Você já percebeu que alguns colegas de trabalho, familiares e amigos parecem aprender coisas com mais facilidade do que você? Sente que, ao tentar aprender algo novo, dificilmente consegue reter essa informação e acaba esquecendo rapidamente?
Essa situação pode ser bastante frustrante, e muito provavelmente você gostaria de se tornar mais inteligente. Afinal, ser mais inteligente certamente ajudará a avançar na sua carreira ou simplesmente a ter um melhor desempenho em todas as áreas da sua vida.
A boa notícia é que existem maneiras de se tornar mais inteligente. Saiba que a inteligência não é uma capacidade monolítica, na verdade é uma habilidade que muda ao longo do tempo. Na verdade, quando somos jovens, temos uma inteligência mais suave, e posteriormente na fase adulta, desenvolvemos uma inteligência cristalizada, ou seja, a inteligência pode ser desenvolvida.
Se você está se perguntando como ser mais inteligente, o primeiro passo é ampliar seu conceito de inteligência. Inteligência é mais do que a capacidade de resolver problemas; ela pode ser aplicada em diversas áreas da vida, não se limitando apenas à ciência, como muitos tendem a pensar.
Portanto, uma pessoa inteligente é aquela que consegue encontrar boas soluções para conflitos, sejam eles pessoais ou interpessoais, capaz de compreender uma situação e agir conforme as circunstâncias. Entendendo esse conceito, a seguir vamos te dar 9 dicas para se tornar cada vez mais inteligente.
Ser receptivo a novas ideias não apenas alimenta sua criatividade, mas também potencializa sua inteligência. A capacidade de transcender seu modo usual de pensar e abraçar o novo é essencial. Um estudo da Escola de Economia e Ciência Política de Londres ilustra isso, mostrando que pessoas com mente aberta tendem a apresentar uma pontuação mais alta em testes de QI do que aqueles com visões mais conservadoras. Isso mostra como é importante ser aberto à novas experiências, não necessariamente ligado a posições políticas, mas à vontade de explorar o desconhecido e ativar sua mente.
Estudar um novo idioma é como alimentar seu cérebro, promovendo o desenvolvimento de sua inteligência. Pesquisas do Centro Médico da Universidade de Georgetown apontam que pessoas bilíngues possuem uma quantidade maior de massa cinzenta em regiões do cérebro responsáveis por funções executivas, como a resolução de problemas e o raciocínio lógico. Esse crescimento na massa cinzenta, que abriga neurônios responsáveis pelo processamento de informações, é um indicativo da estreita ligação entre o bilinguismo e a aguçada capacidade cognitiva.
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Embora nem todas as formas de leitura contribuam igualmente para o estímulo intelectual, aquelas que promovem a reflexão ou os bons romances podem ser incrivelmente benéficas. Um estudo da Emory University descobriu que a leitura de obras que desafiam o intelecto pode ativar diversas áreas cerebrais, não se limitando ao processamento linguístico, mas envolvendo também redes neurais ligadas à criatividade e ao insight. Assim, mergulhar em uma leitura profunda é um convite para seu cérebro viajar por caminhos que favorecem a descoberta e a inovação.
A meditação não é apenas um refúgio para a mente cansada; ela é uma ferramenta poderosa para aprimorar sua cognição. Estudos, como um conduzido pela Universidade da Califórnia, revelam que a prática meditativa pode melhorar significativamente funções como memória e atenção. Curiosamente, mesmo uma prática breve, mas regular, pode resultar em benefícios cognitivos superiores aos alcançados por métodos tradicionais de treinamento cerebral, destacando a capacidade da meditação de fomentar uma comunicação mais eficaz entre diferentes áreas cerebrais.
Embora os hábitos possam simplificar a vida cotidiana, eles podem ser um obstáculo quando se busca aumentar a inteligência. Isso se deve ao fato de que os hábitos tendem a manter o cérebro funcionando em um modo mais automatizado, reforçando conexões neurais já existentes. No entanto, a habilidade de resolver problemas complexos muitas vezes requer uma flexibilidade mental, que pode ser estimulada através da criação de novas conexões neurais.
Pesquisadores da Universidade de Sydney destacam a relação entre a plasticidade neural e a inteligência, sugerindo que buscar experiências novas e desafiantes, como alterar rotinas diárias ou experimentar novos sabores, pode ser um caminho valioso para a expansão da mente.
Abraçar a aprendizagem contínua e manter-se receptivo a todas as ideias, por mais inusitadas que sejam, pode ser um diferencial na sua busca por maior inteligência. A verdadeira inovação muitas vezes nasce da combinação de conceitos que, à primeira vista, parecem não ter relação. Cultivar a humildade intelectual e evitar se posicionar como um especialista inquestionável em qualquer área é crucial.
Um estudo da Universidade Cornell ilustra que se considerar um expert pode limitar sua abertura a novos conhecimentos e descobertas, pois pode levar à falsa crença de que já se sabe tudo que há para aprender naquele domínio. Abandonar essa postura favorece o encontro com ideias desafiadoras e estimulantes para o intelecto.
O sono não é apenas um período de descanso, mas um estado vital para a manutenção e o aprimoramento das funções cerebrais. Durante o sono, o cérebro realiza uma “limpeza” crucial, eliminando resíduos metabólicos, o que é fundamental para a memória, atenção e capacidade de raciocínio.
Estudos, incluindo um do Instituto de Neurociências e Medicina-4 da Alemanha, revelam que a privação de sono pode levar a alterações cerebrais que resultam em instabilidade cognitiva. Além disso, dormir adequadamente ajuda a processar emocionalmente os eventos do dia, permitindo abordar problemas com uma mente mais límpida e soluções mais acessíveis ao acordar.
Quando enfrentar desafios, experimente verbalizar seus pensamentos. Pesquisadores da Universidade de Illinois descobriram que pessoas que falavam consigo mesmas enquanto tentavam resolver anagramas não só tiveram um desempenho superior, mas também se sentiram mais satisfeitas com suas soluções. Isso sugere que articular os problemas em voz alta pode facilitar a identificação de soluções, pois transforma pensamentos abstratos em palavras concretas, um método frequentemente utilizado por crianças durante o aprendizado e a resolução de tarefas.
Incorporar atividades físicas, especialmente a corrida, ao seu cotidiano pode ser um impulso significativo para sua inteligência. Estudos realizados por neurocientistas da Universidade de Harvard demonstram que a corrida aumenta o fluxo sanguíneo para os lobos frontais do cérebro. Estas áreas são cruciais não apenas para funções cognitivas como a resolução de problemas e tomada de decisões, mas também para a regulação das emoções. Dessa forma, correr não apenas fortalece o corpo, mas também clareia a mente e melhora o bem-estar emocional, contribuindo para um raciocínio mais afiado e uma gestão emocional mais eficaz.
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