Fantasmas, né? Todo mundo já ouviu alguma história, já sentiu um arrepio inexplicável, ou pelo menos viu um filme sobre casas assombradas. Mas será que essas aparições misteriosas poderiam realmente existir no mundo físico?
Se sim, como se encaixariam nas regras rígidas do universo? É aí que a ciência entra. Hoje, vale a pena brincar um pouco com o que a física poderia dizer sobre os fantasmas, sem prometer soluções definitivas — mas com uma boa dose de diversão científica e de dados relevantes.
Se fantasmas existirem de verdade, não tem conversa: eles precisam respeitar as leis da física. Aí já bate um problema, porque o universo não facilita para ninguém.
Para começar, tudo — e todo mundo — é controlado por quatro forças fundamentais: a gravidade, o eletromagnetismo, e as forças nucleares forte e fraca. Tudo no universo se comporta dentro desse esquema. E aí já vemos um desafio: fantasmas se encaixariam nisso?
Pensa só. Se fantasmas têm alguma “massa” e conseguem interagir com o ambiente (por exemplo, mexendo objetos ou aparecendo visíveis), eles precisariam interagir com o eletromagnetismo para ser visíveis.
Só que, para serem “invisíveis” ou “translúcidos”, a coisa complica: precisariam ser uma “matéria” diferente, como se fossem partículas especiais, tipo os neutrinos, que quase não interagem com o resto. E até agora, os cientistas não encontraram rastros de fantasmas em nenhuma máquina de observação.
Já que estamos falando de coisas estranhas, a mecânica quântica, a ciência que estuda partículas subatômicas, tem uma coisa que poderia ajudar nossos amigos do além: o tal do efeito túnel. Em teoria, uma partícula quântica pode “atravessar” uma barreira sólida se estiver nas condições certas.
Parece perfeito, né? Só que tem um detalhe: as probabilidades são absurdamente pequenas, tipo ganhar na loteria cósmica várias vezes seguidas. Em outras palavras, atravessar paredes não é lá muito viável, nem para um fantasma.
Mas se a gente for fundo e tentar aplicar essa lógica, até podemos pensar que fantasmas têm uma massa ridiculamente pequena, talvez trilhões de vezes menor que a de um elétron, tornando-os uma espécie de “fantasminha quântico”. Então, mesmo que alguém afirmasse ter visto um espírito atravessando uma porta, a física diria que as chances são quase zero.
Você precisa saber disso, mas ainda hoje:
Vamos pensar agora nas leis da termodinâmica, e aqui o bicho pega. A termodinâmica nos diz que energia não pode ser criada nem destruída — só transformada. Então, se os fantasmas existissem, eles precisariam de uma fonte de energia para flutuar, aparecer, ou atravessar paredes. Isso implicaria que eles teriam que “pegar emprestado” calor, ou seja, energia térmica, do ambiente.
Só que, se fossem baseados na termodinâmica, os fantasmas seriam quentes, e não frios. Então aqueles “pontos frios” que aparecem em câmeras de caça-fantasmas seriam, na verdade, só um ventinho estranho, nada de sobrenatural.
Os “fantasmas reais” teriam que gerar calor. Afinal, de acordo com a ciência, eles teriam que seguir as mesmas leis que mantêm o universo funcionando.
Outro mistério: a tal da aparência “visível” dos fantasmas. Se são vistos, eles interagem com a luz — e, nesse caso, o eletromagnetismo entra em cena. Para que fossem visíveis, teriam que emitir ou refletir luz, o que só rola se tiverem alguma propriedade material, mesmo que mínima.
Mas, se eles têm massa e interagem com o eletromagnetismo, não poderiam ser invisíveis! Esse é um daqueles becos sem saída em que a física coloca nossos amigos do além.
Ok, vamos supor que fantasmas humanos possam existir — mas por que nunca ouvimos falar de fantasmas de animais como golfinhos, gorilas ou dinossauros? Se fosse para considerar fantasmas de acordo com a biologia, seria lógico que fantasmas de outras espécies existissem.
A ciência nos mostra que, se há “uma coisa” que continua depois da morte, não há motivo para que ela só apareça em humanos. E aí está mais uma encrenca. Ou todos os seres vivos podem virar fantasmas, ou ninguém pode. É um verdadeiro “bug” na teoria sobrenatural.
No fim das contas, apesar de todo nosso “exercício de imaginação científica”, a física parece querer dizer que fantasmas são mais um fenômeno cultural do que físico.
As histórias de fantasmas não se encaixam nas leis universais que regem a matéria, a energia e as interações entre as partículas do universo. A física tem sido muito eficaz para explicar o mundo ao nosso redor, e, honestamente, os “fantasmas físicos” não conseguem escapar dela.
Mas tudo bem se você quer acreditar. É divertido, e nada impede de aproveitarmos histórias de fantasmas para nos entreter.
Quem sabe, num universo paralelo, as leis da física permitam que fantasmas e assombrações sejam uma realidade científica? E, até que provem o contrário, a gente segue imaginando — mesmo que a ciência diga que as chances de um encontro fantasmagórico sejam praticamente zero.
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