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9 países onde brasileiros podem fazer faculdade graça

A busca por uma formação acadêmica de qualidade tem levado cada vez mais estudantes a cruzarem fronteiras e mergulharem em novas culturas. Sonhar com os corredores de universidades renomadas na Europa não é apenas para quem dispõe de uma fortuna em suas contas bancárias. Seja pela paixão pela pesquisa, desejo de imersão em um novo idioma ou simplesmente a vontade de vivenciar novas experiências, a realidade de estudar no Velho Continente sem desembolsar grandes somas em mensalidades tem se mostrado mais acessível do que nunca.

E não, não estamos falando de generosas bolsas de estudos ou financiamentos estudantis. Estamos nos referindo a políticas educacionais adotadas por alguns países que visam democratizar o acesso ao ensino superior. Embarque conosco nesta jornada e descubra em quais nações europeias é possível alçar voos acadêmicos sem comprometer todo o orçamento.

1. Alemanha

Reconhecida mundialmente pela excelência educacional, a Alemanha abriu portas para estudantes estrangeiros. Desde 2014, universidades germânicas aboliram mensalidades para cursos de graduação, beneficiando inclusive alunos internacionais. Algumas regiões ainda cobram taxas administrativas simbólicas, em torno de 50 euros.

Mestrandos pagam mensalidades, embora os valores sejam acessíveis. Já doutorandos têm uma pausa nas mensalidades nos primeiros seis semestres, mas pagam uma contribuição semestral à universidade. Frequentemente, esses estudantes são envolvidos em projetos pagos ou recebem bolsas. Para saber mais acesse ao site oficial para estudantes internacionais Deutsches Studierendenwerk.

2. Noruega

Conforme informações do site Estude na Noruega, universidades e faculdades estatais norueguesas optaram por não impor mensalidades a todos os alunos, incluindo aqueles vindos de outros países. Tal isenção se estende desde a graduação até os programas de doutorado. No entanto, apesar dessa economia considerável, deve-se ter em mente que o custo de vida na Noruega é notoriamente elevado.

Uma peculiaridade da educação na Noruega é o número limitado de alunos por turma, visando preservar a qualidade da aprendizagem. Enquanto universidades estatais podem ocasionalmente cobrar mensalidades para programas especiais, as instituições privadas estabelecem mensalidades para todos os seus cursos, mas estes valores tendem a ser bem mais amigáveis em comparação com outras nações. Para saber mais acesse ao site Study in Norway.

3. Áustria

Na Áustria, estudantes oriundos de fora da União Europeia nas instituições públicas terão uma taxa semestral que varia entre 363,36 e 726,72 euros, mais uma contribuição de 17,50 euros para a associação estudantil e uma taxa de seguro de 50 euros. Contudo, estudantes da União Europeia ou nativos podem ser isentos dessas taxas, pagando apenas o seguro e a contribuição para a associação. Detalhes adicionais sobre o sistema de cobrança podem ser obtidos no site Study in Austria.

4. Finlândia

Outro destino nórdico, a Finlândia oferece vantagens para estudantes estrangeiros com mensalidades reduzidas ou até mesmo isenções, dependendo de certas condições. A partir do segundo semestre de 2017, alunos de graduação e mestrado terão que investir em sua formação, com exceção dos doutorandos, que permanecem isentos. Existem critérios específicos para isenções, como programas ministrados em sueco ou finlandês. Todos os detalhes estão disponíveis no site Study in Finland.

Leia também | 10 faculdades que não valem mais a pena começar

5. Suécia

Na Suécia, a isenção de mensalidades é parcialmente acessível a estudantes internacionais. Para usufruir do ensino gratuito, é necessário ser cidadão de países da União Europeia, Zona do Euro, Nações Nórdicas ou Suíça, e estar inscrito em programas de bacharelado ou mestrado.

O site Study in Sweden oferece detalhes sobre esses critérios. Para estudantes de outros lugares, o Instituto Sueco e várias universidades oferecem bolsas integrais e parciais, atendendo àqueles com destacada trajetória acadêmica. Candidatos a doutorado, em geral, são inseridos em posições remuneradas, sendo isentos de taxas e ainda recebendo por seu trabalho.

6. Dinamarca

Na Dinamarca, para aproveitar o ensino gratuito, é preciso ser cidadão da União Europeia ou Suíça ou estar em um programa de intercâmbio. Além disso, aqueles com visto de residência ou de trabalho no país também são isentos. Estudantes internacionais que não atendem a esses critérios têm mensalidades que podem variar de 6 a 16 mil euros anualmente. Mais detalhes estão disponíveis no portal Study in Denmark.

7. Luxemburgo

Em Luxemburgo, quase todos os cursos superiores são gratuitos para estudantes, incluindo os estrangeiros. Porém, em algumas ocasiões, uma taxa simbólica de 600 euros por semestre pode ser cobrada. Todos, sejam residentes ou internacionais, devem pagar uma taxa de inscrição semestral de 100 euros.

8. Islândia

Na Islândia, a regra é clara: universidades públicas não têm mensalidades. Mas uma taxa inicial, variando entre 100 e 250 euros, é cobrada. Para quem busca instituições privadas, cidadãos da UE pagam entre 30 a 60 euros por crédito, enquanto não-europeus desembolsam de 100 a 150 euros por crédito. Note-se que, na Europa, o padrão é de 60 créditos por ano letivo.

9. República Tcheca

Aqui, o idioma é a chave. Para aqueles que dominam a língua tcheca, o ensino superior é gratuito. Em contrapartida, cursos em outros idiomas têm mensalidades a partir de 1.000 euros por semestre. Instituições públicas cobram taxas de inscrição em torno de 20 euros, de acordo com a legislação educacional local. Já as particulares estabelecem seus próprios valores de inscrição.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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