Criptomoeda, DREX, Pix e tantos outros termos se tornaram comuns para descrever o dinheiro moderno. Mas, talvez, nenhum seja tão enigmático quanto o famoso e atualíssimo “Crédito Carbono”, conhecido também como dinheiro verde. Mas como ele funciona, dá para ganhar dinheiro e investir com isso? Para os especialistas essa, inclusive, pode ser uma ótima ideia.
Para começar a trabalhar com a hipótese de lidar com o crédito carbono e se preparar para os investimentos do futuro (alguns até atuais), é preciso entender melhor o termo. Aplicar um pouco de empenho hoje pode facilitar a sua vida financeira a partir dos anos que se seguirão.
Para soprar a nuvem de incertezas e enigmas a respeito do assunto, tenha sempre em mente que o crédito carbono está diretamente ligado à sustentabilidade. Mais especificamente ele se conecta ao conceito de emitir menos gás carbônico na atmosfera. Afinal, estamos falando da manutenção do meio ambiente terrestre e da sustentabilidade da vida no nosso planeta.
O termo foi cunhado para designar um tipo de sistema monetário baseado na “não emissão de dióxido de carbono na atmosfera”. Embora pareça algo extremamente novo, como quase tudo que se populariza, foi criado há bastante tempo.
O conceito de crédito carbono surgiu no final do último século, em 1997, mas apenas se tornou realidade no início da atual década.
Você precisa saber disso, mas ainda hoje:
Objetivamente, os países que buscam reduzir a emissão do gás poluente e causador do efeito estufa, podem receber crédito monetário a partir de iniciativas e projetos eficientes.
Por exemplo, imagine uma indústria que fabrica pneus e, para isso, utiliza derivados do petróleo e gera várias toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Mas essa indústria aposta na inovação e consegue ter acesso ao método eficiente e bem menos poluente do que o atualmente utilizado.
Essa empresa pode receber do mercado financeiro, a partir de certificados e atestados oficiais, direito a conquistar certa quantia de crédito carbono, o qual pode ser negociado no mercado financeiro. Seria uma espécie de moeda lastreada em dinheiro real, como o dólar.
Como qualquer outra moeda, ela tem valor, pode ser comprada e vendida. Sendo assim, indústrias que geram crédito carbono tendem a valer mais com o passar do tempo. Quem compra crédito carbono também pode estar adquirindo um ativo que pode valorizar muito daqui a alguns anos.
Bancos tradicionais, como o Itaú, por exemplo, já possuem plataformas destinadas à negociação do crédito carbono, e utilizam protocolos e meios globais como a Carbonplace. Ela é um marketplace internacional para compra e venda entre os principais bancos.
No entanto, esse tipo de transação está disponível apenas para empresas se relacionarem financeiramente. Mas, acalme-se, pois você também pode participar desse mercado, mesmo sem ter um CNPJ ou gerir alguma corporação do mundo financeiro.
Existem fundos de investimento para quem deseja aplicar o dinheiro que possui em moeda corrente normal. O Brasil ganhou, em 2021, o primeiro fundo desse tipo, chamado do Vitro Carbono.
Pessoas comuns podem comprar e vender crédito carbono utilizando exchanges (corretoras internacionais), as mesmas que fazem as negociações de criptomoedas, utilizando mecanismos criptografados, como blackchains.
Os valores são variáveis e estão atrelados às empresas que recebem e repassam esse tipo de crédito. No entanto, para muitos existe uma grande chance de valorização dos fundos e empresas desse tipo tendem a ser mais rentáveis no futuro.
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