Um médico especialista em câncer de Kentucky nos Estados Unidos que passou os últimos 25 anos estudando experiências de quase morte diz que sua pesquisa confirma a existência de vida após a morte.
As pesquisas foram conduzidas pelo médico Jeffrey Long, um ex-cético, que argumentou que após anos de pesquisa sobre as semelhanças entre diferentes relatos de pessoas que tiveram contato com a morte, alteraram suas próprias crenças sobre uma possível vida após a morte.
Até o momento, Dr. Jeffrey Long coletou mais de 5 mil relatos de experiências de quase morte, ou EQMs como são conhecidas, em mais de 30 idiomas, de pessoas de diferentes religiões e origens culturais. O médico criou um repositório online para as pessoas detalharem suas experiências de quase morte.
Jeffrey Long é o fundador da Near-Death Experience Research Foundation, e afirmou em entrevista ao Business Insider que ele estava estudando a melhor maneira de tratar o câncer utilizando radiação, quando se deparou com artigo no Journal of the American Medical Association, descrevendo experiências de quase morte.
“Isso me fez parar no meio do caminho”, ele explicou. “Todo o meu treinamento médico me dizia que você estava vivo ou morto. Não havia meio-termo. Mas, de repente, eu estava lendo um cardiologista descrevendo pacientes que morreram e depois voltaram à vida, relatando experiências muito distintas, quase inacreditáveis.”
Dr. Jeffrey Long afirmou que começou a estudar experiências de quase morte de um ponto de vista científico, e acabou percebendo haver alguns temas comuns nas experiências descritas, isso mesmo entre pessoas de outros países, de diferentes idiomas, culturas e religiões.
“Não há duas EQMs iguais. Mas, ao estudar milhares delas, vi um padrão consistente de eventos emergindo em uma ordem previsível. Cerca de 45% das pessoas que têm uma EQM relatam uma experiência fora do corpo”, ele compartilhou.
Ele acrescentou: “A pessoa pode ver e ouvir o que está acontecendo ao seu redor, o que geralmente inclui tentativas frenéticas de reanimá-la”.
“Após a experiência fora do corpo, as pessoas dizem que são transportadas para outro reino. Muitas passam por um túnel e vivenciam uma luz brilhante. Então, são recebidas por entes queridos falecidos, incluindo animais de estimação, que estão no auge de suas vidas. A maioria das pessoas relata uma sensação avassaladora de amor e paz. Elas sentem que esse outro reino é seu verdadeiro lar”, continuou Long.
Muito embora, pessoas mais céticas possam zombar da experiência de quase morte, chamando-as meramente de alucinações, o professor de psiquiatria da Universidade da Virgínia, Jim Tucker, autor do livre Return to Life de 2013, disse ao Business Insider que é fisicamente impossível para uma pessoa moribunda ter fantasias ou alucinações.
“Os críticos frequentemente argumentam que os cérebros de pessoas moribundas pregam peças nelas, criando fantasias ou alucinações. No entanto, um evento de quase morte compromete a função cerebral de uma pessoa, enquanto as alucinações são geralmente o resultado de um córtex sensorial hiperativo (a parte do cérebro que recebe e interpreta informações sensoriais). Isso tornaria difícil para uma pessoa moribunda ter alucinações”, disse Tucker.
A vida após a morte é tratada de diferentes formas, dependendo especialmente de culturas, religiões e linhas de pensamento. Mas para além de crenças, fenômenos ligados à permanência do “eu” após o fim da atividade cerebral é investigado pela ciência há no mínimo 150 anos.
Os resultados dessas pesquisas, embora sugestivos, apontam que sim, a consciência vai além da morte do cérebro. É o que explicou o professor de psiquiatria Alexander Moreira-Almeida da Universidade de Juiz de Fora e autor do livro Ciência da Vida Após a Morte ao G1.
Segundo o professor Alexander, há quatro tipos de evidências ou fenômenos estudados pela ciência.
Dessa maneira, para cada evidência, existem casos que foram analisados e publicados em revistas científicas, com o objetivo de tentar entender o porquê de elas acontecerem.
“Não quer dizer que você vai aceitar qualquer coisa, mas a gente tem que ter a mente aberta para poder estudar os fenômenos e ver as evidências. O que nós estamos fazendo é convidar as pessoas a conhecerem as evidências para formarem a sua própria opinião. Uma opinião bem embasada e sem preconceitos, nem a favor, nem contra”, diz o professor.
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