Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabagismo é reconhecimento por ser uma doença crônica, causa pela dependência da nicotina, presente nos produtos que possuem à base de tabaco. Ela integra ainda o grupo de transtornos mentais e comportamentais, tendo em vista que a nicotina é classificada como substância psicoativa.
Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas todos os anos ao redor do mundo. No Brasil, 161.853 mortes são registradas atribuíveis ao uso de tabaco, anualmente, representando 443 mortes todos os dias pelo tabagismo.
Embora mais de nove entre dez fumantes no Brasil dizem estar cientes dos riscos de fumar, dados da Foundation for a Smoke-Free World, indicam que 72% dos fumantes brasileiros não tiveram sucesso em suas tentativas de parar de fumar.
Diante disso, muitos especialistas alertam sobre as dificuldades de parar de fumar. Com base em dados, percebe-se que, geralmente os fumantes não conseguem parar de fumar em uma primeira tentativa, sendo necessárias diversas outras tentativas até que uma pessoa pare definitivamente de fumar.
Contudo, mesmo que você esteja tentando para de fumar pela primeira vez, ou que já tenha tentado tantas outras vezes, vamos apresentar para você, algumas maneiras extremamente úteis, recomendadas por especialistas que podem ajudá-lo a largar o vício do cigarro de uma vez por todas.
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Marcar uma data para deixar de fumar é uma estratégia super poderosa, segundo especialistas. Escolha um prazo de uma ou duas semanas e compartilhe essa decisão com amigos e familiares próximos. Opte por uma data em que você não esteja ocupado, pois isso ajuda a manter a motivação. Na noite anterior ao grande dia, livre-se de todos os cigarros.
Reconhecer os momentos em que você sente vontade de fumar é extremamente importante. Identifique se o desejo surge em situações de estresse, tédio ou outros gatilhos. Os gatilhos se dividem em categorias emocionais, padrões, sociais e de abstinência. Fique forte diante desses desencadeadores, mantendo o foco nos aspectos mentais e psicológicos do abandono.
A terapia de reposição de nicotina, disponível em chicletes, adesivos, sprays e pastilhas, fornece nicotina sem os produtos químicos nocivos do tabaco. Utilizar esses produtos pode ajudar a aliviar os sintomas físicos de abstinência, permitindo que você se concentre nos desafios mentais e emocionais do processo de parar.
Recorrer a um terapeuta cognitivo-comportamental pode ser valioso para aprender a lidar com emoções sem recorrer ao cigarro. O terapeuta auxilia na transformação de pensamentos negativos, como a crença de “nunca vou parar de fumar”, em respostas saudáveis e padrões alternativos.
Existem alguns medicamentos anti-depressivos utilizados para ajudar as pessoas a parerem com o cigarro, são eles: abupropiona e nortriptilina, e o anti-hipertensivo clonidina. Como esses medicamentos têm efeitos colaterais, como náuseas, mudanças de humor, e são para outros fins, é fundamental discutir com seu médico para determinar a opção mais adequada.
O suporte da família e amigos é essencial para quem decide parar de fumar. Especialistas destacam a importância de ouvir e verificar regularmente o progresso da pessoa que está abandonando o cigarro.
Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, caminhadas diárias e exercícios, são super úteis para controlar os níveis de estresse. Essas práticas ajudam a evitar recaídas quando enfrentamos situações desafiadoras. Procure por atividades que proporcionem relaxamento, como ouvir meditações guiadas e passar tempo com amigos e familiares.
Embora a hipnoterapia e acupuntura possam beneficiar alguns, é importante reconhecer que esses tratamentos não funcionam para todos. Suplementos, como pimenta-do-reino para reduzir desejos, podem ser úteis, mas é super recomendado consultar um médico antes de experimentar tratamentos alternativos.
Como dissemos no começo do texto, a maioria das pessoas não conseguem parar de fumar nas primeiras vezes, além disso, muitas pessoas enfrentam recaídas antes de parar de fumar permanentemente. Logo, mesmo que você recaía, não desista.
Em vez de se estressar com uma recaída, conceda a si mesmo compreensão e estabeleça uma nova data para parar. Refletir sobre as causas da recaída também é uma boa opção para que você compreenda e possa evitar gatilhos semelhantes no futuro.
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