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Onda de calor: conheça o risco para o câncer de pele

Estamos enfrentando uma onda de calor muito grande. O calorão que está fazendo tem deixando muita gente querendo ficar em um ambiente com ar condicionado. Mas nem todo mundo pode fazer isso, pois tem que sair para trabalhar

Estamos enfrentando uma onda de calor muito grande. O calorão que está fazendo tem deixando muita gente querendo ficar em um ambiente com ar condicionado. Mas nem todo mundo pode fazer isso, pois tem que sair para trabalhar.

Um dos grandes fatores de risco em dias tão quentes que estamos enfrentando é o câncer de pele. O risco é mais para quem se expõe de forma excessiva ao sol. No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o tumor mais frequente em ambos os sexos.

A radiação solar (exposição natural à radiação UV) pode atingir as pessoas de três maneiras: diretamente, dispersa em céu aberto e refletida no ambiente. As pessoas que se expõem ao sol de forma prolongada e frequente constituem o grupo com maior risco de contrair câncer de pele, principalmente aquelas de pele, cabelo e olhos claros.

Os pais devem ter muito cuidado com os filhos. Isso porque as crianças se expõem anualmente ao sol três vezes mais que adultos. De acordo com pesquisas realizadas, a infância é uma fase particularmente vulnerável aos efeitos nocivos do sol e a exposição cumulativa e excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta muito o risco de câncer de pele na fase adulta ou velhice.

Câncer de pele

O câncer de pele melanoma tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos. Já o câncer não melanoma é mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.

O câncer de pele melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Em pessoas de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. 

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão.

Os principais fatores de risco para o câncer de pele não melanoma são:

Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;

Pessoas com história pessoal ou familiar deste câncer;

Pessoas com doenças cutâneas prévias;

Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol;

Exposição prolongada e repetida ao sol;

Exposição a câmaras de bronzeamento artificial.

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Sintomas

A pessoa deve ficar atenta aos seguintes sintomas:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. 

A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação). 

Já para casos mais avançados e para o câncer de pele melanoma, o tratamento vai variar de acordo com tamanho e estadiamento do tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso.

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