As técnicas de persuasão, apesar de parecerem coisa de especialista, fazem parte do nosso dia a dia de um jeito ou de outro. Quem já não viu um monte de propaganda em tudo quanto é lugar, tentando nos convencer a comprar isso ou aquilo, a gostar de uma marca ou de um produto? Isso é persuasão, um jeito de conversar (ou de mostrar) que tenta fazer a gente ver as coisas do jeito de quem tá falando.
E não é só na hora de comprar que isso acontece não! A persuasão tá em casa, na escola, no trabalho… É um jeitinho que a gente pode aprender para melhorar a forma como conversamos e, quem sabe, conseguir aquilo que a gente quer. Pode ser convencer a criançada a comer verduras ou conversar com o chefe sobre um aumento.
E quer saber? Pessoas estudam essas técnicas desde o tempo dos nossos avós, avós dos nossos avós e por aí vai! Mas foi só um tempo atrás, mais ou menos quando nossos bisavôs eram jovens, que os estudiosos começaram a olhar bem para essas estratégias, para entender como a gente pode usar as palavras para influenciar os outros. Então, bora aprender um pouco mais sobre isso e ver como a gente pode usar a persuasão no nosso dia a dia?
Vamos conferir a partir de agora, algumas técnicas de persuasão bastante eficazes, que você poderá aplicar a partir de agora!
Uma técnica de persuasão consiste em desenvolver uma necessidade ou apelar para uma necessidade preexistente, atendendo assim aos anseios básicos de um indivíduo como abrigo, amor, autoestima e autorrealização.
É uma estratégia frequentemente empregada por profissionais de marketing. Pense em quantos anúncios transmitem a ideia de que um produto específico é essencial para alcançar felicidade, segurança, amor ou admiração.
Os marketeiros, ao estabelecer uma necessidade, podem então apresentar seus produtos ou serviços como a solução ideal para satisfazer essa carência.
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Esta técnica persuasiva se concentra na necessidade de aceitação social, prestígio ou conformidade, frequentemente utilizada em comerciais de TV, onde os telespectadores são incentivados a adquirir produtos para alcançar um status similar ao de celebridades ou pessoas respeitadas.
A publicidade em redes sociais muitas vezes explora esses desejos sociais. Influenciadores digitais projetam imagens aspiracionais, levando o público a sentir-se persuadido a adquirir produtos na esperança de obter um estilo de vida ou aparência semelhante.
O uso de linguagem e imagens impactantes é uma forma comum de persuasão, provocando respostas emocionais intensas. Anúncios frequentemente fazem uso de palavras com conotações positivas, como “Inovador” ou “Natural”.
Uma estratégia de persuasão bem conhecida é o método “pé na porta”, começando com um pedido pequeno e progredindo para um maior. Ao aceitar o pedido inicial, aumenta-se a probabilidade de aceitar pedidos subsequentes de maior magnitude.
Por exemplo, alguém pode pedir para você olhar suas crianças por um curto período, para depois expandir o pedido para um período mais longo. Esta estratégia, muitas vezes chamada de regra do compromisso, é frequentemente utilizada para incentivar consumidores a realizar compras.
Essa estratégia é inversa à técnica do “pé na porta”. Aqui, o vendedor inicia com um pedido grande e frequentemente irreal, ao qual o consumidor prontamente recusa, rejeitando a proposta.
Em seguida, o vendedor propõe algo substancialmente menor, que soa como um compromisso. Por terem recusado a primeira solicitação, muitos se sentem compelidos a aceitar a segunda, mais razoável, querendo de certa forma compensar a recusa inicial.
A norma da reciprocidade fundamenta-se na tendência humana de querer retribuir um favor ou gentileza recebida. Os profissionais de marketing exploram esse impulso, apresentando “brindes” ou descontos como favores, motivando assim o consumidor a retribuir realizando uma compra.
O ponto de ancoragem refere-se ao primeiro valor apresentado em uma negociação, que serve como referência para as discussões subsequentes. Ao negociar, por exemplo, um aumento de salário, lançar um valor inicial um pouco elevado pode beneficiar o desenrolar da negociação, pois este se torna o valor de referência. Mesmo que o valor final acordado seja inferior, começar alto pode resultar em uma proposta mais vantajosa.
A teoria da escassez, um dos princípios da influência delineados por Robert Cialdini, sugere que a limitação na disponibilidade de um produto eleva seu valor percebido. Produtos exclusivos ou em quantidade limitada tendem a ser mais desejados, incentivando compras precipitadas.
Por exemplo, um pintor que disponibiliza apenas uma quantidade limitada de cópias de uma obra provavelmente irá perceber uma demanda acelerada por parte de consumidores ansiosos em adquirir um item raro antes que se esgote.
Estas estratégias exploram diferentes aspectos da psicologia humana para incentivar decisões e comportamentos. A conscientização dessas técnicas não só proporciona uma defesa contra a manipulação indesejada, mas também oferece recursos para a comunicação mais eficaz e persuasiva.
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