9 jogos clássicos que já foram proibidos no Brasil

Muitos jogos clássicos e aclamados, que já fizeram sucesso no mundo, já foram proibidos aqui no Brasil. Na verdade, desde os anos 90, muitos jogos acabaram sendo banidos por diversos fatores em algum momento, mesmo que posteriormente possam ter sido liberados.

O banimento dos jogos pode acontecer por diversas razões, contudo, geralmente os games acabam sendo banidos quando trazem certo nível brutal de violência, assim como uma má influência para os jovens do nosso país.

De um lado, alguns especialistas e pais alertam sobre os riscos dos games e como influenciam os jovens, enquanto outros alegam que não há qualquer motivo para preocupação. Quem está certo ou quem está errado eu não sei dizer, o que sei, é que todos esses clássicos que você vai conferir agora já foram banidos no Brasil.

1. Carmageddon

Lançado em 1997 para PC e Mac, Carmageddon é um jogo de corrida 3D notoriamente violento, onde os jogadores são recompensados por atropelamentos e ações letais. As controvérsias em torno do jogo surgiram rapidamente, levando a restrições e versões censuradas em vários países. No Brasil, o Ministério da Justiça proibiu o jogo, responsável pela classificação indicativa no país.

2. Duke Nukem 3D

Duke Nukem 3D, um FPS lançado em maio de 1996, foi desenvolvido pela 3D Realms e publicado pela GT Interactive. O jogo envolve eliminar inimigos e resolver quebra-cabeças para avançar nos níveis. O banimento ocorreu devido a uma tragédia no Brasil em 1999, onde um estudante, fã de jogos violentos, cometeu um atentado em um cinema. Além de Duke Nukem 3D, outros jogos, como Doom e Mortal Kombat, foram banidos devido ao caso.

3. Bully

Lançado em 2006 para PlayStation 2, Bully é um jogo de ação-aventura que segue a história de James “Jimmy” Hopkins, um estudante que busca respeito e combate o bullying em Bullworth Academy. O jogo teve suas vendas proibidas no Brasil por oito anos, devido a interpretações equivocadas que sugeriam promoção do bullying, mas foi posteriormente liberado para comercialização em 2016.

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4. Counter-Strike

No início dos anos 2000, jogos como Counter-Strike foram proibidos no Brasil. Originado de uma modificação do game Half Life, o Counter-Strike incluiu um mapa conhecido como “CS_RIO”, ambientado em favelas do Rio de Janeiro. A proibição foi revertida em 1999, mas o cenário na época foi de controvérsias.

5. EverQuest

Lançado em 1999, EverQuest é um MMORPG que popularizou o gênero. Em 2008, o Brasil proibiu o jogo, mesmo sem distribuição oficial no país. A justificativa foi o potencial desvirtuamento psicológico, pois as missões podiam envolver escolhas morais.

6. Grand Theft Auto IV – DLC “The Ballad of Gay Tony”

Lançado originalmente em 2008, Grand Theft Auto IV apresentou expansões, incluindo “The Ballad of Gay Tony”. Em 2010, o Brasil proibiu temporariamente a venda do DLC devido a questões de direitos autorais relacionados à música “Bota o dedinho pro Alto” presente na expansão. A proibição foi breve, sendo regularizada no mesmo ano.

7. Doom

Considerado um dos maiores clássicos da indústria de jogos, Doom também enfrentou proibições após a tragédia em um cinema no shopping Morumbi, São Paulo, em 1999.

8. Mortal Kombat

Outro ícone dos videogames, Mortal Kombat gerou controvérsias em relação à censura e classificação indicativa no Brasil, EUA e outros países. As vendas foram proibidas no Brasil pelo Ministério da Justiça após o incidente no shopping Morumbi.

9. Postal 1 e 2

O primeiro Postal, conhecido pela violência e humor negro, foi incluído na lista de jogos violentos proibidos pelo Ministério da Justiça após o episódio no shopping. As restrições foram posteriormente revogadas, e muitos desses jogos, incluindo Postal 2, podem ser encontrados em plataformas digitais como o Steam. A sequência, Postal 2, também teve um período de proibição, mas eventualmente foi reintegrada ao mercado.