Ao longo dos anos a dieta mediterrânica tem sido associada a diversos benefícios para a saúde, o que incluí a redução do risco de doenças cardíacas, obesidade, câncer, entre outras — e agora um recente estudo descobriu uma nova vantagem específica para mulheres, a possibilidade de viver mais.
Um estudo de longa duração da Universidade de Harvard, publicado no JAMA Network Open, descobriu que mulheres que aderiram a uma dieta saudável para o coração, mais concentrada em vegetais, tinham um risco 23% menor de morte por qualquer doença.
Os investigadores de Harvard atribuíram o menor risco de melhor aos menores riscos de problemas cardiometabólicos. O estudo coletou dados de 25.315 mulheres consideradas saudáveis, que participaram de um estudo sobre a saúde da mulher, durante um período de 25 anos, no caso, a idade média dessas mulheres era de 54 anos.
No caso, os pesquisadores analisaram diversas amostras de sangue, assim como medições de biomarcadores e informações relacionadas a dieta seguida por essas mulheres entre junho de 2018 a novembro de 2023. Vale lembrar que outros estudos também encontraram associações entre a dieta do mediterrâneo ao aumento da longevidade.
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A dieta do mediterrâneo consiste em um plano nutricional baseado em vegetais, de maneira semelhante às cozinhas regionais de países do mar mediterrâneo como Itália, Malta e Grécia. No caso, os alimentos primários da dieta consistem em vegetais inteiros, frutas, nozes, grãos naturais, ervas e especiarias.
No caso, com relação à fonte de gordura utilizada, o azeite é a principal fonte adicionada. Além disso, outros alimentos — que incluem laticínios, aves e peixes — também podem ser incorporados, mas com devida moderação. Lembrando que a dieta em questão limita o consumo de carne vermelha, doces, manteiga e bebidas açucaradas.
Os benefícios da dieta do mediterrâneo para a saúde decorrem da limitação do consumo de gorduras saturadas, sódio, gorduras insaturadas, e carboidratos refinados (incluindo açúcar), conforme o Cleveland Clinic.
As alternativas — gordura saturada, açúcares e sais — não são saudáveis para o coração, aumentando ainda o risco de hipertensão, diabetes, obesidade, câncer, todos estes, fatores que aumentam o risco de mortalidade.
É importante frisar que, alimentos processados e ultraprocessados, que também são alimentos comprovados que aumentam a mortalidade, não são encontrados na dieta do mediterrâneo, logo, devem ser completamente evitadas.
“Uma grande vantagem da dieta do mediterrâneo, é que ela melhora a saúde geral, reduzindo ainda o risco de mortalidade, devido à redução de gordura visceral e gordura abdominal”, disse Palinski-Wade, que esteve envolvendo na pesquisa.
“Descobriu-se que altos níveis de gordura na barriga pioram a resistência à insulina e aumentam o risco de doenças como diabetes tipo 2, câncer e doenças cardíacas”, acrescentou a pesquisadora.
Ao realizar mudanças na dieta que podem reduzir a gordura visceral, o que incluí os princípios alimentares da dieta mediterrânica, é completamente possível melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir o risco de doenças, segundo Palinski-Wade.
A dieta em questão, também é rica em fitonutrientes e antioxidantes, o que reduz a inflamação do corpo, ajudando a reduzir o risco de doenças futuras, como o diabetes tipos 2 e doenças do coração.
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