É bem provável que, se você pudesse deixar de ser pobre, com certeza o faria, certo? Mas já notou quantas pessoas, em algum momento da vida, conseguiram prosperar, mas no fim acabaram “gastando tudo” e retornando à linha da pobreza?
No Brasil, um país com índices alarmantes de injustiça social, sair da pobreza não é uma tarefa fácil. Embora existam programas sociais, como o Bolsa Família, eles não são suficientes para tirar as pessoas mais humildes da pobreza.
Para combater a pobreza no Brasil, é necessária uma abordagem multifacetada que trate tanto os sintomas quanto as causas profundas da pobreza. Além de programas de transferência de renda, são necessários: educação de qualidade, saúde acessível, apoio ao empreendedorismo, reforma tributária progressiva, criação de empregos, investimentos em infraestrutura, entre outros.
Contudo, não podemos negar que também existem erros de nossa parte. A exemplo da primeira pergunta sobre pessoas que já ganharam algo, gastaram e voltaram à pobreza, há certos erros que cometemos e que nos mantêm nessa condição.
A seguir, vamos discutir um pouco mais sobre alguns erros que pessoas em situação de pobreza frequentemente cometem, os quais as mantêm nessa situação. Vale lembrar que, além dessas questões, existem também as circunstâncias socioeconômicas e as barreiras estruturais.
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A educação é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional. No Brasil, a diferença de renda entre quem tem ensino superior e quem não tem é significativa. Dados do IBGE de 2019 indicam que pessoas com ensino superior completo ganham em média 157% a mais do que aquelas com ensino médio. Investir em educação continuada pode abrir portas para melhores oportunidades de emprego e aumentar significativamente a renda.
A capacidade de administrar recursos de maneira eficiente é fundamental para alcançar estabilidade financeira. Um estudo da ANBIMA mostrou que apenas 24% dos brasileiros tinham o hábito de poupar dinheiro regularmente em 2018, e muitos não possuem conhecimento básico sobre investimentos. Oferecer educação financeira desde cedo ou procurar sobre isso poderia ajudar a melhorar a gestão de recursos, permitindo decisões mais informadas sobre poupança e investimento.
As taxas de juros para crédito pessoal e cartão de crédito no Brasil estão entre as mais altas do mundo, o que pode levar a um ciclo de dívida insustentável. Em 2020, o Banco Central reportou que as taxas de juros do rotativo do cartão de crédito alcançaram o patamar de 300% ao ano. Esse endividamento compromete a capacidade financeira de longo prazo das famílias.
O estigma social associado à pobreza e à assistência social pode desencorajar as pessoas a buscar ajuda governamental ou comunitária. Esse estigma pode ser combatido com campanhas de conscientização que promovam a solidariedade e o entendimento de que buscar ajuda é um direito e não um sinal de fraqueza.
A falta de planejamento financeiro e de vida de longo prazo pode limitar a capacidade das pessoas de sair da pobreza. Estratégias como a definição de metas financeiras, planejamento de carreira e educação continuada são essenciais para a melhoria das condições de vida.
Muitos trabalhadores no Brasil não estão plenamente cientes de seus direitos, o que pode levar a exploração e condições de trabalho injustas. Educação sobre direitos trabalhistas e acesso a recursos legais são essenciais para proteger os trabalhadores.
Investimentos mal informados ou decisões financeiras arriscadas, como participar de esquemas de “fique rico rapidamente”, podem resultar em perdas significativas. A educação financeira é fundamental para ajudar as pessoas a entender os riscos e tomar decisões informadas sobre investimentos.
Apesar de pessoas pobres entenderem que as coisas não são justas, uma boa parcela dos mesmos aceita tal situação e estagnam na vida. Por exemplo, muitos se contentam com um emprego qualquer, simplesmente por estar empregado, que é melhor que estar sem emprego, dessa forma, não buscam se capacitar, fazer cursos e se desenvolver profissionalmente.
Não há como negar, uma boa parcela das pessoas, aceitam a situação como estão, deixam qualquer mudança que envolve esforço, como estudar, e acabam estagnados, e vivendo uma vida sem muitas perspectivas.
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