Seja em gotas ou comprimidos, a dipirona tem um efeito rápido e duradouro no combate a dores em geral, assim como a estabilização da temperatura corporal, podendo levar de 30 a 60 minutos para alcançar sua eficácia analgésica e diminuir a dor.
No Brasil, no ano passado, mais de 215 milhões de doses deste medicamento foram comercializadas.
Porém, em outros países, como nos Estados Unidos e em parte da Europa, a dipirona está proibida há décadas.
Após sua ingestão oral, a dipirona age bloqueando a enzima COX-2 responsável pela promoção da dor no organismo.
Além disso, o medicamento possui um efeito espasmolítico, prevenindo os espasmos dentro do organismo, causando uma sensação de relaxamento e alívio instantâneo.
Os países que proibiram o medicamento usam como justificativa um possível efeito colateral provocado pela dipirona.
O efeito colateral seria a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.
Um trabalho publicado em 1964 calculou que essa alteração sanguínea grave acontecia em um indivíduo para cada 127 que consumiam a aminopirina —uma substância cuja estrutura é bem parecida com a da dipirona.
Foi realizado, a partir de 1980, alguns estudos. O Boston, (EUA), foi realizado em oito países (Israel, Alemanha, Itália, Hungria, Espanha, Bulgária e Suécia) e envolveu dados de 22,2 milhões de pessoas.
O resultado dos estudos mostraram uma incidência de 1,1 caso de agranulocitose para cada 1 milhão de indivíduos que usaram a dipirona —o que é considerada uma frequência bem baixa.
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) diz que nunca foi identificado no país nenhum efeito colateral provocado pela dipirona.
“Não foram identificados novos riscos ou emitidos novos alertas de segurança relacionados à dipirona” —e, portanto, não há qualquer discussão sobre uma eventual proibição de venda dela no Brasil.
Segundo a bula da dipirona registrada no Brasil, adultos e adolescentes acima de 15 anos podem tomar de um a dois comprimidos de 500 miligramas até quatro vezes ao dia. Para esse público, o limite de consumo diário é de 4 gramas (ou 4 mil miligramas).
A dipirona ficou conhecida no Brasil pelo nome comercial Novalgina, que hoje pertence ao laboratório francês Sanofi. Existem outros medicamentos que trazem dipirona: o Dorflex (também da Sanofi) e a Neosaldina (da Hypera Pharma).
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