Para qualquer pessoa que tenha uma vida comum, com família e trabalho, a rotina geralmente envolve em acordar cedo, realizar vários afazeres ao longo da semana, e consequentemente ter muitas queixas de não ter conseguido dormir suficiente.
Uma pesquisa recente realizada pela Gallup, aponta que 57% dos adultos disseram que se sentiriam melhor se pudessem dormir mais, enquanto apenas 42% disseram que dormem o suficiente para o que precisam.
Consequentemente, para a maioria das pessoas que acham que não dormem o suficiente, gostam de aproveitar os finais de semana para dormir um pouco mais, conseguirem acordar mais tarde e assim recuperarem o sono perdido.
Contudo, além de descansarem mais, um estudo recente descobriu que pessoas que optam por dormir mais no final de semana, podem reduzir o risco de doenças cardíacas em grandes proporções.
No Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) realizado nesta sexta-feira em Londres, com duração até o próximo dia 2 de setembro, pesquisadores cardiovasculares chineses estão apresentando descobertas de um estudo do UK Biobank, que analisou o sono de 90.903 pessoas ao longo de 14 anos.
Das mais de 90 mil pessoas, um total de 19.816 (21,8%) desses participantes relataram privação do sono, dormindo em média menos de sete horas por noite, enquanto o restante ocasionalmente apresentava um sono mais adequado, conforme um comunicado à imprensa no site da ESC.
Ainda, segundo comunicado, aqueles que dormiram mais nos fins de semana tiveram um risco 20% menor de desenvolver doenças cardíacas — o que incluí doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca, derrame e fibrilação atrial — em comparação as pessoas que dormiam menos.
Essa questão foi baseado na análise de registros de hospitalização assim como nas informações de registro de óbito, afirmou o comunicado. Para o coautor do estudo, Yanjun Song, do Laboratório Estatal de Doenças Infecciosas do Hospital Fuwai, Centro Nacional de Doenças Cardiovasculares, em Pequim, China, confirmou no comunicado que “sono compensatório suficiente está associado a um menor risco de doença cardíaca “.
O pesquisador ainda acrescentou que: “A associação se torna ainda mais pronunciada entre indivíduos que regularmente têm sono inadequado durante a semana.”
O coautor Zechen Liu, que trabalha no mesmo hospital, comentou no comunicado: “Nossos resultados mostram que, para a parcela significativa da população na sociedade moderna que sofre de privação de sono, aqueles que dormem mais para recuperar o sono [nos] fins de semana têm taxas significativamente menores de doenças cardíacas do que aqueles que dormem menos.”
Segundo informado pela Dr.ᵃ Wnedy Troxel, PhD, cientista social e comportamental da RAND Corporation em Park City nos Estados Unidos em entrevista à Fox News essas descobertas devem ser consideradas “preliminares”, pois foram apresentadas em uma conferência e não em uma publicação revisada por pares.
Embora a natureza do estudo forneça “detalhes limitados sobre a metodologia do estudo”, a cientista comentou que as descobertas são “consistentes com a literatura robusta que demonstra as consequências para a saúde do sono insuficiente crônico”.
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