A mulher pode se prevenir contra o câncer de colo de útero. Basta realizar o exame periódico anualmente. Ele é a melhor forma de detectar o tumor na fase inicial.
A principal causa do câncer é a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), para a qual já existe vacina.
A Fundação do Câncer realizou um estudo chamado de Um Olhar sobre o Diagnóstico do Câncer do Colo do Útero no Brasil, que verificou que 21,4% das mulheres que fazem o exame citopatológico (Papanicolau), usado no Brasil para rastrear o câncer do colo do útero, estão fora da faixa etária recomendada pelo Ministério da Saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
A mulher deve realizar o exame entre os 25 e 64 anos de idade. Ele deve ser realizado de três em três anos por mulheres que já tenham iniciado a atividade sexual, homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer.
O levantamento foi feito com base em dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde, divulgada no ano passado. O estudo completo pode ser acessado no site da Fundação do Câncer.
No Brasil, o câncer do colo do útero ocupa a terceira posição entre os tumores malignos mais incidentes na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal, excetuando-se o câncer de pele não melanoma).
Existem dois tipos principais de carcinomas do colo do útero. Classificados de acordo com a origem do epitélio comprometido, eles são:
O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento e inicialmente silenciosa. Nesta fase, não haverá nenhum sintoma.
Quando o câncer começa a evoluir, pode ocorrer quadros de sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias. Em casos mais avançados, pode surgir alteração do hábito intestinal.
A melhor forma da mulher se proteger é realizar o rastreamento para o câncer do colo do útero, exame citopatológico, mais conhecido como teste de Papanicolau. O diagnóstico é confirmado por meio dos seguintes testes:
Exame pélvico por avaliação com espéculo – exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto;
Colposcopia – exame em que se visualiza a vagina e o colo do útero com o colposcópio, aparelho capaz de detectar lesões anormais nessas regiões; e
Biópsia – retira-se uma pequena amostra de tecido para análise ao microscópio.
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Cirurgia, quimioterapia e radioterapia estão entre os tratamentos possíveis para o câncer do colo do útero. A decisão pelo tipo de tratamento dependerá do estágio em que se encontra, do tamanho do tumor e de fatores pessoais como a idade da paciente e o desejo de se manter fértil.
Em estágios iniciais podem ser realizados tratamentos cirúrgicos conservadores, tais como conização (retirada de uma parte do colo do útero) ou traquelectomia radical (retirada de todo o colo do útero). Isso vale também para lesões invasivas pequenas, pois evita complicações e morbidades causadas por cirurgias mais radicais.
Para estágios mais avançados e lesões volumosas, as evidências científicas indicam o tratamento quimioterápico associado à radioterapia.
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