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Crise financeira e dívidas? 6 dicas para sair do vermelho

A inadimplência da população brasileira pode ser solucionada com contabilidade estratégica e focada em redução de dívidas.

A contabilidade é fundamental para a gestão de uma empresa. Mas será que ela, quando trabalhada de forma estratégica, pode contribuir para a redução da inadimplência da população brasileira?

Manter a contabilidade em dia, seja da empresa ou do país na totalidade, é essencial para uma gestão financeira eficiente e para a tomada de decisões.

Sair da temida “conta no vermelho” é um grande desafio, e as recomendações da contabilidade auxiliam nesse processo.

E a pessoa física, como pode agir nessa situação?

Há inúmeros fatores que podem ocasionar o comportamento de inadimplência – desde aspectos econômicos que ultrapassam a previsibilidade até fatores externos, como a força da natureza.

De acordo com último levantamento do Serasa, realizado em maio deste ano, o Brasil conta com 71,9 milhões de pessoas em situação de inadimplência.

O crescimento foi de 463 mil novos devedores em relação ao mês de abril. Entre as faixas etárias com as maiores fatias da população com nome restrito, estão as pessoas de 41 a 60 anos, representando 34,8%. Pessoas de 26 a 40 anos correspondem a 34,7%, enquanto as acima de 60 anos equivalem a 18%.

Dicas para sair do vermelho

Existe, sim, uma saída para o problema das dívidas adquiridas. O conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Elias Caddah sugere algumas medidas para os cidadãos conseguirem reconhecer o que desencadeou a situação e como resolvê-la.

1. Conhecer o tamanho do problema: entenda o quanto a situação está preocupante. Esta é uma tarefa de médio a longo prazo, e exige disciplina e foco.

2. Verifique os valores e juros de cada dívida: compreenda o quanto de juros você paga. Ao ter conhecimento sobre os danos que as dívidas trazem para as finanças, o incentivo para liquidá-las quanto antes é maior.

3. Planeje os pagamentos: muitas contas – como luz, aluguel, telefone, água, entre outras – têm data de vencimento. Dessa forma, você pode se planejar e evitar ficar sem o recurso nesses períodos. Além disso, ao planejar os pagamentos, é possível fazer uma análise das receitas e avaliar se será necessário buscar um renda extra, renegociar dívidas ou até reduzir parte dos custos.

4. Renegocie as dívidas: em muitos casos, renegociar as dívidas é a solução para pagá-las. Bancos e demais instituições financeiras trabalham com juros compostos, ou seja, muitos valores acabam se tornando impagáveis. Busque entender como ficaria se você negociar o que deve.

5. Faça uma planilha: conheça como você utiliza o seu dinheiro. Com uma planilha organizada, você entende como os recursos são gastos e encontra formas de economizar dinheiro e realizar um planejamento.

6. Adquira uma renda extra: existem milhares de trabalhos como freelancer que podem oferecer uma boa renda extra. Se você entende de informática, por exemplo, pode dar aulas particulares ou algum tipo de consultoria. É uma das formas de acelerar o seu objetivo.

Solucionar este problema não é impossível, mas é preciso planejamento, organização e dedicação. Acima de tudo, é primordial entender a sua realidade e de que forma é possível agir para poder equilibrar as contas.

O Conselho Federal de Contabilidade é uma Autarquia Especial Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público e tem, dentre outras finalidades, a responsabilidade de orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua base jurisdicional, nos Estados e no Distrito Federal; decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais, além de regular acerca dos princípios contábeis, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada, bem como editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional. 

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