Estudo revela quanto vale cada órgão do corpo no mercado negro

Quem é que nunca lidou com algo extremamente caro e brincou que teria que vender um rim para poder comprar? E se te falarmos que, realmente, vendendo um dos seus rins você poderia pagar pelo item, o que você responderia?

Brincadeiras a parte, não é segredo para ninguém que existe um mercado negro de venda de órgãos, e realmente, alguns dos nossos órgãos valem um dinheirão. Para saber quanto vale alguns dos seus órgãos vamos trazer uma pesquisa do site americano Medical Transcription que descobriu exatamente os valores dos nossos órgãos em mercados clandestinos.

O site em questão, realizou diversas pesquisas para tentar chegar em um valor aproximado ao qual os órgãos são comercializados no mercado negro internacional. E realmente, nossos órgãos podem valer uma grana absurda, contudo, através dos dados podemos perceber que não são todos nossos órgãos que valem grandes fortunas.

Quanto valem nossos órgãos no mercado negro

Como a pesquisa foi realizada nos Estados Unidos, os valores apresentados são em dólar, mas, para facilitar, vamos converter para o real com uma cotação de que 1 dólar seja 5 reais, algo próximo da cotação média. Ficou curioso para saber quanto seus órgãos valem? Então bora conferir!

• Artéria coronária: US$ 1.525 (R$ 7.625)
• Baço: US$ 508 (R$ 2.540)
• Coração: US$ 119 mil (R$ 595 mil)
• Estômago: US$ 508 mil (R$ 2,5 milhões)
• Fígado: US$ 157 mil (R$ 785 mil)
• Mão e antebraço: US$ 385 (R$ 1.925)
• Pele: US$ 10 por polegada quadrada (R$ 50)
• Rim: US$ 262 mil (R$ 1,3 milhão)
• Par de olhos: US$ 1.525 (R$ 7.625)

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Como esses órgãos são retirados e vendidos?

Quando falamos em venda de órgãos para o mercado negro, ficamos com muitas dúvidas, como de onde eles tiram esses órgãos para vender. A pesquisa informou que na maioria das vezes, os órgãos comercializados no mercado negro são retirados de cadáveres encaminhados para as funerárias.

Pois é, existem funerárias ao redor do mundo que vivem de funeral apenas como pretexto para que consigam extrair os órgãos para que sejam vendidos para o mercado clandestino internacional.

No início do ano passado, por exemplo, uma proprietária de uma funerária no Colorado, nos Estados Unidos, foi condenada a 20 anos de prisão após ter dissecado 560 cadáveres e vendido seus restos mortais para pesquisas, mas sem o consentimento das famílias das vítimas.

Apesar desses crimes serem pouco divulgados, afinal é difícil de identificar, o site Medical Transcription alegou que acaba acontecendo com uma frequência maior do que imaginamos, principalmente nos casos em que o falecido é submetido à cremação, onde é mais fácil para remover órgãos sem que a família possa saber.