Por mais incrível que pareça, muitas pessoas desconhecem que existem vacinas que podem evitar muitas doenças. As vacinas são a melhor resposta para um país evitar que certas doenças tomem proporções de descontrole ou até vire uma epidemia.
Não entre na onda de desqualificar a vacina como vem acontecendo ao redor do mundo, que começou em 2020 com o surgimento da Covid-19. A vacina salva vidas e previne que você possa ser infectado por algum vírus. Veja as doenças que podem ser evitadas após a vacinação da população.
A caxumba é uma infecção viral contagiosa que afeta principalmente as glândulas parótidas, responsáveis pela produção de saliva. O sintoma mais característico, presente em 65% dos casos, é o inchaço nas bochechas e na mandíbula, produzido pelo aumento das glândulas salivares.
A caxumba é mais comum em crianças e pode afetar uma ou todas essas glândulas. A doença causa febre, dor de cabeça e pode acometer outras glândulas como o testículo, o que, em episódios mais graves, leva até mesmo à esterilidade
Atualmente não há tratamento específico para caxumba. O único jeito de evitar a doença é por meio de vacinação.
A vacina tetra viral está disponível na rotina de vacinação para crianças com idade entre 15 meses e menores de 5 anos. Adultos que não foram infectados pelo vírus da caxumba na infância ou na adolescência têm indicação de ser imunizados, com exceção de gestantes e imunodeprimidos graves.
A coqueluche, doença prevenível por vacina, pode causar ainda pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e morte. Quanto mais novo é o bebê, mais grave é a doença, que muitas vezes exige internação em Unidade de Tratamento Intensivo. Em adultos, pode parecer um resfriado, sem muitos sintomas.
Ela pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de gotículas eliminadas durante a tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Essa doença está presente em todo o mundo e é caracterizada por **crises de tosse seca.
Além disso, a coqueluche pode afetar a traqueia e os brônquios. Crianças menores de seis meses correm o risco de complicações graves, e se não tratada corretamente, a coqueluche pode levar à morte.
Os principais fatores de risco para a coqueluche estão relacionados à falta de vacinação. A imunidade à doença é adquirida quando as crianças tomam as três doses da vacina, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Mesmo adultos que foram vacinados quando bebês podem ficar suscetíveis novamente à doença, pois a eficácia da vacina pode diminuir com o tempo.
Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.
O surgimento de placas esbranquiçadas nas amígdalas ou laringe, febre e calafrios podem ser sintomas da difteria. Essa doença, prevenível por vacina, é também conhecida como “crupe”.
Ela é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que vive na boca, garganta e nariz da pessoa infectada e produz uma toxina que pode gerar graves complicações, como a insuficiência cardíaca e a paralisia.
Todos devem receber a imunização contra difteria, porém, existem grupos para os quais a prevenção é essencial, como:
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Pneumonia é uma infecção que afeta um ou ambos os pulmões, causando inflamação, febre, tosse, dor no peito e dificuldade para respirar.
A infecção pode afetar os alvéolos, enchendo-os com secreções semelhantes a pus, o que prejudica as trocas gasosas. À medida que mais alvéolos são afetados, a condição piora.
Em casos graves, os pacientes podem apresentar insuficiência respiratória, necessitando de intubação e ventilação mecânica para manter níveis adequados de oxigênio.
A vacina Pneumo 23 ou pneumocócica 23 protege contra doenças graves causadas pela bactéria pneumococo, como pneumonias, meningites e outras.
É indicada para crianças a partir dos 2 anos de idade e adultos. Ela faz parte da Campanha Nacional de Multivacinação e é oferecida de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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