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Adeus Código de Barras: A tecnologia deve ser substituída até 2027

O nosso bom e velho amigo código de barras vai se aposentar e dará lugar a uma tecnologia mais moderna: os QR Codes. Há 50 anos surgiu o código de barras que revolucionou o comércio global, mas com o avanço de novas tecnologias, ele está sendo gradualmente substituído.

Atualmente, empresas do setor varejista estão acelerando o processo de substituição dos códigos de barras pelos QR Codes. Segundo informações, o código de barras deixará de existir em 2027, ou seja, vai passar o bastão para uma nova tecnologia.

QR Codes x Códigos de Barras: A Batalha Tecnológica

No mundo inteiro, todas as pessoas sabem o que é um código de barras. Essas linhas verticais finas e grossas, que a gente vê em produtos, são usadas universalmente para identificação e rastreamento de itens. Porém, o código tem limitações em termos de quantidade de informações que pode armazenar.

Em 1994 foi criado o QR Code, que aos poucos foi conquistando seu espaço. E eles ganharam mais espaço com a chegada dos smartphones. 

O QR Code pode armazenar significativamente mais informações do que os códigos de barras tradicionais. Quando você escaneie um QR Code pode ter acesso a detalhes nutricionais específicos, ofertas, cupons, informações de sustentabilidade e muito mais. 

Exemplos de Uso dos QR Codes

Você sabia que algumas marcas famosas já estão experimentando a substituição gradual? Por exemplo, a L’Oréal estampou um QR Code em uma tinta para cabelos. Quando a mulher escaneia, é direcionada a um site onde pode fazer um teste virtual da cor e assistir a tutoriais. Isso ajuda as mulheres a tomar uma decisão informada na hora da compra.

No momento, o que vai ser preciso é o consumidor se acostumar a escanear QR Codes em vez dos tradicionais códigos de barras. Mas, como dizem, a tecnologia não espera por ninguém! Por isso, a próxima vez que você estiver no supermercado, preste atenção: o futuro está nos QR Codes! 

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A história do Código de Barras

A primeira patente de um código de barras foi atribuída em 1952 a Joseph Woodland e Bernard Silver. Seu código consistia num padrão de circunferências concêntricas de espessura variável.

Em 1969, a Associação Nacional das Cadeias Alimentares (NAFC) realizou uma reunião, onde se discutiu a ideia de sistemas de verificação geral automatizados. A RCA tinha comprado os direitos à patente de Woodland original, participou da reunião e deu início a um projeto interno para desenvolver um sistema baseado no código bullseye. A cadeia de supermercados Kroger se ofereceu para testá-lo.

Em meados dos anos 1970, a NAFC estabeleceu o Comitê para Supermercados dos Estados Unidos em Código Uniforme de Produto de Supermercado, que estabeleceu diretrizes para o desenvolvimento de códigos de barras e criou uma subcomissão para seleção de símbolos, para ajudar a padronizar a abordagem.

A comissão enviou então uma proposta de contrato para desenvolver um sistema de código de barras para imprimir e ler o código. O pedido foi para Cantor, National Cash Register (NCR), Litton Industries, RCA, Pitney-Bowes, IBM e muitos outros. Foi estudada uma grande variedade de abordagens de código de barras, incluindo códigos lineares, código de círculo concêntrico da RCA (bullseye), padrões de “explosão de estrela” (starburst) e outros.

Em julho de 1972, a RCA começou um teste de 18 meses em uma loja da Kroger, em Cincinnati. Os códigos de barras foram impressos em pequenos pedaços de papel adesivo e anexados à mão por funcionários da loja, enquanto estes adicionavam etiquetas de preços.

O uso do código de barras – uma prática ligada à automação de processos nas empresas – levou cerca de duas décadas para ser universalizado. Na Europa, segundo dados da EAN International, até 1981, poucos dos 21 países filiados à entidade utilizavam efetivamente o código. 

Em 1985, cerca de 92% das lojas automatizadas em todo o mundo estavam concentradas em somente seis países. Os produtos devem ser identificados pelo seu código de barras para este controle de entrada e saída de mercadorias, cadastrando-os no sistema utilizado pela empresa.

No Brasil, o Código Nacional de Produtos (código de barras) foi introduzido formalmente em 29 de novembro de 1984.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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