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Quais os sintomas e riscos da depressão em idosos?

Quando a depressão chega a um fator extremo pode levar ao suicídio. Cerca de 11 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde

A depressão não escolhe idade, ela pode ocorrer em qualquer faixa etária, inclusive na infância. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas no mundo têm depressão.

Mas quando uma pessoa que está na faixa de 60 anos e apresenta os sintomas de depressão, pode acontecer algumas complicações. Nessa idade, as pessoas enfrentam mudanças indesejadas, perdas e sentimento de luto. Além disso, o tratamento também pode ser mais difícil e demorado.

Quando a depressão chega a um fator extremo pode levar ao suicídio. Cerca de 11 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Porém, os idosos são os mais afetados.

De acordo com o site do renomado médico Dr. Dráuzio Varella, o tratamento é fundamental para prevenir o agravamento da doença e desfechos trágicos. Os familiares também têm um papel muito importante nesse contexto, pois em muitos casos são eles que vão conscientizar o paciente sobre a doença, incentivá-lo a procurar ajuda e dar o suporte necessário no enfrentamento à depressão.

Sintomas da depressão

Os primeiros sintomas da depressão podem ser alterações de humor ou irritabilidade, ansiedade e angústia. Diversos sinais e sintomas podem ser isolados ou somatizados. Os principais sintomas da depressão são:

  • irritabilidade, ansiedade e angústia;
  • desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
  • diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer ;
  • desinteresse, falta de motivação e apatia;
  • sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero e desamparo;
  • pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima;
  • sensação, inutilidade, ruína e fracasso;
  • interpretação distorcida e negativa da realidade;
  • dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
  • diminuição do desempenho sexual;
  • perda ou aumento do apetite e do peso;
  • insônia ou despertar matinal precoce;
  • dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos.

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Fatores de risco que podem levar uma pessoa a ter depressão

  • Histórico familiar
  • Transtornos psiquiátricos correlatos
  • Estresse crônico
  • Ansiedade crônica
  • Disfunções hormonais
  • Excesso de peso
  • Sedentarismo e dieta desregrada
  • Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas)
  • Uso excessivo de internet e redes sociais
  • Traumas físicos ou psicológicos
  • Pancadas na cabeça
  • Problemas cardíacos
  • Separação conjugal
  • Enxaqueca crônica.

Para os idosos, a depressão pode causar mais sofrimento e apatia, mas também é muito frequente a presença de queixas clínicas inespecíficas, como tontura, dores, falta de energia, cansaço frequente. O que pode não ajudar muito o médico na hora do diagnóstico.

A depressão nessa faixa etária acaba fazendo a pessoa a se isolar mais, a reduzir a qualidade de vida, precisar mais das pessoas para realizar as atividades do dia a dia. Por isso, é preciso que os familiares fiquem mais atentos, pois os idosos tendem a cometer suicídio.

De acordo com o site do Dr. Drauzio Varella, o tratamento da depressão em idosos pode unir três pilares principais. O primeiro é o acompanhamento com o médico, que vai dar a orientação sobre o quadro, prescrever os medicamentos e fazer alterações quando necessário.

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