A doença de Alzheimer é uma condição degenerativa do cérebro que afeta principalmente indivíduos mais velhos. Ao longo do tempo, funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo e comportamento são gradualmente comprometidas, levando o paciente a depender cada vez mais de ajuda para realizar suas atividades diárias.
Essa é uma condição completamente diferente do envelhecimento cerebral, tendo em vista que ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral como a deposição de proteínas anormais e a morte celular.
Existe uma estimativa, de que cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer no Brasil. Essa doença comumente atinge pessoas entre os 60 e 90 anos, mas também pode aparecer antes ou depois desta faixa de idade, mas com menor frequência.
Devido à gravidade e proporção de pessoas afetadas pela doença, existem grandes incentivos em pesquisas que buscam criar alternativas e medicamentos capazes de controlar os avanços do Alzheimer na vida das pessoas.
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Dentre os estudos relacionados ao Alzheimer, uma equipe de cientistas da Tufts University, nos Estados Unidos, examinou cerca de 21 substâncias diferentes que poderiam funcionar contra a beta-amilóide.
A proteína beta-amilóide é produzida em quantidade excessiva e esse excesso tende a acumular-se no neurópilo, região onde se localizam os dendritos e células da glia, dificultando o correto fluxo de nutrientes, como a glicose, para os neurônios.
O acúmulo desses beta-amilóides, juntamente com células mortas, resulta na formação das chamadas placas senis, que são consistentemente encontradas em autópsias de pessoas com Alzheimer.
Para conduzir suas investigações, os pesquisadores utilizaram um modelo tridimensional de células vivas do cérebro humano. As análises visavam avaliar em que medida os ingredientes ativos poderiam inibir o crescimento das placas de Alzheimer. Entre os 21 compostos examinados, cinco mostraram-se eficazes:
Como resultado, os pesquisadores descobriram dois compostos super comuns — catequinas do chá verde e resveratrol encontrados em vinho tinto e outros alimentos — reduzem a formação dessas placas nas células neurais após uma semana.
No caso das catequinas, encontradas no chá verde, o time de cientistas descobriu que ela age como um agente “antiviral” no caso do Alzheimer, podendo inibir ou mesmo prevenir a doença. O resveratrol também possui proteção semelhante.
Os autores alertaram, no entanto, que observar os efeitos em laboratório nem sempre se reflete necessariamente no que pode ser observado em um paciente.
Isso ocorre porque alguns compostos não conseguem atravessar a barreira hematoencefálica, o que é essencial no contexto da doença de Alzheimer, e alguns têm baixa biodisponibilidade, o que significa que não são facilmente absorvidos pelo corpo ou pela corrente sanguínea.
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