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Atenção! Anvisa proibiu mais de 100 alimentos nos mercados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma decisão importante em 2024 ao proibir a comercialização de mais de 100 alimentos em todo o Brasil. A medida visa garantir a segurança alimentar e proteger os consumidores de riscos à saúde.

Os produtos vetados incluem desde azeites de oliva extravirgem até carnes e especiarias, com a maioria sendo barrada devido a contaminações ou irregularidades nos rótulos.

O papel da Anvisa na segurança alimentar

A Anvisa, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, tem a missão de garantir que os alimentos comercializados no país atendam a padrões rigorosos de qualidade e segurança. Isso é feito por meio de testes laboratoriais frequentes que verificam a presença de contaminantes, substâncias tóxicas e falhas nas informações dos rótulos.

Quando irregularidades são detectadas, a agência toma medidas rápidas, suspendendo a venda desses produtos para evitar que cheguem à mesa dos brasileiros.

O rigor da Anvisa é necessário, pois muitos produtos alimentícios podem ser adulterados ou contaminados, expondo os consumidores a riscos graves, como intoxicações alimentares e reações alérgicas severas. Em 2024, essa vigilância foi intensificada, resultando em uma lista extensa de produtos barrados nas prateleiras dos supermercados.

Produtos proibidos pela Anvisa em 2024

Entre os alimentos que foram proibidos em 2024, alguns se destacam por sua popularidade e alta circulação no mercado. Azeites de oliva, carnes e especiarias estão no topo da lista. A Anvisa apontou que muitos desses produtos apresentaram problemas graves, como contaminação microbiológica ou fraudes na composição.

Azeites de oliva extravirgem

Marcas conhecidas de azeite de oliva extravirgem, como Serrano e Cordilheira, foram proibidas devido a fraudes na produção. Testes realizados revelaram que esses produtos não atendiam aos padrões de pureza exigidos, expondo os consumidores a riscos.

O problema foi detectado quando se verificou que os azeites eram misturados com outros óleos de qualidade inferior, sem que isso fosse informado nos rótulos. Isso não apenas engana o consumidor, mas também pode causar problemas de saúde em longo prazo.

Veja ainda hoje sobre isso também:

Carnes resfriadas

As carnes resfriadas da marca Best Beef também foram alvo da Anvisa. Testes identificaram a presença de Clostridium perfringens e Escherichia coli, bactérias perigosas que podem causar sérias intoxicações alimentares. A contaminação microbiológica é uma das maiores preocupações em alimentos de origem animal, e sua detecção levou à retirada imediata dos produtos do mercado.

Coco ralado

O coco ralado da marca Coco e Cia foi banido após testes revelarem altos níveis de dióxido de enxofre, um conservante que, em excesso, pode provocar reações alérgicas e problemas respiratórios. O dióxido de enxofre é comumente usado para preservar alimentos, mas seu uso deve ser controlado. Quando ultrapassa os limites permitidos, pode prejudicar a saúde, especialmente de pessoas com condições respiratórias pré-existentes.

Canela em pó e a Anvisa

A canela em pó da marca Kodilar também entrou na lista de produtos proibidos. Fragmentos de insetos e pelos de roedores foram encontrados em lotes do produto, levantando preocupações sobre contaminação física. Esse tipo de irregularidade, além de ser repulsivo, representa um risco à saúde pública, pois pode causar infecções e doenças transmitidas por animais.

Queijos

Queijos de marcas populares, como Frimesa e Santa Marta, foram retirados de circulação devido à presença de Listeria monocytogenes, uma bactéria que pode ser fatal para gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado. A Listeria é conhecida por provocar listeriose, uma infecção que pode ter consequências graves, como abortos e infecções generalizadas.

Suplementos alimentares sob risco

Além dos alimentos, a Anvisa também suspendeu a comercialização de diversos suplementos alimentares em 2024. O suplemento de lactase da marca Lactinea, por exemplo, foi proibido por não ter registro no órgão, o que indica que sua segurança e eficácia não foram comprovadas. Consumidores que utilizam suplementos devem estar atentos à procedência dos produtos e à regulamentação da Anvisa para evitar riscos à saúde.

Como os consumidores podem se proteger

Para evitar consumir alimentos contaminados ou fraudulentos, os consumidores devem acompanhar atentamente as notificações da Anvisa. A agência frequentemente publica listas de produtos proibidos, e ficar informado é uma das melhores formas de garantir a segurança alimentar em casa. Além disso, é importante verificar os rótulos e preferir comprar de marcas que sigam padrões de qualidade rigorosos.

A vigilância constante da Anvisa, aliada à atenção dos consumidores, é fundamental para garantir que os alimentos comercializados no Brasil sejam seguros e de qualidade. Portanto, fique sempre atento às atualizações e cuide da sua saúde!

Rodrigo Peronti

Jornalista, especializado em Semiótica. Já atuou em grandes veículos de comunicação do país.

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