A Livraria Saraiva está no imaginário de muita gente que já frequentou suas lojas ou leu suas publicações. Mas a tão querida marca pediu falência, na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na quarta-feira (04). A rede de lojas já estava em recuperação judicial (RJ) desde 2018.
A Saraiva foi uma rede brasileira de livrarias, fundada em 13 de dezembro de 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, imigrante português de Trás-os-Montes, no centro da cidade de São Paulo. A empresa em 2008, adquiriu a Livraria Siciliano e passou a ter 20% do mercado livreiro do Brasil.
Chegou a ter mais de cem lojas abertas no país. No início de 2018, ainda havia 85 unidades em 17 estados.
A dívida da Saraiva começou quando houve a decisão das lojas venderem também produtos eletrônicos. A péssima ideia fez com que seus sócios não conseguissem pagar as contas. O que levou ao pedido de recuperação judicial. A empresa possui uma dívida de R$ 675 milhões a mais de mil credores.
Com o agravamento da situação, veio a decisão de fechar cerca de 30 lojas. As únicas unidades ainda abertas estavam em São Paulo e uma em Campo Grande.
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Para quem não sabe o que é autofalência. O evento acontece quando a própria empresa pede a decretação da sua falência à Justiça. Também os acionistas da empresa podem pedir a falência ou também os credores (o que é mais comum).
Com o setor de livros em crise, em 23 de novembro de 2018, a Saraiva entrou com um pedido de recuperação judicial no dia 23 de novembro, com uma dívida de R$ 674 milhões.
A empresa já tinha fechado 19 lojas pelo Brasil no mês de outubro, restando 85 lojas físicas. O pedido de recuperação foi aberto pela Saraiva e Siciliano S/A e a Saraiva Livreiros S/A perante a 2.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível de São Paulo.
O pedido foi concedido em 26 de novembro de 2018, e o Plano de Recuperação Judicial foi aprovado por maioria dos credores na Assembleia-Geral ocorrida em 29 de agosto de 2019, o qual prevê a reorganização da estrutura da empresa, com adoção de processos gerenciais, bem como a reestruturação do passivo de acordo com cada classe.
Porém, a dívida não foi quitada, o que levou a decisão de encerrar todas as suas operações físicas em 25 de setembro deste ano, demitindo funcionários e fechando as últimas lojas, mantendo apenas as vendas eletrônicas.
Caberá à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Estado de São Paulo formalizar o pedido.
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