Você chega em casa, tira a roupa do trabalho ou daquela saída que parecia durar uma eternidade, e olha ao redor. O que fazer com essas peças? Jogar no cesto de roupa suja? Guardar no armário? Nada disso! Elas vão direto para a famosa “cadeira da bagunça”.
Esse ritual que acontece na maioria das casas – aquela cadeira, poltrona ou até mesmo o canto da cama coberto de roupas empilhadas – tem uma explicação interessante. A psicologia revela que o hábito de empilhar roupas na cadeira vai além de pura preguiça.
Aqui estão cinco razões que podem explicar esse comportamento e por que ele é mais comum do que a gente pensa.
Uma das razões mais clássicas para acumular roupas na cadeira é a famosa procrastinação. Guardar as roupas no armário? Parece simples, mas pode ser uma tarefa entediante para muitos.
Segundo estudos sobre procrastinação, evitamos tarefas que consideramos “chatas” ou que parecem pouco prioritárias. Essa “deixa pra depois” do dia a dia é uma forma de tentar evitar algo que o cérebro classifica como não essencial naquele momento.
Guardar roupas não está no topo da lista de afazeres; então, sem muito esforço, jogamos tudo na cadeira, na esperança de arrumar tudo “amanhã”. Só que o “amanhã” demora um pouco pra chegar.
Chegar em casa após um dia cheio de atividades e responsabilidades pode drenar qualquer gota de energia que sobrou. Quem nunca chegou ao fim de um dia exausto e só queria se jogar no sofá sem pensar em mais nada?
E é justamente esse cansaço físico e mental que a psicologia aponta como uma das razões para o acúmulo de roupas. Depois de um dia extenuante, o ato de dobrar e guardar roupas exige esforço que, naquele momento, parece impossível.
A cadeira acaba virando o espaço onde se permite dar uma pausa antes de finalmente encarar a tarefa.
Tem gente que acha que “deixar as coisas à vista” é um jeito de facilitar a vida – mesmo que, para os outros, pareça só bagunça. Segundo especialistas, pessoas que acumulam roupas na cadeira podem ter dificuldades com a organização e a criação de rotinas fixas. Esse “jeitinho” de deixar as roupas por perto é, na cabeça delas, um jeito de “organizar” sem realmente organizar.
Para muitos, aquela pilha de roupas está arrumada de um jeito que faz sentido, e a ideia de colocar tudo no armário (pra tirar no dia seguinte) parece só perda de tempo.
Quando a vida parece um pouco fora dos trilhos, até a organização do quarto pode ser afetada. Deixar as roupas na cadeira pode ser um reflexo da própria confusão interna. Em momentos de estresse, ansiedade ou desequilíbrio emocional, até as tarefas mais simples perdem o sentido.
Segundo a psicologia, ambientes desorganizados costumam refletir mentes sobrecarregadas. Então, se a cadeira está sempre com uma nova pilha de roupas e o chão, por vezes, vira extensão da bagunça, talvez seja bom observar como anda sua carga emocional.
Tem também aquele perfil bem prático que pensa: “Por que guardar se vou usar de novo amanhã?”. Essas pessoas fazem da cadeira uma verdadeira extensão do armário, um ponto estratégico de conveniência.
Segundo essa lógica, a cadeira é uma espécie de “zona de uso imediato”, onde roupas meio limpas – aquelas que não são nem sujas, nem fresquinhas – ficam disponíveis, prontas pra serem usadas novamente. Pra quem pensa assim, a cadeira é o caminho mais curto e funcional.
Se a sua cadeira virou seu “armário alternativo”, vale a pena repensar esse hábito. Organizar o espaço ao nosso redor pode influenciar diretamente a nossa saúde mental, criando uma sensação de ordem que impacta positivamente no humor e na produtividade. Aqui vão algumas dicas práticas pra ajudar a combater o acúmulo:
Por mais que a cadeira da roupa empilhada pareça um problema trivial, ela pode contar muito sobre os nossos hábitos, nossa rotina e até nossa mente.
Mexer nessa pilha é, de certo modo, mexer no jeito que levamos o dia a dia, mostrando que pequenas mudanças podem trazer um impacto grande no nosso bem-estar. E aí, pronto pra dar uma folga pra sua cadeira?
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