Assim como diversos outros países europeus, a Holanda está enfrentando uma grande escassez de mão de obra. Conforme relatório EURES da Autoridade Europeia de Trabalho, são 195 profissões que necessitam de mais trabalhadores no país.
A escassez de mão de obra identificada, não se concentra em apenas alguns setores, mas, na verdade, estão espalhadas por todo país. Entre os setores mais atingidos estão: hospitalidade, construção, saúde, TI, transporte e engenharia.
Dessa forma, trabalhadores estrangeiros (inclusive brasileiros), que pensam em trabalhar na Holanda, podem se beneficiar dessa situação. Isso implica que pertencer a uma das ocupações que faltam trabalhadores, aumentam as suas chances de conseguir o visto de trabalho.
Segundo o relatório da Autoridade Europeia de Trabalho, algumas das profissões que estão sofrendo com a maior escassez de trabalhadores em diversas regiões do país, são:
Segundo dados, a falta de mão de obra no país é tão preocupante, que a Holanda figura entre os seis países da União Europeia (UE) com o maior número de profissões diferentes com escassez de mão de obra.
Juntos, os Países Baixos, a Noruega, a Bélgica, a Roménia, a Eslovénia e a França foram responsáveis por mais de metade (53 por cento) de todas as ocupações com escassez de pessoal identificadas.
Autoridade Europeia do Trabalho
Já com relação às profissões em que sobram trabalhadores, ou seja, ocupações excedentes, o país registrou apenas uma ocupação, a de tosadores de animais de estimação, mostrando como o país vem sofrendo com a falta de profissionais, haja visto que ter apenas uma profissão excedente é realmente muito pouco.
Conforme os dados do EURES, a construção civil é uma das áreas com maior escassez de trabalhadores nos países da União Europeia, tendência que também impacta a Holanda, que não possuí trabalhadores suficientes na área.
Para os próximos anos, mais especificamente entre 2025 e 2025, a Holanda necessitará de mais de 10 mil trabalhadores da construção civil, ou seja, o país recorrerá a trabalhadores estrangeiros, já que não possuem trabalhadores internos para ocupar essa área.
Este é o mesmo nível de trabalhadores estrangeiros de 2018 e 2019. Devido ao fato de que a pandemia da COVID-19 terminou (restrições de viagem) e as agências de emprego indicam que a oferta de trabalhadores estrangeiros está se recuperando fortemente, o fluxo necessário de 10.000 trabalhadores estrangeiros parece bem realizável.
Vera Uunk, Instituto Econômico da Construção
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