O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira (11), que em breve o consumidor poderá fazer compras na função crédito via Pix. A ferramenta de transferências instantâneas dispensará o uso do cartão de crédito.
Na tarde desta sexta-feira, o presidente do BC esteve em um evento em Curitiba promovido pela Associação Comercial do Paraná. Ele aproveitou o momento para falar das novidades do Pix.
“Você vai juntar o Pix e outros produtos, lembrando que você vai poder começar a poder fazer crédito no Pix, então, em algum momento, no futuro, você não precisará ter cartão de crédito, poderá fazer tudo no Pix”, afirmou Campos Neto nesta tarde em evento em Curitiba promovido pela Associação Comercial do Paraná.
Campos Neto também falou sobre a ferramenta de agregador financeiro que em breve poderá ser usada. O aplicativo irá centralizar produtos e serviços bancários num único ambiente.
“No agregador financeiro, você não precisará mais ter um app [aplicativo] para cada banco. Você poderá ter apenas um [aplicativo], que vai centralizar todos os produtos com portabilidade e competitividade em tempo real”, declarou.
Pela manhã, em palestra a empresários paranaenses, Campos Neto havia dito que o Banco Central pretendia oferecer mais opções para o consumidor no acesso a compras com crédito.
O Pix foi lançado no dia 5 de outubro de 2020, para o cadastramento de chaves. De 5 a 15 de novembro passou por uma fase de testes para detectar possíveis falhas, iniciando oficialmente, de forma integral, em 16 de novembro.
Dois anos depois do lançamento, a ferramenta já contabilizava 523,2 milhões de chaves cadastradas e 26 bilhões de transações, consolidando-se como o meio de pagamento mais utilizado no país.
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Durante o evento, Campos Neto disse ter levado um “puxão de orelha” por ter informado que o BC estuda o fim do rotativo do cartão de crédito durante audiência no Senado na quinta-feira. Ele ressaltou que a proposta ainda está em estudo e não foi fechada.
Mas o governo já anunciou ter batido o martelo para o fim da modalidade, ressaltando que a medida, sozinha, não resolve o juro alto.
“A nossa ideia era fazer um plano onde passasse por ter um parcelamento, ou seja, não ter o rotativo, de tal forma que a gente conseguisse equilibrar os números para o produto. Não temos os detalhes. Tomei um puxão de orelha depois que falei. Nos próximos dias, vamos ter um formato mais decisivo”, esclareceu.
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