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Faz mal à saúde: 8 lugares para deixar o celular bem longe

Smartphones são indispensáveis na vida moderna, desempenhando papéis essenciais na comunicação, entretenimento e até mesmo na locomoção. Seja para verificar as horas, jogar ou chamar um transporte, o celular está sempre por perto.

No entanto, poucos usuários se preocupam com os riscos de armazenar o dispositivo em lugares inadequados, tanto para a saúde quanto para o próprio aparelho. Veja, a seguir, oito locais em que você nunca deveria guardar seu celular, segundo especialistas.

8 locais para deixar o celular bem longe

Celular / Imagem freepik

1. Deixar o celular no bolso

Guardar o celular no bolso pode parecer prático, mas essa conveniência traz riscos. Além de aumentar a exposição à radiação eletromagnética, o hábito pode gerar dores nas pernas e nádegas.

Estudos apontam que, quando armazenado no bolso, a radiação emitida pelo aparelho é até sete vezes maior do que quando está em uma bolsa. Isso aumenta as chances de problemas de saúde a longo prazo, incluindo infertilidade masculina, já que as radiações podem afetar a quantidade e a qualidade do sêmen.

Além disso, o bolso é um local vulnerável para furtos, especialmente em áreas movimentadas. O dispositivo também pode ser danificado devido à pressão constante, resultando em telas rachadas ou falhas no desempenho da bateria.

Outro problema é a possibilidade de ativar a tela acidentalmente, o que pode gerar ligações indesejadas ou abrir aplicativos sem intenção.

2. No sutiã

Algumas mulheres têm o hábito de guardar o celular no sutiã ou no top durante exercícios físicos ou quando não têm outro lugar para deixá-lo.

No entanto, essa prática pode aumentar os riscos de câncer de mama, devido à exposição prolongada às radiações eletromagnéticas. Pesquisas sugerem que a proximidade do aparelho com o tecido mamário pode ser prejudicial, especialmente em mulheres jovens.

Além disso, o contato direto com a pele pode causar irritações devido à presença de bactérias. Essas bactérias, que naturalmente se acumulam na pele e no próprio dispositivo, podem levar a infecções ou reações alérgicas. Portanto, é recomendável evitar armazenar o celular em locais tão próximos ao corpo por longos períodos.

Você precisa saber disso:

3. Cuidado também com o celular no rosto

Embora segurar o celular junto ao rosto durante uma ligação seja comum, mantê-lo nessa posição por muito tempo pode gerar problemas.

A radiação emitida pelo aparelho aumenta quanto mais tempo ele estiver próximo à pele, podendo causar desconforto, aquecimento e, em casos extremos, prejudicar a saúde. Além disso, as bactérias acumuladas na superfície do dispositivo podem se transferir para a pele, contribuindo para o surgimento de acne ou irritações faciais.

Especialistas recomendam o uso de fones de ouvido ou dispositivos de viva-voz para evitar esse contato direto, especialmente em chamadas longas. Dessa forma, reduz-se tanto a exposição às radiações quanto o risco de transmissão de germes.

4. Na cama

Deixar o celular carregando na cama ou debaixo do travesseiro é uma prática comum, mas extremamente perigosa. O aparelho pode superaquecer, principalmente durante o carregamento, aumentando o risco de incêndio.

Além disso, a exposição prolongada à luz emitida pela tela do celular prejudica a produção de melatonina, o hormônio responsável pelo sono, resultando em noites mal dormidas e dificuldades para adormecer.

Outro risco associado ao uso do celular na cama é o excesso de radiação eletromagnética. Durante o carregamento, a emissão de radiação aumenta, podendo causar dores de cabeça e afetar a saúde mental do usuário. Para evitar esses problemas, recomenda-se carregar o aparelho em superfícies seguras, longe da cama.

5. No porta-luvas do carro

Apesar de ser um local aparentemente seguro, o porta-luvas do carro pode expor o celular a temperaturas extremas.

Em dias de calor intenso, o interior do veículo pode atingir temperaturas superiores a 50°C, o que pode causar superaquecimento do aparelho. Isso pode danificar a bateria e até mesmo levar à explosão do dispositivo em casos extremos.

Em temperaturas frias, o celular também pode ser prejudicado. O frio extremo pode afetar o funcionamento da tela e reduzir a vida útil da bateria. Para evitar esses problemas, é recomendável nunca deixar o aparelho no porta-luvas, principalmente em condições climáticas adversas.

6. Celular no banheiro

Usar o celular no banheiro, principalmente enquanto se utiliza o vaso sanitário, é uma prática comum, mas perigosa. Bactérias e vírus presentes no ambiente, especialmente após a descarga, podem contaminar o aparelho, que será manuseado posteriormente em outras atividades.

Essa contaminação pode resultar em infecções ou problemas de saúde, principalmente quando o usuário não realiza uma limpeza adequada do dispositivo.

Para minimizar os riscos, o ideal é evitar levar o celular para o banheiro ou higienizá-lo regularmente com álcool isopropílico e um pano de microfibra, removendo as impurezas acumuladas.

7. Atenção na praia

Manter o celular na canga ou diretamente exposto ao sol durante um dia de praia pode ser extremamente prejudicial para o aparelho. O calor excessivo pode causar superaquecimento, o que afeta o desempenho do dispositivo e pode até danificar permanentemente a bateria.

Além disso, a areia e a umidade podem entrar nas partes internas do celular, causando corrosão ou falhas nos componentes eletrônicos.

Uma dica importante é manter o celular em uma bolsa térmica ou em locais protegidos do sol direto, garantindo que o aparelho se mantenha em boas condições.

8. No carrinho de bebê

Muitos pais costumam guardar o celular no carrinho de bebê enquanto passeiam com seus filhos. No entanto, essa prática pode expor as crianças a radiações eletromagnéticas, o que pode ser prejudicial ao seu desenvolvimento.

Pesquisas indicam que a exposição frequente a essas radiações pode estar relacionada ao surgimento de problemas cognitivos e de atenção em crianças.

Portanto, é importante evitar deixar o celular perto dos pequenos por longos períodos. Para garantir a segurança deles, o ideal é manter o dispositivo a uma distância segura.

Rodrigo Peronti

Jornalista, especializado em Semiótica. Já atuou em grandes veículos de comunicação do país.

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