A aguardada adaptação cinematográfica da popular franquia de videogames “Borderlands”, intitulada “Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo”, chegou aos cinemas brasileiros recentemente. Quem gosta de ficção ciantífica ficou ansioso por esse dia.
Dirigido por Eli Roth, o filme prometia unir um elenco de peso com uma narrativa eletrizante, mas o resultado final parece ter deixado a desejar, tanto para a crítica quanto para o público.
O filme, que conta com nomes de peso como Cate Blanchett, Kevin Hart, Jamie Lee Curtis, Ariana Greenblatt e Jack Black, não conseguiu atingir as expectativas geradas em torno da adaptação.
Mesmo com um elenco talentoso na ficção, a produção falhou em capturar a essência caótica e criativa do universo dos games. Segundo especialistas, a química entre os atores não conseguiu transmitir a energia necessária para envolver a audiência.
Adriano Caporusso, crítico renomado no meio cinematográfico, expressou seu desapontamento nas redes sociais, afirmando que o filme “troca o caos e a imaginação dos jogos por um fracasso sem vida, sem graça e visualmente repulsivo, com personagens irritantes e um elenco sem um pingo de química”.
Para muitos, o principal problema reside na incapacidade do filme de ficção de capturar a vibrante e caótica atmosfera que fez dos jogos um sucesso.
Lançado no exterior em 6 de agosto, o filme de ficção “Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo” já vinha enfrentando uma onda de críticas negativas antes mesmo de sua estreia no Brasil. Críticos internacionais e usuários de plataformas especializadas têm sido unânimes em suas avaliações desfavoráveis.
No Rotten Tomatoes, por exemplo, o filme acumula apenas 3% de aprovação com base em 30 críticas. No Letterboxd, a situação não é muito diferente, com uma avalanche de avaliações negativas e notas baixas.
A crítica do jornalista do IndieWire, outro veículo de prestígio, reforça esse sentimento de decepção. Em sua resenha, ele destacou que “aquela vibração confortável de amigos que simplesmente estão juntos nunca chega – nem mesmo nas cenas menores apresentando apenas suas duas vencedoras do Oscar”, referindo-se a Blanchett e Curtis.
Você precisa saber disso hoje:
A produção de “Borderlands” enfrentou um desafio comum em adaptações de videogames: equilibrar fidelidade ao material original e a necessidade de criar uma narrativa envolvente para o cinema.
Embora o filme siga alguns passos dos jogos, como a ambientação no planeta Pandora e a jornada da personagem Lilith (interpretada por Cate Blanchett) em busca de sua filha desaparecida, o resultado final não conseguiu traduzir a energia frenética e a originalidade que definem a franquia nos consoles.
Os jogos da série de ficção “Borderlands”, lançados originalmente em 2009 pela Gearbox Software, conquistaram uma legião de fãs com sua mistura de humor ácido, ação desenfreada e um estilo visual único. A adaptação cinematográfica, no entanto, parece ter deixado de lado esses elementos, resultando em uma experiência que muitos espectadores consideraram rasa e sem inspiração.
O fracasso de “Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo” levanta questões sobre o futuro das adaptações de videogames para o cinema.
Embora existam exemplos de sucesso, como “Sonic: O Filme” e “Detective Pikachu”, que conseguiram agradar tanto críticos quanto fãs, a tarefa de transpor o dinamismo e a complexidade dos jogos para a telona continua a ser um desafio.
A recepção fria de “Borderlands” sugere que o caminho para uma adaptação bem-sucedida é mais complexo do que simplesmente recrutar um elenco estelar e seguir a trama dos jogos.
Os produtores e diretores que se aventuram nesse território precisam considerar como capturar a essência do jogo e traduzi-la de maneira que ressoe com uma audiência mais ampla, sem alienar os fãs dedicados do material original. “Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo”, apesar de suas falhas, serve como um lembrete dos desafios inerentes a esse processo e das expectativas que os fãs trazem para essas adaptações.
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