A inteligência artificial tá em todo lugar, né? Desde novembro de 2022, com o lançamento do ChatGPT, a IA virou uma sensação e já soma mais de 100 milhões de usuários em apenas dois meses. Um dos temas mais perguntados e que dão medo se relaciona com o trabalho.
Mas o avanço da IA traz junto uma pergunta que assombra muita gente: “Será que eu posso perder meu emprego pra uma máquina?”. Para responder isso, neurocientistas e especialistas olham para o passado – e têm alguns pontos interessantes a compartilhar.
Não é a primeira vez que a tecnologia revoluciona o mercado de trabalho. Se a gente voltar na história, vai encontrar a Revolução Industrial lá no século 19, quando a invenção do motor a vapor e outras máquinas transformou completamente o trabalho.
A ideia era aumentar a capacidade física dos trabalhadores. E, sim, o impacto foi imenso: quem vivia da agricultura viu a demanda por mão de obra diminuir, e muita gente migrou para as cidades pra trabalhar nas fábricas.
Só pra você ter uma ideia, em 1862, 90% dos americanos trabalhavam no campo. Em 1900, esse número já tinha caído pra 40% e, hoje, é só 1%.
Mas isso não significa que a maioria ficou desempregada. Novas funções surgiram e as pessoas se adaptaram – levaram tempo, mas se adaptaram. A tecnologia sempre tira umas profissões de cena, mas coloca outras no lugar.
Enquanto a Revolução Industrial aumentou nossa força física, a revolução da IA tá mexendo com o nosso poder de processamento mental. Desde que os computadores surgiram, lá na metade do século 20, a gente vê o trabalho ficando cada vez mais “pensado”.
Quando a internet chegou nos anos 90, o ritmo acelerou. Hoje, as máquinas não só fazem cálculos mais rápido, mas já conseguem gerar ideias, escrever textos e até programar. Isso deixa muita gente de cabelo em pé.
E não é para menos: modelos de IA, como os famosos LLMs (modelos de linguagem, tipo o ChatGPT), estão aí pra transformar, sim, o trabalho intelectual. Desde o direito até a medicina, passando pelo jornalismo e até pela ciência, esses modelos já são usados pra agilizar tarefas e facilitar o trabalho do dia a dia. Mas, será que isso quer dizer que eles vão roubar o lugar dos humanos?
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Segundo os neurocientistas e especialistas, o que a IA traz é uma transformação do trabalho, não uma substituição completa. Sim, algumas tarefas mais repetitivas ou menos criativas vão ser automatizadas.
Isso já tá acontecendo. Mas, ao invés de “roubar” empregos, o efeito mais provável é que a IA libere as pessoas pra focarem em atividades mais criativas e estratégicas.
Afinal, fazer uma máquina processar dados é uma coisa; entender emoções, resolver problemas complexos e pensar fora da caixa é outra história.
Durante a Revolução Industrial, por exemplo, os ferreiros que trabalhavam com cavalos diminuíram drasticamente, enquanto mecânicos de automóveis surgiram aos montes.
A gente não deixou de usar transporte, só trocamos o cavalo pelo carro. A IA deve fazer algo parecido: ela muda o “como” fazemos, não necessariamente o “que” fazemos.
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Então, a pergunta “vou perder meu emprego pra IA?” tem uma resposta mais complexa do que um simples “sim” ou “não”.
O mais importante é pensar em quais aspectos do seu trabalho a IA realmente pode ajudar – ou substituir. Hoje, a IA se destaca em tarefas que envolvem grandes volumes de dados e padrões repetitivos. Se o seu trabalho depende muito disso, então talvez seja hora de aprender a usar a IA como uma ferramenta.
Mas calma! Profissões que envolvem interação humana, criatividade e solução de problemas complexos ainda são bem difíceis para IA. Até agora, a gente não viu nenhuma máquina capaz de substituir o toque humano, especialmente em áreas como a saúde, educação e consultoria.
Sim, a IA pode fazer diagnósticos rápidos e ajudar a processar informações, mas ela ainda não “sente” e nem consegue ler nuances como um ser humano.
Se você tá preocupado com o futuro, aqui vai uma boa notícia: muita gente tá ganhando bem trabalhando com IA. Em vez de ser “substituído”, você pode usar a IA a seu favor, seja pra se especializar ou até pra criar novas funções na sua área.
Afinal, quem sabe mexer na tecnologia e tem habilidades analíticas e de comunicação tá cada vez mais valorizado no mercado.
Além disso, já tem cursos de inteligência artificial e habilidades digitais bombando em várias plataformas online. Muita gente que nunca tinha visto programação tá fazendo transição de carreira com cursos acessíveis e de curta duração. Quer um exemplo? Em plataformas como edX, Coursera e Udacity, há opções que vão de graça até as que custam bem menos do que uma faculdade, e já oferecem certificados pra enriquecer o currículo.
Por mais que a IA pareça assustadora, o segredo é adaptação. Quem souber tirar proveito das novas tecnologias vai se destacar e ter mais chances de crescer.
Em vez de fugir da IA, vale a pena aprender como usá-la a seu favor. Profissionais que sabem integrar o toque humano com a eficiência das máquinas provavelmente vão se tornar indispensáveis.
Então, se você tá de olho na sua carreira, aproveita essa onda e se joga no aprendizado. A IA pode sim mudar o jeito que trabalhamos, mas quem acompanha as mudanças tem tudo para encontrar oportunidades ainda melhores.
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