Muitos brasileiros buscam em outros países, uma melhor qualidade de vida, seja relacionada a vida pessoal ou ao trabalho. Contudo, é preciso se atentar que, nem todos os países são recomendados para quem deseja imigrar.
Uma pesquisa super interessante realizada pela agência InterNations, com mais de 4 milhões expatriados em seu banco de dados, reúne frequentemente a opinião de pessoas que vivem em outros países, ou até mesmo que viajam com frequência para outros países, para criar um ranking com os piores países para morar fora.
Para chegar ao ranking de piores países para morar fora, são avaliados cinco categorias principais e subcategorias, como, por exemplo, a qualidade de vida, o índice de trabalho no exterior, finanças pessoais, facilidade de instalação, facilidade de idioma e moradia, assim como facilidade para conseguir o visto de moradia.
Outros pontos em questão também são considerados, como a qualidade do atendimento médico, segurança, o custo de vida, o transporte público, atividades de lazer e até mesmo opções gastronômicas. Vamos conferir, então, quais são os nove piores países para se imigrar conforme a pesquisa.
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A vida para expatriados no Kuwait é marcada por desafios, refletindo-se nas avaliações mais baixas em praticamente todos os aspectos. A satisfação geral é de apenas 37%, com destaque negativo para a qualidade de vida e facilidade de instalação. A hostilidade percebida entre os residentes locais é notável, atingindo 44%, comparado aos 17% globalmente. A vida social é avaliada negativamente por metade dos entrevistados.
Apesar de sua imagem paradisíaca, a Nova Zelândia enfrenta críticas de expatriados devido aos altos custos de vida. O custo elevado de transporte, falta de cultura e vida noturna impactam a qualidade de vida, resultando em avaliações desfavoráveis. No entanto, aspectos como esportes recreativos e o ambiente natural recebem elogios, com 60% dos expatriados expressando felicidade em residir no país.
A criatividade encontra obstáculos em Hong Kong, afetando a classificação do local. Embora o transporte público seja acessível e as perspectivas de crescimento profissional sejam reconhecidas, a expressão aberta de opiniões no trabalho e os custos de vida comprometem a experiência dos expatriados na ilha do sudeste da China.
Viver em Chipre pode não ser tão bom assim, com 44% dos expatriados insatisfeitos com o rendimento familiar. As oportunidades de carreira também geram descontentamento para 34% dos entrevistados, indicando dificuldades na busca por emprego. A percepção global é de que encontrar trabalho no país é um desafio, destacado por um entrevistado nigeriano.
Apesar de ser um dos menores países do mundo, Luxemburgo apresenta desafios para expatriados, com destaque para as finanças. Altos custos de vida afetam 71% dos entrevistados, enquanto 51% afirmam que o dinheiro não rende o suficiente. Em contrapartida, o transporte público é apontado como uma facilidade.
A barreira linguística no Japão se destaca como um desafio significativo para expatriados, com 53% encontrando dificuldades em viver no país sem fluência em japonês. A carga horária de trabalho e a resistência a novas ideias também são pontos criticados, embora a saúde e o transporte recebam avaliações positivas.
A África do Sul apresenta uma mistura de desafios, com 46% dos expatriados satisfeitos com a acessibilidade à habitação, mas 45% enfrentando dificuldades com vistos e burocracia. Questões de segurança pessoal, instabilidade política e alta criminalidade impactam a qualidade de vida, enquanto a falta de perspectivas de trabalho e baixos salários são fontes adicionais de insatisfação.
A Turquia, apesar de estar localizada na Europa, não reflete o ideal retratado em filmes. A melhoria nas perspectivas de carreira para expatriados é menor em comparação global (48%), e o mercado de trabalho local é criticado por 34%. Encontrar trabalho é considerado difícil, e as condições de trabalho não correspondem às expectativas salariais.
A Itália, apesar de ser popular com seu apelo turístico, enfrenta críticas de expatriados devido à remuneração abaixo do esperado pelos serviços prestados. A insatisfação com o mercado de trabalho atinge 45%, com expatriados evidenciando salários considerados muito baixos.
Como consequência, o país não figura entre os destinos mais favoráveis para residir e trabalhar. Já para turistar, é considerado um dos melhores países do mundo para visitar.
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