mais conveniente e personalizada. Como resultado, a necessidade de agentes de viagens tradicionais está diminuindo, pois os consumidores optam por organizar suas viagens de forma independente através dessas plataformas.
A capacidade da IA de processar e analisar grandes volumes de dados está substituindo a necessidade de analistas humanos para tarefas básicas de entrada e manipulação de dados. Ferramentas de IA podem detectar padrões e insights com uma velocidade e precisão milhares de vezes superior a de qualquer ser humanos.
Como consequência, essa velocidade e eficiência do processamento de dados está mudando o papel dos analistas de dados, que agora precisam focar em interpretações mais complexas e na tomada de decisões estratégicas baseadas nos outputs da IA.
No campo legal, a IA já é capaz de realizar pesquisas de precedentes e ajudar na preparação de documentos legais. Softwares como o ROSS Intelligence usam processamento de linguagem natural para buscar informações em grandes bancos de dados jurídicos, acelerando o processo de pesquisa e reduzindo a carga de trabalho desses profissionais.
O problema é que essas novas tecnologias podem acabar diminuindo a demanda por assistentes legais humanos em tarefas rotineiras, embora a análise aprofundada e o julgamento legal ainda requeram a supervisão humana.
O aumento das compras online e a implementação de tecnologias como sistemas de checkout automático estão reduzindo a necessidade de atendentes de varejo. Lojas como as da Amazon Go permitem que os clientes comprem e saiam sem passar por um caixa tradicional, graças à tecnologia de reconhecimento visual e rastreamento de produtos. Isso está mudando a natureza do trabalho no varejo, com um foco crescente na experiência do cliente e na gestão de tecnologias de venda, em vez de tarefas de checkout convencionais.
A automação e a inteligência artificial estão transformando profundamente o setor de auditoria. Softwares de IA já são capazes de processar transações, gerenciar dados contábeis e até identificar discrepâncias ou padrões anômalos que podem indicar fraudes ou erros de contabilidade.
Plataformas como o IBM Watson, por exemplo, oferecem soluções de auditoria que podem analisar um volume massivo de dados financeiros mais rapidamente e com maior precisão do que é humanamente possível. Essa capacidade de processamento está mudando o papel dos contadores e auditores, que agora podem focar mais em análise estratégica e consultoria financeira, enquanto tarefas rotineiras de dados são automatizadas.
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