Existe uma informação que está sendo divulgada na internet que não é verdadeira. O texto diz que o Brasil é o único país a vacinar crianças contra a Covid-19. A fake news obrigou o governo federal a divulgar uma nota esclarecendo que além do Brasil outros países também vacina crianças contra o coronavírus.
A verdade é que o avanço da vacinação contra a covid-19 foi determinante para a redução do número de casos graves, hospitalizações e mortes.
Agora, a nova fake news que circula nos grupos de aplicativos de mensagens e redes sociais é que o Brasil é o único país a vacinar crianças contra a covid-19. Isso é falso. A narrativa quer desencorajar as famílias a vacinar as crianças contra a enfermidade, alegando que os efeitos colaterais da vacina são fatais.
Segundo o governo, crianças e adolescentes que contraíram a doença desenvolveram quadros clínicos mais leves quando comparados aos adultos. Porém, é importante entender que essa população não está isenta de apresentar formas graves e letais da doença, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P).
A nota do governo também esclarece que a carga da covid-19 nessa faixa etária é significativa, principalmente, quando comparada a outras doenças infectocontagiosas e imunopreveníveis que afetam (ou afetaram antes da vacinação) as crianças no país.
Redução de sintomas graves: A vacinação é importante para reduzir o número de pessoas com sintomas graves.
Diminuição de internações e mortes: A vacina ajuda a diminuir as internações em hospitais e as mortes causadas pela Covid-19.
Redução da circulação do vírus: Com o tempo, a vacinação ajuda a reduzir a circulação do vírus.
Preparação do corpo para combater a infecção: As vacinas preparam o seu corpo para combater uma infecção, vírus ou doença específica.
Desenvolvimento de imunidade: Após a vacinação, você desenvolve imunidade à doença.
Prevenção de doenças: Ao contrário da maioria dos medicamentos, que tratam e curam doenças, as vacinas as evitam.
As medidas de prevenção e controle da enfermidade continuam sendo recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A orientação dos especialistas e do Ministério da Saúde é reforçar a proteção também em crianças e adolescentes.
É importante se vacinar não apenas para proteger a si mesmo, mas também para proteger os outros ao seu redor.
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Além do Brasil, diversos outros países vacinaram crianças e adolescentes contra a covid-19. Os Estados Unidos, por exemplo, no final de 2021, já tinham aplicado a vacina em mais de cinco milhões de crianças, sob orientação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O país também foi o primeiro do mundo a vacinar bebês a partir dos seis meses e, atualmente, a vacina contra a doença foi introduzida no calendário infantil.
Nos Estados Unidos até a data de 11/05/2023 um total de 2.205.310 crianças entre 6 meses e 5 anos de idade já receberam ao menos 1 dose de vacina para covid-19.
O Canadá, Alemanha, Irlanda e a Grécia são mais países que iniciaram a proteção de crianças contra a doença a partir da faixa etária de 6 meses de idade. Enquanto, outros países, como Espanha e Reino Unido, optam pela vacinação a partir da faixa etária de 6 meses de idade se houver alguma comorbidade (imunossupressão, doenças cardíacas, diabetes, deficiências neuro-cognitivas, etc.)
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