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Faculdade ou curso técnico, qual vale mais a pena após os 30 anos?

Se você tem 30 anos ou mais e quer voltar a estudar e não sabe se escolhe um curso técnico ou faculdade, hoje nós vamos te ajudar com essa questão

Quando passamos dos 30 anos, muitas dúvidas podem aparecer, principalmente quando o assunto é a nossa educação e carreira. Muitas pessoas acabam se sentindo velhas, ou até mesmo envergonhadas de quererem começar a estudar depois de certa idade.

No entanto, além de todos os entraves psicológicos, uma outra dúvida muito comum é a escolha do curso, afinal, é melhor fazer uma faculdade ou um curso técnico nessa fase da vida? Essa é uma pergunta bem comum, já que cada um desses caminhos tem suas vantagens e desvantagens, e tudo depende do que a gente está procurando.

Pensando nessa questão, hoje nós decidimos conversar sobre essas duas opções, entender o que cada uma oferece e ajudar você a descobrir qual delas pode ser a melhor para o seu momento de vida. Então, se você está em dúvida entre colocar o pé na universidade ou se especializar em um curso técnico, vem com a gente para entender um pouco mais sobre esses dois mundos!

Vale a pena começar uma faculdade depois dos 30 anos?

Nos últimos anos, tem sido constante a presença de estudantes acima dos 30 anos nas universidades do Brasil, representando cerca de 30% do total. E a participação daqueles com mais de 50 anos vem crescendo anualmente. Com isso, frequentar a universidade com o propósito de adquirir uma nova formação ou completar estudos interrompidos é uma realidade para muitos, independentemente da idade.

Despreze a preocupação de não encontrar colegas na sua faixa etária ao ingressar na faculdade! Existem inúmeros indivíduos vivenciando circunstâncias similares às suas. A real diferença reside no fato de que vários desses estudantes não dão espaço para receios relacionados à idade ou constrangimentos em retomar os estudos.

Atualmente, não é raro pessoas com mais de 60 anos adentrarem o ensino superior pela primeira vez, vivenciando isso sem arrependimentos, desconsiderando a predominância de um público mais jovem e buscando apenas aquisição de saberes e realização pessoal.

Vivemos tempos de incertezas econômicas, intensificadas por um contexto político volátil, tanto internamente quanto no cenário global. Nessas horas, possuir um diploma universitário se configura como um alicerce de estabilidade, em especial, se a posição profissional almejada já foi atingida.

Isso ocorre porque, em tempos de retração econômica, a valorização do capital humano é frequentemente vista como um investimento arriscado pelas empresas. Assim, a formação superior torna-se um recurso indispensável para a manutenção do emprego. Ademais, o diploma é um facilitador para promoções desejadas e para assegurar remunerações atraentes em eventuais mudanças profissionais.

O ingresso na graduação pode ser conciliado com as responsabilidades profissionais cotidianas, bastando para isso um planejamento cuidadoso e uma gestão eficiente do tempo. Delinear metas claras e priorizar atividades alinhadas a esses objetivos são passos essenciais. Estabelecer e ajustar metas de curto e médio prazo ao longo do percurso também é crucial.

Combinar a vivência prática com conhecimentos acadêmicos propicia uma leitura mais apurada do mercado, permitindo identificar setores em ascensão e aqueles já saturados. A interação constante com docentes e profissionais atualizados na universidade possibilita uma troca de experiências e visões que expandem horizontes e revelam novas oportunidades.

Em um ambiente de trabalho incerto, a solidez de um bom background educacional e experiencial proporciona segurança para tomar decisões audaciosas. Possuir um diploma, nesse sentido, eleva a competitividade, auxiliando na obtenção de empregos e atuando como escudo contra o desemprego.

A procura por profissionais multifacetados e aptos é uma característica marcante do mercado atual, favorecendo aqueles com formação diversificada e elevando o patamar salarial dos que detêm maior qualificação. Portanto, adicionar uma graduação ao currículo pode ser o diferencial para quem busca destaque e evolução constante na carreira.

Vantagens de uma faculdade:

  • Amplitude de Conhecimento: Oferece uma formação mais ampla e abrangente, permitindo o aprofundamento teórico e prático em diversas áreas do conhecimento.
  • Reconhecimento e Valorização Profissional: Possuir um diploma de nível superior é frequentemente valorizado no mercado de trabalho e pode ser um diferencial para cargos mais elevados.
  • Desenvolvimento de Habilidades Analíticas: Proporciona o desenvolvimento de habilidades de pesquisa, análise crítica e resolução de problemas complexos.
  • Maior Remuneração: Em muitas áreas, profissionais com formação superior têm, em média, salários mais elevados em comparação com aqueles com formação técnica.
  • Networking: Universidades e faculdades proporcionam um ambiente propício para construir uma rede de contatos profissionais que pode ser valiosa.
  • Prestígio: Há um certo prestígio associado à obtenção de um diploma de nível superior, e isso pode abrir portas em determinadas áreas profissionais.

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Vale a pena escolher um curso técnico depois dos 30 anos?

A insegurança sobre a escolha entre um curso técnico e uma graduação é comum, principalmente quando essa decisão é ponderada após os 30 anos de idade. A especialização técnica pode ser uma via eficiente e acelerada de inserção ou reinserção no mercado de trabalho, permitindo que, mesmo em um período relativamente curto – em média dois anos, seja possível adquirir uma formação qualificada e direcionada.

Independentemente da idade, a busca por especialização é uma trilha promissora, tendo o potencial de abrir portas para novas oportunidades e possibilitar negociações salariais mais vantajosas, seja no ambiente corporativo ou empreendedor. A qualificação técnica no currículo pode ser um diferencial significativo, evidenciando proatividade, determinação e comprometimento com a evolução profissional.

Muitos indivíduos, ao alcançar a terceira década de vida, podem se deparar com uma insatisfação profissional e questionamentos sobre a carreira atual, sentindo-se, por vezes, mental e fisicamente esgotados. Nestas circunstâncias, a busca por um curso técnico pode representar a redescoberta profissional, proporcionando a chance de se reinventar na carreira ou de mergulhar em uma nova paixão profissional.

É fundamental, neste processo de decisão, a realização de uma autoanálise crítica, refletindo sobre o grau de satisfação atual, as motivações profissionais e a real necessidade de mudança de área ou de empresa. Avaliar o alinhamento entre o trabalho e as expectativas pessoais pode elucidar o caminho a ser seguido, indicando se a necessidade é de um descanso, uma mudança de ambiente profissional ou uma transformação mais profunda na trajetória profissional.

A inserção em um curso técnico após os 30 anos pode, além de tudo, ser um facilitador para aqueles que desejam um retorno rápido ao mercado, especialmente para quem possui apenas o ensino médio. A oferta de cursos noturnos, por exemplo, permite a conciliação com outras atividades do cotidiano, sem que haja necessidade de grandes alterações na rotina já estabelecida.

A educação técnica é, portanto, um investimento estratégico na carreira, demonstrando ao mercado de trabalho uma iniciativa de desenvolvimento contínuo, ampliação de rede de contatos e atualização de conhecimentos. Em um ambiente profissional cada vez mais competitivo e seletivo, evidenciar tais qualidades é crucial para destacar-se e garantir uma posição de relevância no cenário profissional.

Vantagens de um curso técnico:

  • Duração: Cursos técnicos geralmente têm uma duração menor, permitindo uma entrada mais rápida no mercado de trabalho.
  • Foco Prático: São geralmente mais focados nas necessidades práticas e específicas do mercado de trabalho, proporcionando habilidades aplicáveis de forma imediata.
  • Custo: Em geral, cursos técnicos tendem a ser mais acessíveis financeiramente em comparação com cursos de nível superior.
  • Empregabilidade: Devido ao foco em habilidades práticas e aplicadas, muitos cursos técnicos têm altas taxas de empregabilidade.
  • Flexibilidade: Muitos cursos técnicos oferecem opções flexíveis de estudo, como cursos noturnos e online, permitindo conciliar mais facilmente com o trabalho.
  • Entrada Rápida no Mercado: A curta duração e o foco prático podem facilitar uma rápida inserção ou reinserção no mercado de trabalho.

Faculdade ou curso técnico, qual escolher?

A escolha entre uma faculdade ou um curso técnico após os 30 anos é uma decisão individual e complexa, e depende das circunstâncias pessoais, profissionais e das aspirações de cada um. Aqui estão alguns pontos a serem considerados para tomar essa decisão:

Objetivos Profissionais e Pessoais

Se o objetivo é uma rápida inserção ou reinserção no mercado de trabalho, um curso técnico pode ser mais adequado, devido à sua duração mais curta e foco prático. Já um curso superior é recomendado para quem busca uma formação mais aprofundada e abrangente, proporcionando uma base teórica mais sólida, ideal para quem aspira posições de gestão ou docência, por exemplo.

Tempo e Flexibilidade

Os cursos técnicos, por sua natureza mais concisa, costumam ser mais flexíveis e adaptáveis à rotina dos estudantes, podendo ser uma opção mais viável para quem já tem uma agenda cheia. Já os cursos superiores, sendo mais longos e exigentes, podem demandar um comprometimento de tempo maior.

Investimento Financeiro

Geralmente, os cursos técnicos possuem um custo mais baixo quando comparados aos cursos de nível superior, sendo uma opção mais acessível e com retorno financeiro potencialmente mais rápido.

Desenvolvimento e Crescimento Profissional

Para quem busca crescimento profissional e um desenvolvimento contínuo, o curso superior pode oferecer um leque mais amplo de oportunidades no longo prazo, com a possibilidade de especializações, mestrados e doutorados. O curso técnico, por outro lado, oferece habilidades práticas e específicas que podem ser imediatamente aplicadas no ambiente de trabalho.

Mercado de Trabalho

Dependendo da área de atuação e do mercado de trabalho local, algumas profissões valorizam mais um diploma de graduação, enquanto outras dão preferência a habilidades técnicas e experiência prática.

Conclusão

Não há uma resposta definitiva sobre qual opção é “melhor” após os 30 anos, pois ambas têm seus méritos e podem atender a diferentes necessidades e objetivos. É crucial avaliar suas prioridades, circunstâncias e metas de carreira ao tomar essa decisão.

Faça uma reflexão profunda sobre suas aspirações, avalie o mercado de trabalho na sua área de interesse e considere o investimento de tempo e dinheiro que você está disposto a fazer para alcançar seus objetivos. Independentemente da escolha, o investimento em educação é sempre um passo positivo no desenvolvimento pessoal e profissional.

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