Durante todo este mês o mundo vai estar ligado à campanha anual de conscientização sobre cuidados, prevenção e tratamento da hanseníase. A campanha é conhecida como Janeiro Roxo.
A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae que provoca alterações na pele, como manchas brancas ou avermelhadas, perda da sensibilidade e fraqueza muscular.
A doença é conhecida há mais de quatro mil anos na Índia, China, Japão e Egito. Muitos acreditam que ela seja transmitida pela inalação de gotículas contendo a bactéria, eliminadas por pessoas doentes.
Como toda doença, a hanseníase possui sintomas que devem ser observados como:
O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo entre os países que registram casos novos. Em razão de sua elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país, sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória.
O Brasil determina através da Lei nº 9.010, que o termo “lepra” e seus derivados não podem mais ser utilizados na linguagem empregada nos documentos oficiais da Administração centralizada e descentralizada da União e dos estados.
Segundo o governo, esses passos foram importantes para ampliar a compreensão da história da hanseníase enquanto uma trajetória que não é do bacilo, mas de pessoas e famílias acometidas pela doença.
Segundo informações do Ministério da Saúde, a transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. A forma de eliminação do bacilo pelo doente são as vias aéreas superiores (por meio do espirro, tosse ou fala), e não pelos objetos utilizados pelo paciente.
A pessoa só vai transmitir a doença em casos em que tenha um contato próximo e prolongado. Os doentes com poucos bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes fontes de transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar.
É importante saber que a hanseníase não é transmitida pelo abraço, compartilhamentos de pratos, talheres, roupas de cama e outros objetos.
As pessoas com muitos bacilos – multibacilares (MB) – constituem o grupo contagiante, mantendo-se como fonte de infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado.
Os sintomas só aparecem após um período que dura em média de dois a sete anos; porém, há referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos.
O médico fará o diagnóstico após a realização de exame físico geral dermatológico e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
Os casos com suspeita de comprometimento neural, sem lesão cutânea (suspeita de hanseníase neural primária), e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente, deverão ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade para confirmação diagnóstica.
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O tratamento da hanseníase geralmente envolve o uso de antibióticos e pode demorar de 6 meses a 2 anos. É importante consultar o dermatologista para confirmar o diagnóstico.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento da Hanseníase. O tratamento medicamentoso é realizado com a associação de três antimicrobianos – rifampicina, dapsona e clofazimina – a qual denominamos de Poliquimioterapia Única (PQT-U). A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença.
No entanto, os medicamentos só devem ser usados por recomendação médica e após exames que comprovem que a pessoa esteja realmente com a doença.
A hanseníase tem cura. Para isso, quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rápido e fácil será o tratamento e a solução da doença.
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